tag:blogger.com,1999:blog-63724208536136742352024-02-20T01:56:31.486-08:00HISTÓRIA DA MODERNIDADEBlog feito para auxiliar na aprendizagem dos alunos do 2º ano e EJA do Maneco.Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comBlogger35125tag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-77534824399504247232012-07-14T15:22:00.000-07:002012-07-14T15:23:32.577-07:00Formatura EJA 2012Aos alunos que concluíram a EJA, 1º semestre 2012, no Maneco nossos cumprimentos e desejos de felicidades e continuação nos estudos. As fotos em breve estarão postadas.abraços prof. Maria HelenaProf.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-31777842560731380002012-07-14T15:03:00.000-07:002012-07-14T15:09:14.105-07:00Boas FériasBoas Ferias Para todos
Terminou o 1º semestre, até aqui tudo tranquilo. Bom descanso.
bjs da prof. Maria HelenaProf.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-25047228121771815782012-03-29T12:02:00.000-07:002012-03-29T12:02:54.073-07:00Gabarito das questões 68. b 2. 69. c 70. d 71. c 72. b 73. a 74. a 75. b 76. c 77. a 78. d 79. b 80. c 81. d 82. b 83. d 84. d 85. d 86. b 87. d 88. d 89. b 90. b 91. c 92. a 93. d 94. c 95. c 96. a 97. e 98. c 99. 2 4 1 3 100. e 101 c 102. 2 1 3 103.c 104. d 105. d 106. d 107. d 108. b 109. c 110. d 111. a 112. e 113. e 114. e 114. c 115. b 116. b 117. d 118. e 119.a 120. d 121. c 123. b 124. b 125. e 126. c 127. c 128. d 129. d 130. a 131. e 132. d 133.d 134. b 135. c 136. b 137. b 138. c 139. e 140. b 141. c 142. e 143. b 144.e 145. e 146. d 147. e 148. b 149. d 150. a 151. d 152. c 153. c. Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-1881626268523952622012-01-01T03:23:00.000-08:002012-01-01T03:23:30.923-08:00Feliz 2012<div style="color: red; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Jesus, o bom pastor</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><br />
<span style="font-size: large;">{...}Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas.</span><br />
<span style="font-size: large;"> Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste abrisco a mim me convèm conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor. </span><br />
<span style="font-size: large;">Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim;{...}.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">João 10.9-18 </span>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-88053915399269909242011-06-07T12:58:00.000-07:002011-06-07T13:03:37.151-07:00Cultura no Brasil das minas<div style="text-align: center;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSu9nbo6Ox4a9BE8LAHCHhdiPb9bSKloqlyqdZwkTreuZhoxifUrNWP7TsvZp8rp_qK7bqdPiggMQR8DpK4cpSW8Y32VtMnw4iMFQH7YSbMEDL5QqzsNivI7GEd8sme8punONlgnTXzaxi/s1600/Flickr-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSu9nbo6Ox4a9BE8LAHCHhdiPb9bSKloqlyqdZwkTreuZhoxifUrNWP7TsvZp8rp_qK7bqdPiggMQR8DpK4cpSW8Y32VtMnw4iMFQH7YSbMEDL5QqzsNivI7GEd8sme8punONlgnTXzaxi/s320/Flickr-1.jpg" t8="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os Doze Profetas de Aleijadinho, em frente ao templo do Bom Jesus em Congonhas (MG). Fonte: daninha.expressora.com</td></tr>
</tbody></table> A elite mineira passou a ser educada na Europa, e jovens trouxeram para a colônia influências de correntes intelectuais estrangeiras, criando, no novo ambiente urbano, uma forte explosão cultural. Seu resultado foi o Barroco, um movimento artístico cujas produções locais traziam características próprias, além das presentes nos modelos europeus.</div><div style="text-align: center;">O termo barroco faz referência tanto um estilo artístico, musical ou literário quanto um período entre o fim do século XVI e o início do século XVII. Surgido na Europa, opunha-se à estética clássica do Renascimento. Quando chegou ao Brasil, entretanto, o barroco ganhou características particulares.</div><div style="text-align: center;">Foi em Minas Gerais que a construção das igrejas e sua decoração (pinturas e esculturas) incentivaram o surgimento de um grupo numeroso de artistas cuja obra ficou conhecida como barroco mineiro, para caracterizar as diferenças em relação ao barroco litorâneo, dos séculos anteriores, e que era a transposição do estilo europeu para a colônia. Em Minas, houve diferenças substanciais. Em vez de usar o mármore, usaram-se matérias-primas da região: a pedra-sabão e o cedro. O fato de muitos pintores serem mulatos possibilitou o surgimento de imagens nos tetos e nas paredes das igrejas em que Maria e os ajos são representados como mulatos. </div><div style="text-align: center;"> </div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">Arte e religião</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A arte barroca é uma forma de expressão densa, rebuscada, detalhada, fortemente impactante já à primeira vista. De forte teor católico, essa arte seria também uma maneira de a sociedade que a produzia mostrar publicamente suas desigualdades, exibí-las como aspectos naturalizados, não necessariamente como atributos negativos. Ao contemplar uma expressão artística barroca, o membro dessa sociedade aprenderia a respeitar esse modo de vida.</div><div style="text-align: center;">A própria prática pública da fé católica nas Minas Gerais do século XVIII é prova disso: nas missas e cerimonias realizadas dentro das igrejas, as pessoas agrupavam-se de acordo com sua posição social, estando os lugares mais próximos do altar reservados aos estratos mais altos. Quando as cerimonias ou festas religiosas ocorriam nas ruas, as mesmas hierarquia eram mantidas, com os lugares da audiência e do próprio desfile ordenados segundo as posições sociais. Havia igrejas- e isso em todo o Brasil- reservadas aos escravos e seus descendentes, menos suntuosas, e igrejas frequentadas pelos estratos mais ricos da população, luxuosamente decoradas e ornamentadas com ouro.</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">O texto <em>Arte e</em> <em>religião</em> foi extraído do livro de Ensino Médio <em>Conexôes com a História</em> de Alexandre Alves e Letícia F. de Oliveira, São Paulo: ed. Moderna, 2010, pg.84. </span><br />
<br />
Na região mineira, as Irmandades desempenharam papel de relevo na vida social e cultural. Sua atuação deu-se ao fato de a Coroa ter proibido o estabelecimento de ordens religiosas na região. Temia-se que fosse feito contrabando. A vida religiosa dependia muito das Irmandades, sociedades formadas por leigos que atuavam nos assuntos que diziam respeito à religião, além de fornecerem ajuda aos seus membros, providenciando assistência para as viúvas, funerais, construção de igrejas.<br />
Elas necessitavam de licença real para funcionar e eram controladas pelo governo. Já existiam desde os séculos anteriores, mas foi em Minas Gerais que mais se destacaram. Apresentaram, nessa região, um caráter étnico bem definido: havia as Irmandades dos brancos (Santíssimo Carmo e São Francisco) e as de negros e mulatos (Mercês, Rosário, Amparo, Purificação e Remédios).<br />
Junto a propagação dessas Irmandades, multiplicaram-se a construção de igrejas nas cidades mineiras, pois, cada uma queria ter sua própria construção,e ao lado da qual se instalava o cemitério.<br />
<br />
<br />
Um dos principais artistas do Barroco mineiro foi <span style="color: red;">António Francisco de Lisboa</span>, conhecido como <span style="color: red;">Aleijadinho.</span> Com o auxílio de seus aprendizes, ele executou belíssimas obras de arte, como as esculturas em pedra-sabão. </div><div style="text-align: center;">António Francisco de Lisboa era filho bastardo de um arquiteto português, Manuel Francisco Lisboa com a escrava de nome Isabel, que teria nascido na África (embora não tenha documentação comprovando). Era portanto um mestiço. A data oficial de seu nascimento é 29 de Agosto de 1730 e falecido em 1814. Seus mestres foram seu pai e o tio António Francisco Pombal. Alguns dizem que foi aluno da escola do desenhista João Gomes Batista e à do entalhador José Coelho de Noronha, portugueses com "oficinas" em Vila Rica. Inspirou-se nos livros da biblioteca do poeta Cláudio Mauel da Costa e "gravuras biblicas góticas e bizantinas" da Bíblia Pauperum. Foi a partir de 1777 que passa a ser acometido da misteriosa doença. Aleijadinho foi vitima de uma doença que lhe consumia os dedos dos pés e das mãos. Foi escultor, entalhador e arquiteto. Seu primeiro projeto foi a igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Vila Rica..<br />
O escritor <span style="color: red;">Eduardo Bueno</span> no livro <em>Brasil: Uma História</em>, cita Traços biográficos relativos ao finado António Francisco de Lisboa escrito em 1858, 44 anos depois da morte do artista. Alejadinho além de grande talento era também "grandemente dado aos vinhos, às mulheres e aos foguedos". Seu biógrafo sugere que a enfermidade surgiu dos "excessos venéreos".Em fins de 1777, o escultor já perdera os dedos dos pés, "do que resultou não poder andar senão de joelhos", e os dedos das mãos se atrofiaram de tal forma que o artista teria decidido "cortá-los, servindo-se do formão com que trabalhava". Não foi só: Alejadinho "perdeu quase todos os dentes e a boca entortou-se como sucede ao estuporado; o queixo e o lábio inferior abateram-se e o olhar do infeliz adquiriu a expressão sinistra de ferocidade (...) que o deixou de um aspecto asqueroso e medonho".<br />
Ainda coloca Bueno "Aleijadinho passou a evitar o contato público: ia para o trabalho de madrugada e só voltava para casa com a noite alta. "Ia sempre a cavalo, embuçado em ampla capa, chapéu desabafado, fugindo a encontros e saudações", escreveu o poeta Manuel Bandeira. "No próprio sítio da obra, ficava a coberta de uma espécie de tenda, e não gostava de mirones".<br />
Aleijadinho levou 10 anos na obra os Passos da Paixão (66 estátuas de cedro representando a paixão de Cristo) e os 12 profetas, todas em pedra-sabão. . Essa obras-primas do barroca teriam sido esculpidas com os formôes atados às mãos sem dedos do artistas, com a ajuda de seus auxiliares e de seus três escravos .<br />
<br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Cláudio Manuel da Costa</span><br />
<br />
O poeta Cláudio Manuel da Costa foi um dos que mais sofreram com as relações entre política, hierarquia social, cultura e religião nas minas. Natural de Mariana, nascido em 1729 em uma família de proprietários, estudou no colégio dos jesuítas, no Rio, e leis em Coimbra, e em 1754 retornou ao Brasil para seguir a carreira de magistrado. Advogado, minerador e fazendeiro de gado bovino e suino, senhor de muitos escravos, logo se tornou um dos homens mais ricos de Minas. Membro da Ordem de Cristo, rico, influente, solteiro, dono de uma bela mansão, era figura respeitada e popular, que costumava reunir amigos e intelectuais em movimentados saraus.<br />
Consciente de que seu sucesso na carreira e sua posição social dependeriam de sua relação com o poder político , sempre tratou de colocar seus talentos literários a serviço de governantes e poderosos, o que não o impediu de produzir uma literatura de altíssimo nível, em que estão contidos seus sofrimentos individuais, suas inquietações em relação ao seu tempo, e sua visão de mundo. É autor de <em>Minúsculo métrico</em> (1751), <em>Epicédio </em>(1753), <em>Vila Rica</em> (1839) e <em>Obras poéticas</em> (1768).<br />
<br />
"Já me enfado de ouvir este alarido,<br />
Como que se engana o mundo em seu cuidado;<br />
Quero ver entre as peles, e o cajado,<br />
Se melhora a fortuna de partido.<br />
<br />
Aquele adore as roupas de alto preço,<br />
Um siga a ostentação, outro a vaidade;<br />
Todos se enganam com igual excesso.<br />
<br />
Eu não chamo a isto já felicidade:<br />
Ao campo me recolho, e reconheço,<br />
Que não há maior bem, que a soledade." <br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Tomás Antônio Gonzaga</span><br />
<br />
Foi discípulo de Cláudio Manuel da Costa e ambos constituíam o centro de um grupo que reunia pessoas importantes de Vila Rica, incluindo padres, políticos, intelectuais e membros de sociedades secretas e irmandades leigas.<br />
Escreveu <span style="color: red;">Marília de Dirceu</span>, durante sua prisão no Rio, em 1789.<span style="color: red;"> Marília de Dirceu</span> é um dos mais belos poemas de amor da língua portuguesa. Foi dedicada à jovem Maria Doroteia de Seixas Brandão, de 16 anos, por quem o poeta, de 43 anos, apaixonou-se e com quem iria casar se não tivesse sido preso. Enviado para dez anos de degredo na África, em 1792, Tomás Antônio Gonzaga nunca mais veria sua amada. Mas parece não ter sofrido muito com a ausência dela: casou-se com Juliana de Souza Mascarenhas., muito rica e de poucas letras, pertencente a família de Moçambique, que fez fortuna com o tráfico de escravos, ao qual o próprio poeta passou a fazer parte, aumentando sua riqueza. Viveu em Moçambique até sua morte em 1810.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-11006852087009390312011-05-21T18:48:00.000-07:002011-05-23T14:45:53.868-07:00O Contratador de diamantes e Chica da Silva<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div> <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1g92dF8VeZO2xoEGqKECS-SAntxcwyzs_iCqYagWJ5IwIsJgZ071Dub0ui4xXhvQz5XA2G84Y-T4H-i9cmgr-TzqXBS-CG3nFD4BJtHgikmglXptZp7_gGu5-elOR3tkMNcgbE1yco8pB/s1600/imagesCAWL1NT8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1g92dF8VeZO2xoEGqKECS-SAntxcwyzs_iCqYagWJ5IwIsJgZ071Dub0ui4xXhvQz5XA2G84Y-T4H-i9cmgr-TzqXBS-CG3nFD4BJtHgikmglXptZp7_gGu5-elOR3tkMNcgbE1yco8pB/s400/imagesCAWL1NT8.jpg" width="333" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A ex. escrava Chica da Silva sendo conduzida por suas escravas.Fonte:Cristinavela.blogspot.com</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: center;">Entre as personagens históricas do Brasil colonial, uma que se tornou famosa é Chica da Silva. Chica era escrava e tinha entre 18 e22 anos quando o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira a comprou de seu antigo dono e a libertou.</div><div style="text-align: center;">João Fernandes e Chica da Silva viveram em concubinato por 16 anos e tiveram 13 filhos.</div><div style="text-align: center;">A única maneira de mulheres negras ou mulatas conseguirem ascender socialmente era através do concubinato. Como no Distrito Diamantino havia poucas mulheres brancas em relação ao número de homens, e os casamentos inter-raciais eram proibidos, a possibilidade de concubinato era grande.</div><div style="text-align: center;">Chica da Silva era proprietária de um grande sobrado, tinha roupas finas, joias e numerosos escravos. Adquiriu importância social na fechada sociedade de Diamantina graças ao seu relacionamento estável com o homem mais poderoso do Distrito Diamantino.</div><div style="text-align: center;">A personagem entrou para o imaginário nacional por meio de um filme dirigido por Cacá Diegues em 1976, Xica da Silva, estrelado por Zezé Motta. Entre 1996 e 1997 foi levada ao ar a novela Xica da Silva. Produzida pela extinta TV Manchete, o papel principal foi protagonizado por Tais Araújo. Tanto o filme como a novela retrataram Chica como uma mulher sensual, de imenso apetite sexual e perversidade equivalente.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7b3nNZt1-E2kw5Nhj6qo1XKCAT3B91oMY6qVDGCPXS_vzitioWvKxnhZWorkh1nTDKPOzJSY3bwQF0e-bY9uO0oB-UVcZR9fDCeSLDwHjN3le00dCWgnFUc9uF9VuZspVBMlqSphQLNb-/s1600/imagesCA8EZGSB.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7b3nNZt1-E2kw5Nhj6qo1XKCAT3B91oMY6qVDGCPXS_vzitioWvKxnhZWorkh1nTDKPOzJSY3bwQF0e-bY9uO0oB-UVcZR9fDCeSLDwHjN3le00dCWgnFUc9uF9VuZspVBMlqSphQLNb-/s1600/imagesCA8EZGSB.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">lagem da frente da casa onde viveu Xica da Silva.Fonte:viagemesabor.com.br</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">Desconstruindo o mito</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Com base em inúmeras pesquisas, a historiadora Júnia Furtado desconstruiu essa imagem. No livro Chica da Silva e o contratador de diamantes: o outro lado do mito (São Paulo: Cia. das Letras,2003), a historiadora afirma que Chica não foi muito diferente de outras negras libertas de sua época. Não era uma devoradora de homens, tampouco uma mulher perversa. Também não foi uma heroína da causa negra, como defendem alguns. Chica da Silva teve muitos escravos e não alforriou nenhum.</div><div style="text-align: center;">A alforria e o concubinato com o contratador de diamantes foram formas de Chica da Silva incorporar valores da elite branca e possibilitar sua inserção, assim como a de seus descendentes na sociedade mineradora.</div><div style="text-align: center;">O casal Chica da Silva e João Fernandes deu educação formal a todos os filhos. Após o retorno de João Fernandes a Portugal, Chica da Silva manteve seus bens e a sua posição social até morrer, em 1796.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">Um fato incomum</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIm-b3X_OryS-xld5ZBbbkKoGTItRHoVRnD-t5Xey-C7Ma3a9hUnzbFzOLhsyQsudMBpicaZgazuWXhWR1YI2xo1CSZF9E1zQf6yQgph3WefmVXdiODE7GTKx5x-uMR2HCq_Oa038rUlv/s1600/imagesCAB2HN3K.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIm-b3X_OryS-xld5ZBbbkKoGTItRHoVRnD-t5Xey-C7Ma3a9hUnzbFzOLhsyQsudMBpicaZgazuWXhWR1YI2xo1CSZF9E1zQf6yQgph3WefmVXdiODE7GTKx5x-uMR2HCq_Oa038rUlv/s1600/imagesCAB2HN3K.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: redemanchet.net</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="text-align: center;">A história de Chica da Silva e João Fernandes de Oliveira ilustra o desenvolvimento do arraial do Tijuco, no coração do Distrito Diamantino. Para lá, onde em 1729 foram encontrados diamantes, logo foram enviados os contratadores. Eles organizariam a exploração das pedras para o governo de Lisboa, para onde enviariam o quinhão reservado à Metrópole.</div><div style="text-align: center;">Um dos contratadores foi o pai de João Fernandes, que, ao chegar de Portugal, encontrou uma arraial habitado principalmente por mulheres negras. Portanto, eram comuns as relações entre brancos e negras. João Fernandes veio ao Brasil substituir o pai. Conheceu Chica, comprou-a e deu-lhe alforria, um fato incomum entre os proprietários mineiros.<br />
<br />
Até aqui, texto extraído do livro de Ensino Médio <em>História Ser</em> <em>Protagonista</em>, organizado por Fausto Henrique Nogueira e Marcos Alexandre Capellari, edições SM, São Paulo,2010.<br />
<br />
<br />
Um pouco mais de Chica da Silva<br />
<br />
Seu nome era Francisca, sendo filha de Maria da Costa (negra) e do português Antônio Caetano de Sá. Era escrava de Mauel Pires Sardinha, com quem teve um filho, o Simão, libertado pelo pai logo após o batismo. Em 1753, foi comprada e alforriada por João Fernandes de Oliveira. Passou a ser chamada de Francisca da Silva de Oliveira. Viveu com o português entre 1753 e 1770. Teve com ele 13 filhos, todos reconhecidos por João Fernandes. Noentanto nunca casou com Chica da Silva, nome pelo qual ficou conhecida.<br />
Chica da Silva adotou os costumes dos grupos de elite de Minas Gerais. Aprendeu a ler e a escrever, foi proprietária de muitos escravos e de uma casa com capela.<br />
João Oliveira voltou a Portugal em 1770, mas manteve contato e deu apoio a todos os filhos, concendendo dotes às filhas que casaram com pessoas da elite. Chica morreu em 1796, recebendo cortejo fúnebre de elite.<br />
Durante sua vida Chica comportou-se não como uma ex-escrava comum da época. Após sua alforria, conseguiu prestigio social na sociedade mineira. </div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-4718345925686477662011-05-17T15:26:00.000-07:002011-06-18T13:32:49.479-07:00Ouro no Brasil<div style="text-align: center;"><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_tiOviyh66rPHHNj_IQ3oXt8cRloa2wMXywuUsyyB8fmV2yGAWiFzKj99M1QmsZK2F1IY8D6DQrL7nXSU0ILfPtNHx5cD1q638j84YCwZ8lq3oIL9Dc49DYf5L99D3MdZEHs1V2SYr45n/s1600/ouro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_tiOviyh66rPHHNj_IQ3oXt8cRloa2wMXywuUsyyB8fmV2yGAWiFzKj99M1QmsZK2F1IY8D6DQrL7nXSU0ILfPtNHx5cD1q638j84YCwZ8lq3oIL9Dc49DYf5L99D3MdZEHs1V2SYr45n/s320/ouro.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fonte:historiavivi.blogspot.com</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwP00DJg0k_q3RAWbZf1SBXEhUmmYnKonrRFWBLWst8MWH9f1W3L0G9StBwh5jwZN6fpaS1ms7OUVGUrPfugQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: Prof. Clides Moraes, enviado por Natelaurie em 19/03/10</span><br />
<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>A partir de 1693, os <span style="color: blue;">bandeirantes</span> <span style="color: blue;">Paulista</span> encontraram abundantes jazidas de ouro próximo às atuais cidades de Sabará, Caeté e Ouro Preto em Minas Gerais. As descobertas iniciais foram do ouro de aluvião nos vales dos rios das Morte e Doce. Assim que a notícia se espalhou, milhares de pessoas das mais variadas origens e condições sociais rumaram para lá em busca de riquezas. As descobertas de 1693-1694 de imediato tornaram o Brasil o maior produtor mundial de ouro da época. A massa humana que se dirigiu às minas entre 1700-1720 foi superior a 150 mil pessoas, das quais mais de cem mil eram escravos. Parte da população do litoral deslocou-se para o interior. Eram milhares de novos habitantes que precisavam de tudo: alimentos, roupas, gado, cavalos, mulas, produtos europeus e escravos, muitos escravos para trabalhar nas minas. A região não possuía infraestrutura para receber tantas pessoas. Não havia alimento suficiente nem estradas, apenas trilhas precárias para abastecer a multidão recém-chegada. Além da fome, todo tipo de contravenção, principalmente assassinatos e roubos, ocorria na busca por melhores áreas de garimpo. Dessa forma, a mineração favoreceu o surgimento de centros urbanos e, consequentemente, de uma sociedade mais dinâmica em relação à sociedade canavieira. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=h7wYM3uPUYM&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=h7wYM3uPUYM&feature=related</a> </div><br />
<div style="text-align: center;">No século XVII, surge núcleos urbanos que deram origem a cidades dinâmicas com um ativo mercado consumidor. As vilas e cidades de Minas Gerais tinham uma maior mobilidade social que a de outras regiões da colônia, apresentando novos sujeitos e diferentes relações sociais.</div><br />
<div style="text-align: center;"> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGVdt8JovFaSfVJ8pq0lTSPYZIKLvdITnh517nZrkObjqcPijKKFF85rw0a8E0JLLK2mEUDhJ_1zheg6it0zSTSUsRGuQnkovHGvU1W1zz6a5gPqvWO_ZM9Pt92DjsCfmnaousQ66todPu/s1600/imagesCAJV3QTM.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGVdt8JovFaSfVJ8pq0lTSPYZIKLvdITnh517nZrkObjqcPijKKFF85rw0a8E0JLLK2mEUDhJ_1zheg6it0zSTSUsRGuQnkovHGvU1W1zz6a5gPqvWO_ZM9Pt92DjsCfmnaousQ66todPu/s1600/imagesCAJV3QTM.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">vendedores de capim e leite de Jean B.Debret.Fonte:hemi.nyu.edu</td></tr>
</tbody></table> <span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Sociedade mineradora</span></span></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">A base da sociedade, assim como em todo o Brasil colonial, eram os <span style="color: blue;">africanos escravizados</span>. Chegando a cerca de 70% da população total em 1742. Tamanha desproporção entre negros escravizados e brancos livres gerava violenta repressão. Qualquer tipo de de desobediência ou revolta nas minas era punido com castigos severos, como espancamentos públicos ou, em caso extremos, a morte seguida da exibição da cabeça decepada doescravo,fincada em uma estaca.<br />
Os escravos alimentavam-se basicamente de angu e feijão. Aguardente e tabaco também eram fornecidos a eles, até mesmo para compensar a alimentação deficiente e garantir sua possibilidade de continuar trabalhando.<br />
As fugas e a formação de quilombos eram constantes. Calcula-se que nas Minas havia cerca de 160 quilombos no século XVIII. Conforme Laura de Mello e Souza, em sua obra Opulência e miséria das Minas Gerais, dois quilombos se destacaram: o Quilombo do Ambrósio e o Quilombo Grande, ambos destruídos pelo governo. Alguns historiadores acreditam que as condições de trabalho dos escravos das minas eram diferentes daquelas da região açucareira: além de terem os domingos para trabalhar para si, podiam também trabalhar por jornal, isto é, recebiam uma porcentagem do que produziam numa jornada de trabalho. Com isso, muitos conseguiam amealhar boas quantias, que eram utilizadas para comprar a alforria, processo conhecido nas Minas como <span style="color: blue;">coartação</span>. Havia os <span style="color: blue;">escravos de ganho</span>, que muitas vezes conseguiam acumular dinheiro vendendo produtos e prestando serviços para comprar sua liberdade. Alguns escravos eram alugados por seus donos para trabalharem tanto para particulares como para o governo. Em razão da natureza de determinadas atividades, muitos escravos circulavam livremente nas ruas e nas lavras, podendo assun, conseguir ganhos com os quais, até poderia, algumas vezes, comprar suas cartas de alforria. Era a chamada "<span style="color: blue;">brecha urbana"</span> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><br />
</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhso2oUMC4Y1D6hb8Y9i2DamRir_44hAIb30RRGooqrPzaUcxwBDX1Sf3KN0sxt7F-wmeT39JOnpOBqPOBPdTsCKVgaIVOgZl5m0LwEFw9UwGQEKqkKCkZYCdwcpVBb1UvhjI0hBTOxlEM5/s1600/imagesCAJTE0BB.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhso2oUMC4Y1D6hb8Y9i2DamRir_44hAIb30RRGooqrPzaUcxwBDX1Sf3KN0sxt7F-wmeT39JOnpOBqPOBPdTsCKVgaIVOgZl5m0LwEFw9UwGQEKqkKCkZYCdwcpVBb1UvhjI0hBTOxlEM5/s1600/imagesCAJTE0BB.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mulheres vendendo na rua.Fonte: hemi.nyu.edu</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Trabalho feminino nas minas</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"> </div><div style="text-align: right;"></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"></span> </div><div style="text-align: center;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><div align="right"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCNI7fMKWpDGYjXPCmQ4v-bLKCl9hoAji4XxE4wV_47AloAXhku0I8tC5lta27Q0QNniZUye_vFXJuyqAlcSWLMJe0g9dh1dBcYr25_UDOo1isZbfGwXKUvJO9IZEGR5CuPgd-FVSsCMFr/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" height="284" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCNI7fMKWpDGYjXPCmQ4v-bLKCl9hoAji4XxE4wV_47AloAXhku0I8tC5lta27Q0QNniZUye_vFXJuyqAlcSWLMJe0g9dh1dBcYr25_UDOo1isZbfGwXKUvJO9IZEGR5CuPgd-FVSsCMFr/s320/untitled.bmp" width="320" /></span></a></div></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="right"><span style="font-size: x-small;">Gravura que mostra uma "negra de tabuleiro" vendendo. Fonte: maniadehistoria.com.ming.</span></div></td></tr>
</tbody></table></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"></span> </div><div style="text-align: center;"> As mulheres livres e que pertenciam aos grupos médios e inferiores da sociedade tinham uma vida muito dura e enfrentavam muitos preconceitos. Muitas encontraram na prostituição a única forma de sobrevivência. Outras concubinavam-se, visto que o casamento tradicional era algo dificil, fosse pelos custos ou pela demanda dos papéis (que muitas vezes tinham de vir de Portugal).<br />
A luta pela sobrevivência obrigava também as mulheres forras (libertas) ou escravas a uma jornada de trabalho bastante árdua: eram criadas domésticas, lavadeiras, parteiras, cozinheiras, doceiras, tecelão, costureiras, etc. Parte do fruto do trabalho de cozinheiras, doceiras e quituteiras era comercializada nas ruas de vilas e cidades e nas lavras, locais onde se concentrava um grande número de trabalhadores. Essas mulheres eram conhecidas como "<span style="color: blue;">negras de tabuleiro</span>". As mulheres vendedoras ambulantes, sofriam pressões das autoridades, porque suspeitava-se que ajudavam os escravos a contrabandear ouro; as que trabalhavam em vendas porque as autoridades viam tais locais como focos de revoltas, brigas e crimes.</div><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Homens livres e pobres</span></div><br />
<div style="text-align: center;">Surge na atividade mineradora uma camada pobre, que não pertencia nem aos escravos, nem à camada média. Eram os "desclassifcados". Eram os escravos libertos, mulatos, brancos pobres, indígenas aculturados, todos atraídos pela ilusão do ouro, sem porém encontrá-los, tornavam-se trabalhadores do comércio e agricultura. Alguns buscavam no contrabando e roubo ganho ganho fácil.</div><div style="text-align: center;">Havia também a prostituição e a interceptação de pepitas de ouro pelas negras de tabuleiro. Estas, ao levar quitutes para vender nas lavras, podiam esconder pepitas de ouro extraídas pelos escravos.</div><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">A camada média ou intermediaria</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div>Eram os brancos e mestiços das mais variadas profissões, o que denota que havia certa mobilidade social. Pequenos comerciantes, tropeiros e mineradores, que faiscavam nos rios com dois a cinco escravos, pequenos agricultores, artesãos e artistas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">A camada dominante</span></div><br />
Mineradores ricos que, para explorar suas minas, possuíam inúmeros escravos; grandes comerciante de alimentos e de manufaturados; tropeiros que abasteciam as minas de bois, vacas, cavalos e burros do sul da colônia e os grandes fazendeiros donos de muitas terras e que detinham o poder político local. E, por último os contratadores de diamantes de Diamantino (atual Diamantina, MG),detinham a exclusividade na extração do diamante e lidavam diretamente com o rei de Portugal.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Os intelectuais</span></div><br />
<div style="text-align: center;">Na segunda metado do século VXIII, formou-se em Minas Gerais uma elite letrada composta principalmente por pessoas ricas que estudaram nas universidades européias. Eram os advogados, médicos, engenheiros, além de poetas e escritores, que mais tarde passam a contestar o poder da metrópole, influenciados por ideias liberais européias.</div><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">O papel das irmandades</span></div><br />
<div style="text-align: center;">D. João V, proibiu as ordens religiosas ingressarem na região das minas. Isso fez surgir associações religiosas leigas: as irmandades. Eram católicos que não pertenciam ao clero,cujo objetivo era a caridade. Tornaram-se grandes patrocinadoras de catedrais, ajudando no surgimento de grandes artistas. Elas eram formadas por pessoas de diferentes grupos sociais. como a da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos, que congregava escravos e muitas vezes juntavam dinheiro para alforriar seus membros.</div><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Técnicas de mineração</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Muitas técnicas de exploração do ouro foram trazidas pelos africanos que já as conheciam e utilizavam na África.</div><br />
<div style="text-align: center;">1. A bateia: era uma gamela afunilada, de madeira ou metal. Com movimentos circulares, eliminava-se a areia e o cascalho pelas suas bordas, enquanto o ouro, mais denso, acumulava-se em seu fundo. Os escravos trabalhavam com água pelos joelhos nos leitos dos rios durante muitas horas por dia , em água fria e o sol queimando suas costas nuas</div>2. O almocafre: era uma espécie de enxada pontiaguda usada para escavar o leito dos rios e extrair o cascalho aurífero. Essa forma de extração conhecida como faiscação era intinerante.O ouro de aluvião era encontrado nos depósitos de areia, argila e cascalho que se formam nas margens dos rios. Por ser sua forma de extração muito simples e não exigia grandes investimentos, era muito praticado. As reservas de ouro de aluvião, no entanto, logo se esgotavam.<br />
3. O ouro das rochas: era o de mais difícil exploração pois demandava escavações.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Centros abastecedores da região mineira </span><br />
<br />
<span style="color: black;">Os habitantes de Minas Gerais organizaram suas atividades principalmente em torno do ouro, fazendo surgir uma série de núcleos urbanos ou vilas próximas umas das outras, como Vila Rica (Ouro Preto), Congonhas do Campo, Ribeirão do Carmo (Mariana), Sabará e São João del Rei. Toda vila deveria ter um aparato administrativo básico, controlado pela Coroa: a Câmara Municipal, a cadeia, o pelourinho, funcionários e igrejas. Nesse núcleo urbano a metrópole tinha forte presença, inclusive nos impostos. Com o tempo, uma vila poderia torna-se uma cidade.</span><br />
A exploração mineira favorecei também o desenvolvimento da atividade comercial na região, que se tornou um excelente mercado comprador de alimentos, roupas, ferramentas e outros produtos, fornecidos por inúmeros comerciantes de Portugal e da própria colônia. Assim, quase todas as partes da colônia passaram a se comunicar, incluindo o Amazonas, o sertão nordestino, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e até o Rio da Prata. A crescente importância econômica do Centro-Sul levou a metropóle a transferir a capital da colônia, de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763.</div><div style="text-align: center;">O Rio de Janeiro fornecia escravos africanos e muitos produtos europeus. São Paulo fornecia milho, trigo, marmelada e frutas. O Rio Grande do Sul, gado, cavalos e mulas negociados na feira de Sorocaba. A Bahia gado, produtos europeus e principalmente escravos. A economia mineradora articulou pela primeira vez a porção nordeste da Colônia - gado e escravo -, ao sul, que abastecia minas com farinha de trigo, milho, frutas, marmelada, toucinho, mulas e gado bovino<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;">Tropeiros e comerciantes</span><br />
<br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwYOeiVJuzSr9Pts7yGO46pNcNeS4aqib4pZnDIXNPrqSLAnnssHCMAKH33VCnxoANlCY015FLB_Gqejt16NFZ7rdDgFVdrVusNaqwcgQktwf3nZjVRZmDP_6ypsm9hwwuGRshGCOFYitN/s1600/imagesCAD8Y8T3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwYOeiVJuzSr9Pts7yGO46pNcNeS4aqib4pZnDIXNPrqSLAnnssHCMAKH33VCnxoANlCY015FLB_Gqejt16NFZ7rdDgFVdrVusNaqwcgQktwf3nZjVRZmDP_6ypsm9hwwuGRshGCOFYitN/s1600/imagesCAD8Y8T3.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tropeiros Pobres de São Paulo de Jean Debret,1823.Fonte:imagenshistoricas.blogspot.com</td></tr>
</tbody></table> Foi a constituição de um mercado interno que impulsionou a criação de gado em todo os sul do Brasil. Ali, desde a época das missões jesuíticas, os campos gerais, vasta região que compreendia os planaltos do Paraná e de Santa Catarina e os pampas do Rio Grande do Sul. Dois grandes fatores contribuíram para o aproveitamento das reses selvagens e a expansão da pecuária no sul. Em primeiro lugar, a forte demanda proviniente das Minas Gerais. Os <span style="color: blue;">tropeiros</span> levavam consigo, além de gados e <span style="color: blue;">mulas,</span> ( havia preferencia pelas mulas por ser animal resistente e adquados ao terreno acidentado), alimentos como charque açúcar, toucinhos, peles, couro, ferramentas e produtos importados. O gado era comercializado na grande feira realizada entre maio e agosto em Sorocaba (SP).<br />
Os <span style="color: blue;">tropeiros</span> levavam para as Minas o "feijão tropeiro", feijão cozido com toucinho e misturado com charque e farinha. É um prato típico, encontrado ainda em todo o Estado.<br />
Além de contribuir para o abastecimento das minas, o tropeiro impulsionou o povoamento do sul, até então, praticamente abandonado. Nos locais de parada das tropas, ranchos, pousos, fazendas, povoações e pequenos núcleos de comércio foram se estabelecendo e, posteriormente deram origem a vilas como Viamão, Lages, Lapa eCastro.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDVrYA8KgkAuUHLNoqGXwjLR7AJmaeggFefmqrG8N7UFaIqViQLO_P4EBMGTWWRy7A5tlH9wbH0YqgqSuOLIsmRhEeCPhtFr2v9PebA1tXtMNmhkb_xSrd8h1oo8EtSKhORtZd-jHhbLR8/s1600/imagesCA6HY3E6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDVrYA8KgkAuUHLNoqGXwjLR7AJmaeggFefmqrG8N7UFaIqViQLO_P4EBMGTWWRy7A5tlH9wbH0YqgqSuOLIsmRhEeCPhtFr2v9PebA1tXtMNmhkb_xSrd8h1oo8EtSKhORtZd-jHhbLR8/s1600/imagesCA6HY3E6.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: peregrinacultural.wordpress.com</td></tr>
</tbody></table> As viagens dos tropeiros duravam vários meses e a jornada diária começava sempre ao nascer do Sol. Com as mulas carregadas, eles percorriam estradas e trilhas, atravessando rios, serras e campinas.<br />
A tropa era guiada pelo fronteiro, encarregado de manter a expedição na rota correta. Em seguida, vinha o dono da tropa, que determinava o ritmo da jornada, procurando evitar o desgaste das mulas. Havia também também os peões tocadores que, por meio de gritos e assobios, mantinham o ritmo da marcha e tentavam evitar que algum animal se desgarrasse da tropa.<br />
Essas viagens eram muito arriscadas, pois os tropeiros podiam ser atacados por animais selvagens e, também, por ladrões. Além disso, em algumas regiões, havia grupos indígenas que não permitiam que as tropas atravessassem seu território.<br />
Ao viajarem de uma região à outra, os tropeiros muitas vezes abriam novos caminhos, aumentando o escoamento de mercadorias e criando redes de comunicação entre diferentes regiões da Colônia. Percorrendo caminhos que iam do extremo Sul ao Nordeste, do Mato Grosso até o Rio de Janeiro e outras regiões, eles contribuiram para a integração do território brasileiro.<br />
<br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;">As monções</span><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXnDai-kV2jZ-iouGTZjmG6R5I1g_eeDYxjTAZkr0v5BawJ7wQD0jsE_Q0i62Of7U625oViWioF5szb-DsmA9V-L3zQWclu1T143ww1Q9t3PyqpKkUmC363NOtFhsdSav-HwB263I6mo_/s1600/imagesCA530X0Z.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXnDai-kV2jZ-iouGTZjmG6R5I1g_eeDYxjTAZkr0v5BawJ7wQD0jsE_Q0i62Of7U625oViWioF5szb-DsmA9V-L3zQWclu1T143ww1Q9t3PyqpKkUmC363NOtFhsdSav-HwB263I6mo_/s1600/imagesCA530X0Z.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte:portalmultirio.rio.rj.gov.br</td></tr>
</tbody></table> .Para abastecer as regiões de mineração em Mato Grosso e Goiás, descobertas pelos bandeirantes no começo do século XVIII, foram organizadas expedições que ficaram conhecidas como monções. Os monçoeiros viajavam pelos rios em grandes canoas, cada uma delas com capacidade para transportar cerca de 20 pessoas, além das mercadorias que eram levadas para serem trocadas por ouro nas regiões mineradoras. Geralmente partiam de Porto Feliz, na margem do rio Tietê (SP), e chegavam até o rio Cuiabá (MG).<br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">A administração das minas: muitos impostos</span><br />
<span style="color: blue; font-size: large;">O controle da exploração pela coroa</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black;">A riqueza das minas pertencia à Coroa portuguesa, que concedia lotes (datas) aos mineradores para a exploração do ouro. O trabalho nesses lotes era realizado por escravos, em locais denominados lavras. Vendo no ouro a possibilidade de melhorar sua economia, Portugal organizou um forte esquema de controle sobre a região das minas.</span></div><div style="text-align: center;">Para administrar a região mineradora, a metrópole criou, em 1702, a <span style="color: blue;">Intendência das Minas,</span> subordinada diretamente a Portugal, e não às autoridades coloniais. A <span style="color: blue;">Intendência </span>controlava de perto a exploração aurífera. Era responsável pela distribuição dos lotes a serem explorados, denominados <span style="color: blue;">data</span>s - que variavam de acordo com o número de escravos do minerador -, e pela cobrançã do <span style="color: blue;">quinto -</span> imposto de 20% sobre o ouro encontrado.</div><div style="text-align: center;">O contrabando, contudo, era intenso. Para coibi-lo, a Coroa criou, em 1720, as <span style="color: blue;">Casas de Fundição</span>. A partir de então, todo ouro encontrado nas minas ou nos garimpos deveria ser <span style="color: blue;">fundido em barras</span>, tornando-se proibida a circulação do ouro em pó e em pepitas, formas mais fáceis de esconder e contrabandear. No momento de fundir o ouro, já era extraído o quinto pertencente à Coroa. O pagamento era comprovado pelo selo real, que certificava a cobrança do quinto. Era o chamado ouro quintado. Quem fosse encontrado portando ouro em pó ou em barras não quintadas poderia sofrer penas severas, que iam desde a perda de todos os bens até o exílio perpétuo em colônias portuguesas na África. Mais tarde a Coroa passou a cobrar um novo tributo: a <span style="color: blue;">capitação</span>, que incidia sobre o número de escravos acima de 12 anos, produtivo ou não. O minerador que não possuísse escravos pagava uma taxa sobre si mesmo. A capitação, que veio substituir as Casas de Fundição, englobava também, lojas, hospedarias e oficinas. Quem não pagasse teria bens confiscados. As revoltas e os protestos levaram a Coroa a extinguir a capitação e reinstituir as Casas de Fundição.</div><div style="text-align: center;">Portugal insasiável por ouro, pois devia a Inglaterra muito mais do que podia pagar, além do imposto sobre o ouro extraído, instituiu outros, como os "<span style="color: blue;">direitos de entrada</span>", que incidiam sobre a entrada de produtos que vinham de fora da região das minas; os "<span style="color: blue;">direitos de passagem</span>", uma espécie de pedágio cobrado na passagem de alguns rios; e dízimos para a igreja.</div><div style="text-align: center;">Para dificultar mais ainda o ministro Marquês de Pombal determinou novas regras e aumento de impostos. Instituiu o pagamento de cotas de <span style="color: blue;">100 arrobas anuais de ouro (<span style="color: black;">arroba é uma unidade de medida de peso</span> <span style="color: black;">equivalente a cerca de 15 quilos</span>)</span>. Portanto, a região das minas deveria pagar, em conjunto, o equivalente a 1500 quilos de ouro, arrecadados das Casas de Fundição.</div><div style="text-align: center;">Esse sistema funcionou até 1760. Entretanto, ano a ano, a produção aurífera decrescia e a cota anual nunca era alcançada. Pombal instituiu, então, a <span style="color: blue;">derrama,</span> cobrança de todos os impostos impostos atrasados. Era feito por soldados metropolitanos autorizados a invadir casas e confiscar bens e propriedades, até completar o valor correspondente às 100 arrobas. A medida provocou conflitos e insatisfações na colônia. Faltava pouco para que os mineiros se insurgissem naquela que ficou conhecida como <span style="color: blue;">Conjuração Mineira</span>. </div><br />
<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3_PNyTwvX7fM7T1Pz3RsOk133tC_JDfRpKwxIAwndQg97PPcBU4Fqkx7vRLkvTvpgGhq5G5henKvfqkxVaHPoaTKqcKI0YwJ_pZUl_tp9XCdzrN-xIA6t9D0B_zbH0_8JHh9HPW5u7SqE/s1600/250px-Juliao06.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3_PNyTwvX7fM7T1Pz3RsOk133tC_JDfRpKwxIAwndQg97PPcBU4Fqkx7vRLkvTvpgGhq5G5henKvfqkxVaHPoaTKqcKI0YwJ_pZUl_tp9XCdzrN-xIA6t9D0B_zbH0_8JHh9HPW5u7SqE/s400/250px-Juliao06.jpg" width="283" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carlos Julião.Mineração de Diamantes.Séc.XVIII.Óleo sobre tela.Fonte:librarykiwix.org</td></tr>
</tbody></table> <span style="color: blue; font-size: large;">Diamantes</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A descoberta de diamantes no Arraial do Tijuco, atual Damantina(MG), por volta de 1720, onde, inclusive, já havia ouro, foi motivo de muita comemoração. Portugal decidiu, em 1729, criar o Distrito Diamantino. Delimitou a região em torno do distrito, suspendeu a mineração no seu interior, cancelou todas as doações de terras feitas anteriormente, proibiu o ingresso de ordens religiosas regulares e de aventureiros e criou o monopólio real sobre a extração de diamantes.Gerou uma implacável fiscalização e repressão na região para evitar o contrabando das pedras. Em 1734, a área foi demarcada, com sede no Arraial do Tijuco. Portugal procurou proteger a região ferozmente. Não podiam entrar negros e pardos livres; foram fechadas tabernas e vendas; comerciantes foram expulsos. Ninguém entrava ou saia sem autorização. Tudo isso para garantir a ordem e, principalmente, evitar o contrabando. O Estado português criou uma estrutura de exploração diferente, que consistia em arrendar a área a interessados de origem portuguesa, os <span style="color: blue;">contratadores. </span>Eles deveriam pagar antecipadamente à Coroa uma parcela dos lucros, em troca de explorar com plena autonomia toda a região, fechada à entrada de novos exploradores. </div><div style="text-align: center;">O enriquecimento dos contratadores aumentava seu poder na colônia, o que obrigou Portugal a modificar o sistema de exploração. Depois de retirar os contratadores da área, o próprio governo instituiu a Real Extração - órgão estatal encarregado da prospecção de diamantes -, conduzida por funcionários da Coroa. Também criou a Intendência dos Diamantes, orgão que tinha amplos poderes sobre a população do Distrito Diamantino. Seus fiscais podiam, por exemplo, confiscar bens e controlar a entrada no distrito e a saída dele.</div><div style="text-align: center;"> Entretanto, como forma de burlar as proibições e a intensa tributação, proliferaram as minerações clandestinas, chamadas de <span style="color: blue;">garimpos</span>, nos quais o contrabando e o extravio de diamantes eram constantes.</div><div style="text-align: center;">Pesquisas recentes indicam que teriam sido extraídos, aproximadamente, 3 milhões de quilates de diamantes (cerca de 615 quilos, entre pedras legalmente extraídas e as do garimpo clandestino). Essas descobertas, somadas à produção aurífera, injetaram grandes recursos na economia portuguesa, a qual, apresentava uma difícil situação na segunda metade do século XVII, em grande parte devido ao declínio da agromanufatura açucareira.<span style="font-size: x-small;"> </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Revolta nas minas</span><br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ6Ue-5zpQM8qXqeUevyJI9r2tVKQetfCvkQfffH8MJASptXpeAV1OVRd59H5mpZNodQPd7CVcGYno1vzr2zrAgMZS7K3Ecu_3uoqmqGOMBfzXXjuQsuoK-7BuucHexj95PTozLSZ-lGGo/s1600/revolta-felipe-santos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ6Ue-5zpQM8qXqeUevyJI9r2tVKQetfCvkQfffH8MJASptXpeAV1OVRd59H5mpZNodQPd7CVcGYno1vzr2zrAgMZS7K3Ecu_3uoqmqGOMBfzXXjuQsuoK-7BuucHexj95PTozLSZ-lGGo/s1600/revolta-felipe-santos.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Representação do julgamento de Felipe dos Santos. Fonte:historiadetudo.com</td></tr>
</tbody></table> <span style="color: black;">Com a criação das Casas de Fundição e com o monopólio de comerciantes portugueses sobre produtos essenciais, setores da sociedade, e</span>m 1720, de Vila Rica, atual Ouro Preto, revoltaram-se contra o governo. Eles acreditavam que as Casas de Fundição dificultava a circulação e o comércio do ouro dentro da capitania, facilitando apenas a cobrança de impostos. Tal descontentamento acabou provocando a eclosão da chamada Revolta de Vila Rica, em 28 de junho de 1720.<br />
Eram cerca de 2 mil revoltosos, e pretendiam a diminuição dos impostos e do preço dos alimentos, além do fim das Casas de Fundição. Esse grupo - composto de donos de grandes<span style="color: blue;"> lavras</span>(grandes unidades de exploração de ouro,com mão de obra escrava), e de parte da população, incluindo centenas de escravos armados por seus senhores .<br />
Entre os revoltosos, estava um rico tropeiro de origem portuguesa <span style="color: blue;">Felipe dos Santos, </span><span style="color: black;">reconhecido</span> pelo governo como principal lider do movimento. Os revoltosos conseguiram dominar Vila Rica por alguns dias. Apanhado de surpresa, o governador fingiu aceitar as exigências e prometeu acabar com as Casas de Fundição, ganhando tempo para organizar suas tropas e reagir energicamente.<br />
Soldados foram enviados do RJ para sufocar a revolta, e a repressão portuguesa foi violenta: os lideres do movimento foram presos, e Felipe dos Santos foi condenado, enforcado e esquartejado em praça pública, em 16de julho de 1720. Além de manter as Casas de Fundição, o governo português resolveu desmembrar a região de Minas Gerais da capitania de São Paulo, para melhor controlá-la.</div><br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue;"><span style="font-size: large;">A Guerra dos Emboabas</span></span></div><br />
<div style="text-align: center;">As pessoas que chegavam à região das minas entraram em choque com os Paulista, que, por terem sido os descobridores, julgavam-se no direito de explorar o ouro sozinhos. Entretanto, muitos portugueses vindos da metrópole ou de outras partes da própria colônia também queriam apoderar-se das jazidas descobertas. A tensão cresceu quando portugueses passaram a controlar o abastecimento de mercadorias para a região das minas. Ocorreram, então, entre paulista e portugueses, conflitos violentos que ficaram conhecidos como Guerra dos Emboabas. O termo emboaba era usado de forma injuriosa pelos paulista para designar os "<span style="color: blue;">forasteiros",<span style="color: black;"> "pessoas que vem</span> <span style="color: black;">de outras</span> </span><span style="color: black;">regiões" </span>(lusitanos, baianos, pernambucanos), Por sua vez, esses forasteiros chamavam os paulistas de bandoleiros sem lei. <br />
Um dos principais chefes dos emboabas foi Manuel Nunes Viana, pecuarista e comerciante da região do rio São Francisco que liderou tropas contra os paulistas, vencendo-os em Sabará e Cachoeira do Campo. O conflito teve fim em 1709, em um local que ficou conhecido como Capão da Traição, quando muitos paulistas foram mortos por tropas de emboabas. Entre os resultados desse conflito temos: Maior presença da metrópole, com firme controle administrativo e fiscal; elevação da vila de São Paulo à categoria de cidade; e descoberta de ouro pelos Paulistas próximo a Cuiabá (MG), em1718, e em uma região localizada no atual estado de Goiás, em 1725, região pertencentes na época à Capitânia de São Paulo.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue;"><span style="font-size: large;">Para onde foi tanta riqueza?</span></span><br />
<br />
<span style="color: black;">A produção aurífera brasileira foi bastante significativa nos primeiros 60 anos do século XVIII. Nesse período, calcula-se que o Brasil produziu mais ouro do que toda a América espanhola em quase quatro séculos. Acredita-se que a quantidade do metal extraída da colônia portuguesa nesse período foi de cerca de 50% de toda a produção mundial entre os séculos XV e XVIII. E então com quem ficou o ouro brasileiro?</span><br />
Com certeza toda essa riqueza não ficou na colônia nem foi utilizada para seu desenvolvimento. É inegável que a região das minas apresentou vigor econômico e cultural, como mostram as ruas, os templos e os edificios construidos. Ma isso representa uma parte pequena da produção total das minas.<br />
Se Portugal não conseguiu resolver totalmente seus problemas financeiros, bastantes sérios, principalmente após o dominio espanhol (1640) e nunca conseguiu sair de sua dependência da Inglaterra.<br />
Muitos historiadores acreditam que a atividade mineradora no Brasil acelerou o desenvolvimento do capitalismo europeu, já que toneladas de ouro foram levadas para a Europa, por intermédio de Portugal, na forma de impostos ou pagamento pelos diversos produtos importados, especialmente os manufaturados ingleses.</div>Os termos do <span style="color: blue;">Tratado de Methuen</span>, assinado em 1703 com os ingleses e conhecidos como "<span style="color: blue;">tratado dos</span> <span style="color: blue;">panos e vinhos</span>", inviabilizaram o desenvolvimento industrial em Portugal, ao obrigá-lo a importar produtos manufaturados da Inglaterra por preços elevados, o governo português estava sempre em dívidas. Diante de suas dificuldades econômicas, o governo português utilizava boa parte do ouro brasileiro para pagar as dívidas desse comércio. Na Inglaterra, as riquezas obtidas do império português impulsionaram o seu desenvolvimento econômico.<br />
<div style="text-align: center;">"Algo semelhante ocorria com a Espanha. Endividada, transferia a prata extraída na América a grandes banqueiros estrangeiros. Como, da mesma forma que Portugal, os espanhóis não investiram na produção manufatureira interna, ampliava-se sua dependência de produtos externos. E era, em grande medida, o fluxo de metais preciosos da América que sustentava essas importações." </div></div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-80532508699271678062011-05-08T06:45:00.000-07:002011-05-08T17:13:20.624-07:00Os Bandeirantes: Heróis e Vilões<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXy0egCNjHKaazcLcjnbvFl1hWpClANECOrOWGDwochoZPVQxgyTv6gbkccXW7Xotl-6002NsQUbEGM9hhKgY966ki-3GjwcdjAsGgtnncir8OZ-uiqvP9YJW4lRd4p72_Fw1vVNlFU5Bt/s1600/bandeirantes1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXy0egCNjHKaazcLcjnbvFl1hWpClANECOrOWGDwochoZPVQxgyTv6gbkccXW7Xotl-6002NsQUbEGM9hhKgY966ki-3GjwcdjAsGgtnncir8OZ-uiqvP9YJW4lRd4p72_Fw1vVNlFU5Bt/s400/bandeirantes1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Imagem que representa o bandeirante Domingos Jorge Velho. Fonte: blog.educacional.com.br</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Entradas e bandeira foram expedições de desbravamento do interior do Brasil realizadas entre o século XVII e XVIII, geralmente a partir da capitania de São Vicente, em direção a todas as regiões do país. De maneira geral, dizemos que entradas eram as campanhas oficiais financiadas pelo governo, elas partiram da Bahia, Espírito Santo, Ceará, Sergipe e Pernambuco para o interior com a missão de descobrir metais e pedras preciosas; já as bandeiras resultavam da iniciativa de particulares. Os principais objetivos das bandeiras eram: a <span style="color: red;">caça ao índio</span>, a <span style="color: red;">busca por metais preciosos</span> e o <span style="color: red;">sertanismo</span> <span style="color: red;">de contrato</span>. Elas também contribuíram muito para a conquista de novos territórios, desconsiderando a linha de Tordesilhas, resultaram no maior ciclo de expansão dos domínios portugueses na América.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">A expansão bandeirante</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">A pobreza da inicialmente próspera capitania de São Vicente, diante do sucesso do empreendimento açucareiro no nordeste, levou à organização de <span style="color: red;">bandeiras.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;"><span style="color: red;">Caça ao índio: </span><span style="color: black;">Nas</span><span style="color: black;"> últimas décadas da <span style="color: red;">União Ibérica</span> (1580-1640), época em que Portugal estava submetido ao domínio espanhol, os holandeses tomaram dos portugueses os principais pontos de tráfico de escravo na costa da africana. Com exeção de Pernambuco, que também estava sob o domínio holandês, a Colônia não tinha acesso a carregamentos de escravos.A solução encontrada foi a substituição dos negros pelos indígenas. Além da experiência dos vicentinos em organizar expedições para a caça de índios desde o ínicio da colonização, o fato da região ficar longe da metrópole, e o solo não ser muito bom para à cana-de- açúcar levou os Paulista a buscarem novas alternativas econômicas.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Muitas bandeiras atacaram as missões jesuíticas do oeste e sul da Colônia, capturando dezenas de milhares de nativos. Os indígenas aculturados tinham valor mais alto que os demais, por estarem mais adaptados ao trabalho agrícola segundo o modelo europeu.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">A atividade apresadora de indígenas entrou em decadência com o fim do domínio espanhol e a retomada do comércio de africanos pelos portugueses, normalizando o abastecimento de escravos para a Colônia. As incursões eram comandadas por portugueses ou descendentes desses, como António Raposo Tavares e Fernão Dias Pais Leme.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqdW-MkpxtRFhJ7QS9NJmxeaCKm7-AAOhD_V6hItZLl-q0P5R9_rh3fYThyKV7YwwyKZDVEyHLXGSYzC2pdJuNl_W_LXr0HxvGZrgjK3GOgwlsXX8Fi5JDdAh0HzGKWnWw7ZTZ76FVCGIU/s1600/mosteiro-066.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="320" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqdW-MkpxtRFhJ7QS9NJmxeaCKm7-AAOhD_V6hItZLl-q0P5R9_rh3fYThyKV7YwwyKZDVEyHLXGSYzC2pdJuNl_W_LXr0HxvGZrgjK3GOgwlsXX8Fi5JDdAh0HzGKWnWw7ZTZ76FVCGIU/s320/mosteiro-066.jpg" width="240" /></span></a><span style="color: black;">Há diversas pinturas na biblioteca monástica paulistana. Dentre elas destaco um quadro trasladação dos restos mortais do bandeirante Fernão Dias Paes leme para o interior da Igreja do Mosteiro no Século XVII. Sua sepultura encontra-se no transcepto da Basílica do Mosteiro até hoje. No quadro pintado por Joaquim da Rocha Ferreira em 1953, dá para perceber a antiga edificação do Mosteiro paulista, demolido no início do Século XX para a construção do prédio atual.</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: right;">Fonte:Culturageralsaibamais.wordpress.com</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: right;"><br />
</div><div align="center" class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: right;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">Em busca do ouro</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Em 1648, Portugal retomou o controle sobre o tráfico negreiro no Atlântico. Paralelamente, a produção de açúcar, então principal atividade econômica da colônia, começava a entrar em decadência. Os dois fatores contribuíram para surgimento de um novo tipo de expedição, as <span style="color: red;">bandeiras de</span> <span style="color: red;">prospecção</span>, que buscavam metais preciosos, com o incentivo da coroa portuguesa. As primeiras rumaram ao atual estado de Minas Gerais, permitindo o surgimento da intensa atividade mineradora que ali se desenvolveu no século XVIII. Em seguida, direcionaram-se a Mato Grosso e a Goiás, onde também encontraram ouro. Os principais líderes foram: Bartolomeu Bueno da Silva, Fernão Dias Pais Leme e Manuel de Borba Gato.</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvTOo2t-NJblumzTfzr5KAOcXQVR9530H9j8bI5_VAQn9sEtgY_rZeGYN7osWVDIkEh8-Zi3EeRHjkmMfokQ3P4eOebJrOTp1C1_eTx_r8cRSFV5IPcjDJfdJD370NV94JlkJmAIt0LC_B/s1600/Borba+Gato.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvTOo2t-NJblumzTfzr5KAOcXQVR9530H9j8bI5_VAQn9sEtgY_rZeGYN7osWVDIkEh8-Zi3EeRHjkmMfokQ3P4eOebJrOTp1C1_eTx_r8cRSFV5IPcjDJfdJD370NV94JlkJmAIt0LC_B/s200/Borba+Gato.jpg" width="133" /></a> </div><br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">Manuel de Borba Gato, genro de Fernão Dias.Fonte: Flick.com</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">As descobertas de Borba Gato levaram o governo do RJ a perdoá-lo pelo assassinato de Rodrigo Castel-Branco</div><br />
<br />
<br />
<div align="center"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">Sertanismo de Contrato</span> </div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Por conhecer bem os sertões, muitos bandeirantes foram contratados por fazendeiros para combater índios e negros que resistiam à escravidão. As mais conhecidas foram as comandadas pelo Paulista Domingos Jorge Velho, nas décadas de 1680 e 90, e resultaram na destruição do Quilombo dos Palmares. Os bandeirantes receberiam, pelo trabalho prestado, sesmarias na área do quilombo e um quinto da riqueza tomada aos negros, além de uma gratificação por escravo devolvido. Seus eventuais crimes seriam perdoados pelo governador e pelo ouvidor-geral.</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">O Mito dos heróis bandeirantes</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">"As bandeiras procuravam riquezas, submetendo nativos e escravos fugidos e descobrindo metais preciosos. A versão histórica de glorificação desses aventureiros desbravadores de nosso território surgiu no século XIX. O viajante francês Saint Hilaire, que esteve no Brasil entre 1816 e 1822, escreveu sobre a expansão interiorana dos paulistas, enfatizando a coragem desses conquistadores e referindo-se a eles como "uma raça de gigantes". Outros historiadores seguiram pelo mesmo caminho, exaltando os feitos dos bandeirantes, transformando-os em homens cultos, ricos e "heróis da pátria". Contudo, considerando-se que, dos séculos XVI ao XVIII, o Brasil ainda era português, não se sustenta essa ideia de "heróis nacionais". E mais: os bandeirantes primaram pelo uso da violência, escravizando indígenas e atacando jesuítas e escravos rebelados. Por fim, ao contrário do mito construído, não predominava a riqueza na região paulistana dos bandeirantes, pois em boa parte eles haviam sido pequenos lavradores desejosos de mão de obra escrava indígena e pequenos comerciantes que procuravam a fortuna rápida."</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">Trecho do livro de Cláudio Vicentino História Geral e do Brasil. ed. Scipione, São Paulo, 2011, pg.104. </div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-40387243209377227622011-03-28T06:12:00.000-07:002011-03-28T06:54:52.327-07:00Revolução Farroupilha<a href="http://www.blogger.com/%3Ciframe%20title=%22YouTube%20video%20player%22%20width=%22480%22%20height=%22390%22%20src=%22http://www.youtube.com/embed/wGPHs8NHUKo%22%20frameborder=%220%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/wGPHs8NHUKo" title="YouTube video player" width="480"></iframe></a><br />
<br />
Criado em 09/08/10 por Caian Bohrer. Cenas do filme Netto Perde sua Alma.<br />
<br />
<br />
<br />
Trabalho de História, criado em 14/08/07 por Carolforli.<br />
<br />
<a href="http://www.blogger.com/%3Ciframe%20title=%22YouTube%20video%20player%22%20width=%22480%22%20height=%22390%22%20src=%22http://www.youtube.com/embed/shYXQeqXVSQ%22%20frameborder=%220%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/shYXQeqXVSQ" title="YouTube video player" width="480"></iframe></a><br />
<br />
<br />
<a href="http://www.blogger.com/%3Ciframe%20title=%22YouTube%20video%20player%22%20width=%22480%22%20height=%22390%22%20src=%22http://www.youtube.com/embed/0bePYgNRy_w%22%20frameborder=%220%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/0bePYgNRy_w" title="YouTube video player" width="480"></iframe></a><br />
<br />
De Criativemet, criado em 19/05/10Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-26789709889000622882010-09-04T17:18:00.000-07:002010-09-06T07:16:24.845-07:00A dura vida nos engenhos do Brasil colonial<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPTpBpjhnMhOoiBKW0_pVrDgGq65Qc-KeDkYpta4mw7kdIH3KF_E3hEuvmi3R-lWmffUSMRwbXI3zZEFS4oUicxUo58pW7n6OVrA84g26EvK_xIs79lpvbBx523XdfMNRUQUbf20TkhC06/s1600/hist_mercantilismo_e_colonizacao_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPTpBpjhnMhOoiBKW0_pVrDgGq65Qc-KeDkYpta4mw7kdIH3KF_E3hEuvmi3R-lWmffUSMRwbXI3zZEFS4oUicxUo58pW7n6OVrA84g26EvK_xIs79lpvbBx523XdfMNRUQUbf20TkhC06/s400/hist_mercantilismo_e_colonizacao_01.jpg" width="400" /></a>Escravo sendo castigado. Debret</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">A difícil vida dos africanos que vinham, de forma compulsória, para trabalhar na América portuguesa, já era terrível durante a viagem de travessia do Atlântico. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">A travessia do "Atlântico Negro" durava mais de dois meses. Espremidos nos porões dos navios negreiros ou tumbeiros, milhares de homens, mulheres e crianças suportavam calor, sede, fome, sujeira, ataques de ratos e piolhos, surto de sarampo ou escorbuto. Amontoados nos porões,durante o percurso eles tinham de permanecer sentados, acorrentados uns aos outros e com a cabeça inclinada. Muitos não resistiam, e acabavam jogados ao mar. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">A chegada ao Brasil significava o fim de uma longa jornada de horror. No entanto, era apenas o início de outras tantas atrocidades que o escravo ainda teria de enfrentar.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Chegando a colônia os sobreviventes, eram encaminhados para grandes armazéns, onde seriam negociados.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Eram eles que realizavam quase todo o trabalho: na lavoura, nas casas, na exploração mineira, nos serviços urbanos, no transporte de pessoas e mercadorias. Trabalhavam até o limite máximo de suas forças.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Nos engenhos, por exemplo, a jornada diária de trabalho durava de 14 a 17 horas, sob a vigilância dos feitores, que tinham ordens de castigar os "preguiçosos".</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os castigos, aplicados em público para servir de exemplo aos demais, eram cruéis: açoite, amputação, palmatória, tronco, máscara e coleira de ferro, correntes com peso. Considerava-se o castigo físico um direito e um dever dos senhores.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os escravos urbanos tinham maior liberdade de locomoção e muitos trabalhavam sem a restrita vigilância dos senhores. Havia senhores urbanos que cediam em aluguel seus escravos a outras pessoas, como também eram uma fonte de riqueza importante, pois exerciam ofícios recebendo uma remuneração que revertia para seus donos.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os <span style="color: blue;">escravos</span> de <span style="color: blue;">ganho</span> conseguiam às vezes guardar parte dos rendimentos que recebiam e assim, após décadas de poupança, foi possível a alguns comprar a sua liberdade. Alguns escravos libertos, adquiriram escravos para si.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIvTDJGxegg3dwPeN6wbc8nxAlZcMqETztgsLqjlL9gO47xHqZMyNs3lc6hE-Jj20Ep24acU1D6Jvd-LJfqPO_843L-qwnec_DE5rBBZmk0V_vCc9CYbFj4mxGoI_EpUk50av5bs9W6Vb2/s1600/imagesCAJV3QTM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIvTDJGxegg3dwPeN6wbc8nxAlZcMqETztgsLqjlL9gO47xHqZMyNs3lc6hE-Jj20Ep24acU1D6Jvd-LJfqPO_843L-qwnec_DE5rBBZmk0V_vCc9CYbFj4mxGoI_EpUk50av5bs9W6Vb2/s320/imagesCAJV3QTM.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">Vendedor de Leite. Pintura de Debret.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">Fonte: asminasgerais.com.br</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os escravos reagiram de diversas formas à escravidão: com vinganças contra os feitores, sabotagens, revoltas e fugas. O escravo capturado era marcado com ferro em brasa, no peito ou na testa, com a letra F (fujão); ou, então, amputava-se alguma parte de seu corpo - a orelha ou o pé, por exemplo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Mas havia também os que conseguiam fugir e formar quilombos. o maior deles foi o <span style="background-color: white; color: blue;">Quilombo</span> <span style="color: blue;">dos</span> <span style="color: blue;">Palmares</span> ( na região dos atuais estados de Alagoas e Pernambuco), que conseguiu reunir cerca de 50 mil quilombolas entre 1630 e 1695. </span> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">O tráfico negreiro provocou um dos maiores deslocamentos populacionais da história da humanidade. Os pioneiros nesse lucrativo negocio foram os <span style="color: blue;">portugueses</span>, seguidos pelos <span style="color: blue;">espanhóis</span>, atraídos pelo comércio de escravos e pelo ouro. Os espanhóis foram ao papa reivindicar o direito de também fazer negócios na costa africana. No entanto, foi confirmada a primazia lusitana.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os portugueses foram senhores absolutos no tráfico ao longo de todo o século XVI, quando a conquista da América aumentou a demanda por escravos. No interessante livro <span style="color: blue;">História</span> <span style="color: blue;">Geral</span> <span style="color: blue;">do</span> <span style="color: blue;">Brasil</span>, Francisco Teixeira da Silva, coloca que a escravidão para os portugueses, era considerada justa por trazer os infiéis para a Igreja, instituição forte em Portugal. Inicialmente os portugueses escravizavam os mouros para trabalhos domésticos e nas lavouras; mais tarde vieram os canários (moradores das ilhas do atlântico norte, Canárias),utilizados nas ilhas dos Açores,Madeira,São Tomé e Cabo Verde, nas lavouras de cana-de-açúcar, por fim, os negros, tomados na costa d'África. A partir do século XVII aparecem também os <span style="color: blue;">franceses</span> e <span style="color: blue;">ingleses</span>, para fazer concorrência aos ibéricos.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Nesse momento, o tráfico transatlântico já havia se transformado em uma indústria, que iria crescer cada vez mais, até atingir o ápice no século XVII, e seu declínio no século XIX, com a proibição do trânsito de navios negreiros no Atlântico.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Para saber mais sobre o tráfico negreiro: <a href="http://historiamaneco.blogspot.com/search/label/A%20origem%20do%20tr%C3%A1fico%20%20negreiro%20na%20%C3%81frica.">http://historiamaneco.blogspot.com/search/label/A%20origem%20do%20tr%C3%A1fico%20%20negreiro%20na%20%C3%81frica.</a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">A seguir algumas gravuras de <span style="color: blue;">Jean-Baptist Debret</span>.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Paris, 1768 a 1848. Pintor e desenhista francês. Integrou a Missão Artística Francesa (1816), que fundou no Rio de Janeiro. Publicou <span style="color: blue;">Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil</span> (1834-39). Nessa obra Debret reflete forte influência do iluminismo francês, pois, não preocupa-se em apenas retratar batalhas, mas mostra aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira do início do século XIX, retrata seu cotidiano,seu povo,seus costumes,sua expressão, suas festas. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-XJdIXTJEZgUwPgIrGxq-s63DPUzq9rAgrX88xzCLSWbhcrDT_Hpqi72yRbVFfSrhMwtY7_x_b3Qwh0J_u_0Vp4N18kR8gAzbF8449hXpG3FMZ3Rl2tLk9hNRvaC4tFuI1ZjziGbHGxay/s1600/Imagem+003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-XJdIXTJEZgUwPgIrGxq-s63DPUzq9rAgrX88xzCLSWbhcrDT_Hpqi72yRbVFfSrhMwtY7_x_b3Qwh0J_u_0Vp4N18kR8gAzbF8449hXpG3FMZ3Rl2tLk9hNRvaC4tFuI1ZjziGbHGxay/s320/Imagem+003.jpg" /></a>Escravo no Pelourinho. Debret</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> Fonte: trilhahistorica.blogspot.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYj584BIQNtMRJR4zpVPXwbtLILEn4sOmxvIyhHfNJYCAdrYUeviKIxJUm7Et8mJpw-JVxsIxbce4TUUuelamVOcYoWzffuJPeiXkFBcZ7BbjbVkbFXH0HABX_SfX0ht6rWdkP8h7Ujmhi/s1600/imagesCA88XYKI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYj584BIQNtMRJR4zpVPXwbtLILEn4sOmxvIyhHfNJYCAdrYUeviKIxJUm7Et8mJpw-JVxsIxbce4TUUuelamVOcYoWzffuJPeiXkFBcZ7BbjbVkbFXH0HABX_SfX0ht6rWdkP8h7Ujmhi/s320/imagesCA88XYKI.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Escravos transportando um proprietário em rede. Debret</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Fonte: Tg3.com.br</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Fonte: Portalsaofrancisco.com.br<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB0wL26taHLrVE4mMVVerJ-EVp_pm4DOLfO1qyTjj0Kh-FWPmLNWm4peNtQcJj_OFDUOAtfe37nmTOy_yEeVyfLc45HuRwZFKPej-OCUvwYgzzKqbMmfeK5LMMT7jtom2nENbdHJQch88Q/s1600/imagesCAVUVCRL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB0wL26taHLrVE4mMVVerJ-EVp_pm4DOLfO1qyTjj0Kh-FWPmLNWm4peNtQcJj_OFDUOAtfe37nmTOy_yEeVyfLc45HuRwZFKPej-OCUvwYgzzKqbMmfeK5LMMT7jtom2nENbdHJQch88Q/s320/imagesCAVUVCRL.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9s2_Xo-9YbRunlHyLoDeQzUrydmym_rmr6NeCTLogAYvbzCg4E3ms_KsS7o56cK4nLYc_O1i1kdEgPXbe_mUwnR0PWKNFpU94gX2iQzrnqYiiqoG_Wpchby8y9fo8xBOdYk1UCScrfcGE/s1600/imagesCAVH9EZT.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9s2_Xo-9YbRunlHyLoDeQzUrydmym_rmr6NeCTLogAYvbzCg4E3ms_KsS7o56cK4nLYc_O1i1kdEgPXbe_mUwnR0PWKNFpU94gX2iQzrnqYiiqoG_Wpchby8y9fo8xBOdYk1UCScrfcGE/s320/imagesCAVH9EZT.jpg" /></a>Escravo castigado com palmatória. Debret</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> Fonte: contoseafinslucianesilva.blogspot.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7VXj8tm3e-9xhE39yHNLVwj8zHq833s_t5tOdd7TkrVSVT9oQ6n0NAsXrTXZyQaT4VCKTHCftk2CiuUT-bLWXUFvqAueXxntRXrp09-2s-OuQjd6GXsL2uhRfBmko0JYTFVStLQ7ddq29/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7VXj8tm3e-9xhE39yHNLVwj8zHq833s_t5tOdd7TkrVSVT9oQ6n0NAsXrTXZyQaT4VCKTHCftk2CiuUT-bLWXUFvqAueXxntRXrp09-2s-OuQjd6GXsL2uhRfBmko0JYTFVStLQ7ddq29/s400/untitled.bmp" width="400" /></a>Debret.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> Fonte: galeriaphotomaton.blogspot.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGsg8CbIuBi9gPBGLF02LpEf24uEXImPii9un5_vLgOXFN8GwQAyqRpMftHLoeRc9KezZLLzwqarG1c84mB9QzSVdMWrpWrMceVt6iQlmoq7Bh_hR7NTNeuq9Pc5atjz1j3AzGQe4YaiWD/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGsg8CbIuBi9gPBGLF02LpEf24uEXImPii9un5_vLgOXFN8GwQAyqRpMftHLoeRc9KezZLLzwqarG1c84mB9QzSVdMWrpWrMceVt6iQlmoq7Bh_hR7NTNeuq9Pc5atjz1j3AzGQe4YaiWD/s400/untitled.bmp" width="400" /></a>Debret aves.jpg.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="http://www.pintoresdorio.com/">http://www.pintoresdorio.com/</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhprxYTbyRCwzD3Pt54CIArGvb75eXU8bdI3NaSxHJE94MUBO4GDY5Rk6qI6-BmbfxtAGAaPOccCSUUImF3qPn0UKvF0MrgY3E3h-K4MQX3jCPciJ4gJBwY7k2r89adphKcxedOPOr3HMuw/s1600/imagesCAMK5U6E.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="432" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhprxYTbyRCwzD3Pt54CIArGvb75eXU8bdI3NaSxHJE94MUBO4GDY5Rk6qI6-BmbfxtAGAaPOccCSUUImF3qPn0UKvF0MrgY3E3h-K4MQX3jCPciJ4gJBwY7k2r89adphKcxedOPOr3HMuw/s640/imagesCAMK5U6E.jpg" width="640" /></a>Escravos para serem vendidos no mercado </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Fonte: lab-eduimagem.pro.br </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-47314008365892548802010-08-30T12:33:00.000-07:002010-08-30T12:51:09.207-07:00Açúcar, riqueza, tirania e sofrimento<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4DJmE0saRP2l4d-16RM0ojJlLYIRprpMkwJNJL7ydjyYV28H_rh8Pixw7EiVMOxG7hSI0ixVYfnMpT8xanHwRxrgt7U8sSeLj_Yrz7_6LmNAPWrO-kGhqalgkFqLhczc2U1lC-pkVEa1m/s1600/a%C3%A7ucar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="334" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4DJmE0saRP2l4d-16RM0ojJlLYIRprpMkwJNJL7ydjyYV28H_rh8Pixw7EiVMOxG7hSI0ixVYfnMpT8xanHwRxrgt7U8sSeLj_Yrz7_6LmNAPWrO-kGhqalgkFqLhczc2U1lC-pkVEa1m/s640/a%C3%A7ucar.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: right;"><span style="color: black; font-size: x-small;">Amostra do trabalho em um engenho de açúcar no Brasil colonial</span></div><div style="text-align: right;"><span style="color: black; font-size: x-small;">Fonte: blog.educacional.com.br</span></div><br />
<span style="color: red; font-size: large;">Os engenhos de açúcar</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">Enquanto o Brasil era colônia de Portugal, os engenhos de cana de açúcar foram um dos pilares da economia. Estavam principalmente na faixa litorânea das capitanias do Nordeste. Foram eles que produziram a riqueza, a glória e o orgulho da Coroa portuguesa, mas também a tristeza, o sofrimento e muitas vezes ceifou a própria vida de milhares de escravos submetidos a duras e desumanas condições de trabalho.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Fazia parte do engenho as terras para o plantio da cana, a <span style="color: blue;">casa</span>-<span style="color: blue;">grande</span> para a moradia do senhor e sua família, a <span style="color: blue;">senzala</span>, onde se concentravam amontoados os escravos, uma <span style="color: blue;">capela</span> e a <span style="color: blue;">casa de</span> <span style="background-color: white; color: blue;">engenho</span>, onde se desenvolvia o trabalho. Havia ainda as terras ocupadas pelos canaviais, pela agricultura de subsistência e pelas pastagens para o gado. O proprietário de um grande engenho podia , muitas vezes arrendar parcelas de sua propriedade a empreendedores menores, os lavradores, que pagavam aluguel pela utilização da terra. A vida nas capitanias giravam em torno dessas unidades de produção. Engenhos de porte médio contavam com 50 a 80 escravos; nos grandes podia haver mais de 200 escravos. Da população do engenho também faziam parte alguns trabalhadores livres como o temível <span style="color: blue;">feitor</span></span> <span style="font-size: large;">e os</span> "<span style="font-size: large;">agregados" homens livres e pobres que viviam para servir o dono do engenho. Havia, também, os encarregados das atividades mais qualificadas como o <span style="color: blue;">mestre-de</span>-<span style="color: blue;">açúcar</span>, responsável pela qualidade final do produto, o <span style="color: blue;">purgador</span>, encarregado da purificação do açúcar, e o <span style="color: blue;">caixeiro</span>, que separava, pesava e encaixotava o produto, todos recebendo pagamento pelo trabalho prestado.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Dos diferentes tipos de engenhos que existiram no Brasil colonial, dois se destacavam: o <span style="color: blue;">engenho</span> <span style="color: blue;">real</span>, movido a energia hidráulica, o mais produtivo deles, e o <span style="color: blue;">trapiche</span>, movido a tração animal, de menor produtividade.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">A fábrica de açúcar compreendia as máquinas e as instalações, como:</span></div><ul><li><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: right;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">A casa da moenda</span> - abrigava a máquina de moer cana, que funcionava com força hidráulica, no caso dos grandes engenhos; nos demais com juntas de bois. A cana era esmagada, para dela se extrair o caldo, a <span style="color: blue;">garapa</span>. Esse era colocado em tachos de ferro ou de barro e levado por uma calha, até a casa das caldeiras.</span></div></li>
<li><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Casa</span> <span style="color: blue;">das</span> <span style="color: blue;">Caldeiras </span>- O caldo da cana era fervido para ser depurado e transformado num melado. Esse melado era disposto em moldes cónicos de argila cujo fundo encontrava-se parcialmente vedado por uma folha de bananeira, por cujas frestas escorriam suas impurezas.</span></div></li>
<li><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Casa</span> <span style="color: blue;">das</span> <span style="color: blue;">formalhas</span> _ Destina-se a fornecer o fogo necessário para as caldeiras onde o caldo da cana era cozido, esfriado e condensado, a partir do qual se obtinham o melado e a rapadura.</span></div></li>
<li><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Casa</span> <span style="color: blue;">de</span> <span style="color: blue;">purgar</span> - o produto, já sólido, era posto para secar, eram os chamados " <span style="color: blue;">pães de açúcar</span>". Esses "pães" eram quebrados em torrões, pesados, encaixotados e enviados à Europa.</span></div></li>
</ul><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Um engenho produzia anualmente entre 45 e 150 mil quilos de açúcar. É interessante notar que a agricultura canavieira tinha um caráter extensivo: o crescimento dependia de cada vez mais da posse de terras.</span><br />
<span style="font-size: large;">Na época da colheita, os engenhos funcionavam ininterruptamente de 18 a 20 horas por dia. O trabalho era febril, rígido e disciplinado, e o cansaço tão grande que muitos homens chegavam a adormecer durante as longas e terriveis horas de trabalho. As taxas de acidentes eram altas, chegando a provocar a morte de muitos africanos. </span><br />
<span style="font-size: large;">Até a metade do século XVII, a colônia portuguesa liderou a produção açucareira mundial. A partir de então, problemas internos - como secas e a destruição de engenhos nordestinos durante a <span style="color: blue;">Insurreição</span> <span style="color: blue;">Pernambucana</span> - e, mais tarde, externos - como a forte concorrência dos produtos holandeses da região das <span style="color: blue;">Antilhas</span> - provocaram a lenta decadência da economia baseada no açúcar. No fim do século XVII, outros produtos, como o <span style="color: blue;">tabaco</span> e o <span style="color: blue;">couro</span>, passam a ser exportados. Mais ou menos, nesse tempo, os bandeirantes Paulista encontram <span style="color: blue;">ouro</span> em Minas Gerais. </span> </div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-4563945336417537772010-08-09T10:00:00.000-07:002010-08-30T12:45:38.736-07:00A Extrutura sócio-econômica do Brasil colonial<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuBLDp8EDM3wLtkZ92fyUZuZUvSafiW4-f0g1WolVrkIsByPThKQugYuqxRJ8GTAZO2lX236bXbSAyTU4CsyufiX9cWT3YIUpG-jIzcpryPqjfv5hpabg0wJYqSf8ekQYxqV7lQ8xSm5a9/s1600/engenho-de-acucar2-300x228.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" height="486" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuBLDp8EDM3wLtkZ92fyUZuZUvSafiW4-f0g1WolVrkIsByPThKQugYuqxRJ8GTAZO2lX236bXbSAyTU4CsyufiX9cWT3YIUpG-jIzcpryPqjfv5hpabg0wJYqSf8ekQYxqV7lQ8xSm5a9/s640/engenho-de-acucar2-300x228.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">Foto de parte de um engenho de açúcar.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">Fonte: infoescola.com</div><div align="center" class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">Os sofisticados mecanismos da máquina de moer cana eram movidos pelos bois atrelados á grande alavanca. Em geral havia um machado por perto. Se o escravo ficasse preso na engrenagem, o machado lhe amputaria o braço.</div><br />
<br />
<span style="font-size: large;">A economia do Brasil colônia foi sempre voltada para o benefício de Portugal</span>.<span style="font-size: large;"> Inserida no contexto do mercantilismo europeu, foi caracterizada pelo pacto colonial, segundo o qual os brasileiros só podiam comercializar produtos com os portugueses, de modo que esses últimos compravam barato, vendiam caro e ainda tinham exclusividade na exportação das mercadorias do Brasil a outras nações. A grande maioria dos lucros ia para a metrópole, especialmente para os cofres da Coroa portuguesa, que cobrava altos impostos sobre a exploração dos produtos coloniais. As principais atividades econômicas realizadas no período em nosso território foram a extração do pau-brasil, a produção de açúcar, a mineração e a pecuária.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsUhTLG68nxCtGBN4dsxMQc85VU2eHWf6FI5A3PfTxKh28Oqo1jJg6pyVRM4je0m0NqJVMgR24g-dfo3u0sTZWy8lCLZz5TyPlAkEwOCphrXn2VBo5z_Ln69ivSq59JZ6qLFFeaJv6O_D3/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsUhTLG68nxCtGBN4dsxMQc85VU2eHWf6FI5A3PfTxKh28Oqo1jJg6pyVRM4je0m0NqJVMgR24g-dfo3u0sTZWy8lCLZz5TyPlAkEwOCphrXn2VBo5z_Ln69ivSq59JZ6qLFFeaJv6O_D3/s320/images.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: lime; font-size: large;">PAU_BRASIL: A mão de obra indígena</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">A primeira riqueza percebida por Portugal foi o pau-brasil( ibirapitanga, em tupi), madeira então abundante em nosso litoral, usada como matéria-prima para a fabricação de tinturas.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O pau-brasil, árvore que crescia por quase todo o litoral, media cerca de 20 a 30 metros, de seu tronco vermelho os índios extraiam tinta para colorir as penas branca com que se enfeitavam.</span><br />
<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Existente também na Ásia, o pau-brasil já era conhecido na Idade Média pelos europeus, que utilizavam seu corante para tingir tecidos. Entretanto, com a conquista de Constantinopla pelos otomanos, em 1453, e o bloqueio do comércio pelo Mediterrâno, o preço da madeira subiu muito. Por isso a descoberta de pau-brasil na América foi uma boa para Portugal. Sua exploração se tornaria a principal atividade econômica dos portugueses na região de 1500 a 1530,conhecido como perído Pré-colonial.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">A Economia Açucareira: trabalho escravo 1550-1650</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os primerios povoadores vieram ao Brasil atraídos peloa possibilidade de encontrar metais e pedras preciosas e, assim, enriquecer rapidamente. Não tiveram sorte. Mas havia uma alternativa: a cana-de-açúcar.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Desconhecido na Europa até o começo do século XII, o açúcar chegou ao continente ainda durante a Idade Média por intermédio de mercadores árabes e cruzados. Além de ser utilizado como adoçante, era empregado para conservar alimentos - no caso das frutas cristalizadas- e no fabrico de remédios.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Produzido em pequena escala, era considerado especiaria de luxo: apenas nobres e reis tinham condições de comprá-lo. Seu valor era tão alto, que pessoas indicavam em testamento quem deveria herdar, após sua morte, o açúcar que lhes pertencera em vida. Portanto, a Europa era um promissor mercado consumidor, o que significava aos portugueses, grandes lucros. Além disso, Portugal já possuía experiência na produção de cana nos Açores e na Ilha da Madeira. Entretanto, faltava aos portugueses capital inicial e uma eficiente infra-estrutura de distribuição. Essa questão foi resolvida com uma parceria com os holandeses, que já fretavam o açúcar produzido por Portugal nas ilhas do Atlântico.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">O sistema instalado foi o de plantation, cujas características eram:</span></div><div style="text-align: center;"><ul><li><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Grandes propriedades (latifúndios) monoculturas (dedicadas a apenas um produto) - os engenhos.</span></div></li>
<li><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Mão-de-obra escrava (primeiramente indígena; depois africana).</span></div></li>
<li><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Produção voltada para o mercado externo.</span></div></li>
<li><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Regiões: litoral do Nordeste, Bahia e Pernambuco.</span></div></li>
</ul></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os latifúndios monocultores e a escravidão permitiam uma produção vasta a baixos custos - o que levava a altos lucros. O destino era unicamente a exportação, uma vez que Portugal não tinha o menor interesse em desenvolver a economia interna brasileira. Os lucros que permaneciam no Brasil eram poucos e ficavam nas mãos dos senhores de engenho - os donos dos latifúndio-, resultando em grande concentração de renda.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Segundo Jorge Caldeira no livro <span style="color: blue;">A nação mercantilista</span>, o negócio do açúcar se transformou em um mercado global: o financiamento vinha da Holanda; a produção se fazia no nordeste da colônia; o refino, também na Holanda; os consumidores eram da Europa; a mão-de-obra vinha da África; parte dos insumos, na Europa: outra parte, em vários pontos da América do Sul. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Até meados do século XVII, a colônia portuguesa liderou a produção açucareira mundial. A partir de então, problemas internos - como secas e a destruição de engenhos nordestinos durante a <span style="color: blue;">Insurreição</span> <span style="color: blue;">Pernambucana</span> -e, mais tarde, externos - como a forte concorrência dos produtores holandeses da região das <span style="color: blue;">Antilhas</span> - provocaram a lenta decadência da economia do açúcar na colônia portuguesa da América.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;">A produção de açúcar foi a principal atividade econômica do Brasil colonial durante os séculos XVI e XVII, sendo ultrapassada no século XVIII pela mineração.</span> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: black;">obs:</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSt91Z_ywqis2g-29anQofJdqo8U8txrLNGsgcY8enDcKDo4IFEh05zN6i_EHPgf7n-0U7M57TUc4UxhIJk312yoNLlyUcuO8mxrij1lcyNIAaGmo9YwcBvB-OakLDqHhJbov1xs9LkE0p/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSt91Z_ywqis2g-29anQofJdqo8U8txrLNGsgcY8enDcKDo4IFEh05zN6i_EHPgf7n-0U7M57TUc4UxhIJk312yoNLlyUcuO8mxrij1lcyNIAaGmo9YwcBvB-OakLDqHhJbov1xs9LkE0p/s320/images.jpg" /></span></a><span style="color: black;"> O engenho era unidade de produção onde se loca</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">lizavam os canaviais, as plantações de subsistência, a fábrica do açúcar - com sua moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar -, a casa-grande, a senzala, a capela, a escola e as habitações dos trabalhadores livres - como o feitor, o mestre do açúcar, os lavradores contratados, etc. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-82598487573126584212010-08-07T14:47:00.000-07:002010-08-28T08:19:30.847-07:00A Origem do tráfico negreiro na África<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU7Ov3LhZv1yZCwM07Y-CUYY-fY7CD9j_szgEeG8cSPGWonSozTtqqrlZNjA7_F2rma4T0QcodVnb9S5KP8y4-hfqKKtlgPyoIsrPTifR0lH_k_yfgbmCv9uA_CJ-0NJaULeJysA18b5nw/s1600/300px-AfricanSlavesTransport.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU7Ov3LhZv1yZCwM07Y-CUYY-fY7CD9j_szgEeG8cSPGWonSozTtqqrlZNjA7_F2rma4T0QcodVnb9S5KP8y4-hfqKKtlgPyoIsrPTifR0lH_k_yfgbmCv9uA_CJ-0NJaULeJysA18b5nw/s400/300px-AfricanSlavesTransport.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: x-small;">Fonte imagem: gl.wikipedia.org</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">O Tráfico negreiro antes da chegada dos portugueses na África</span></div><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">A escravidão era conhecida na <span style="color: blue;">África negra</span> (região subsariana = sul do deserto do Saará) desde tempos remotos, mas tratava-se de <span style="color: blue;">escravidão</span> <span style="color: blue;">doméstica</span>, para serviços caseiros e em pequena escala. Somente com a chegada dos <span style="color: blue;">árabes</span> é que se introduziu a procura maciça de escravos negros, sendo os sudaneses os preferidos.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Assim, o norte da África foi invadido por árabes beduínos, onde converteram a maioria dos berberes (povos de pele clara) ao <span style="background-color: white;">islamismo</span>. O domínio árabe intensificou as ligações comerciais entre o norte e o Sudão (África negra).</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"> Percorrendo o deserto de norte a sul, as caravanas de camelos traçaram uma rede de contatos comerciais constituídas pelas <span style="color: blue;">rotas </span>denominadas "<span style="color: blue;">transaarianas</span>". O <span style="color: blue;">sal</span>, o <span style="color: blue;">ouro</span> e os <span style="color: blue;">escravos</span> eram os principais artigos desse comércio.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O sal, um produto de primeira necessidade no Sudão, era extraído nas salinas do Saará. Os mercadores do norte trocavam o sal no Sudão Ocidental por cereais, ouro e escravos. Estes destinavam-se ao trabalho nas salinas, de onde tinham poucas chances de retornar.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O ouro era retirado nas regiões do Alto Senegal e levados por mercadores árabes ao norte da África, como <span style="color: blue;">Ceuta</span>, <span style="color: blue;">Tânger</span> e <span style="color: blue;">Tunísia</span>, <span style="color: blue;">Marrocos</span> pontos terminais das rotas transarianas, frequentadas por <span style="color: blue;">judeus</span> e <span style="color: blue;">genoveses</span> entre outros.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os mercadores muçulmanos já em 642 passam a se interessar pelos recursos humanos da África negra A primeira expedição dirigiu-se a Núbia, onde um rei local aceitou pagar um tributo anual de 360 escravos de ambos os sexos.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Durante muito tempo, as expedições transaarianas teriam um impacto muito limitado. Porém a partir do século XVI que o tráfico se organiza e passa a alcançar proporções cada vez maiores.</span></div><span style="font-size: large;">O tráfico negreiro organizou-se de maneira pacífica. Donos da costa sul do Mediterrâneo e da península Arábica, os muçulmanos comandavam as rotas comerciais africanas.</span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Esse comércio dava muitos lucros, pois a moeda utilizada era pequenas conchas coloridas, chamadas cauris, com as quais os árabes, e depois os europeus, enchiam seus porões no oceano Índico. Eles também gostavam de manufaturas como tecidos, pedaços de cobre , ferro e vidro.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">No final da Idade Média, os soberanos africanos passam a comprar <span style="color: blue;">armas</span> e <span style="color: blue;">cavalos</span>. Artigos considerados de luxo: um cavalo valia de 15 a 20 escravos. Bem equipados eles devastavam os vilarejos capturando mais pessoas e vendendo-as como escravos.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Até os século XVI, o tráfico negreiro estava nas mãos dos muçulmanos, e mercadores árabes ou persas, vendiam escravos negros, famosos pela força e pelo vigor, nas costas do Mediterrâneo, assim como em todo o oceano Índico e até na China (Cantão)</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Logo os <span style="color: blue;">chineses</span> se interessaram pelo tráfico, lançando várias expedições marítimas nessa direção. Porém, o monopólio muçulmano só viu-se ameaçado quando os <span style="color: blue;">portugueses</span> começaram a navegar as costas da África, no final da Idade Média, aumentando ainda mais a desgraça e o sofrimento desse povo. </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">Texto extraido do livro História do Brasil no contexto da história ocidental de Luíz Koshiba,ed. Atual e da revista História viva, ano VII, nº 80.</span></div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-83173519701938351442010-08-04T12:49:00.000-07:002010-08-30T12:42:53.970-07:00Brasil Período Colonial<div style="text-align: center;"><span style="background-color: red; font-size: large;">A Colonização da América Portuguesa</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEV8sa-1zZuK6o9pevExdKxQx3Ay28QHnRqPy-9Rg7HIjB4alCtlC2wYrd05gungqNT8vCTtLSjoFk7K26hGh5KlfBGH_abLuhq3vXF20OGGcujtmyO3VUsj6lcRlBM4W0D0k6SrmDXkhX/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEV8sa-1zZuK6o9pevExdKxQx3Ay28QHnRqPy-9Rg7HIjB4alCtlC2wYrd05gungqNT8vCTtLSjoFk7K26hGh5KlfBGH_abLuhq3vXF20OGGcujtmyO3VUsj6lcRlBM4W0D0k6SrmDXkhX/s320/untitled.bmp" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: black; font-size: large;">Segundo alguns historiadores, o rei português dom Manuel, o venturoso, quando envia a expedição para as Índias comandada por Pedro Álvares Cabral, já tinha a intenção de que o mesmo desviasse do caminho e alcançasse terras a oeste do Atlântico Sul. Pois</span><br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: Drummerman.sites.vol.com.br</span></div><br />
<span style="background-color: white; color: black; font-size: large;"> acreditava-se que Vasco da Gama, entre os anos de 1497 e 1498, em sua viagem para as Índias teria visto aves que seguiam em direção ao sudoeste do Atlântico Sul. </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Assim, intencional ou não, o fato é que no dia 22 de Abril de 1500 Cabral e seus homens avistaram pela primeira vez as terras que, antes de ficarem conhecidas pelo nome de Brasil, eram chamadas de <span style="background-color: yellow;">Pindorama </span> - Terra das Palmeiras - pela população nativa.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">O período compreendido entre 1500 e 1530, é denominado pela historiografia tradicional, como "<strong>pré-colonial</strong>" ou de colonização de feitorias. Na verdade, Portugal estava voltado ao comércio oriental (das Índias e litoral africano) de onde estraiam enormes lucros, e que tornara Lisboa o centro de um grande império mercantil. A Nova Terra lhe daria como retorno imediato apenas madeira tintorial, papagaios e pimenta. Por essas razões, de 1500 e 1530, Portugal limitou-se a enviar à colônia americana algumas expedições marítimas destinadas principalmente ao reconhecimento da terra e à preservação de sua posse.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Pau-Brasil e o trabalho dos indígenas</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">As primeiras atividades econômicas concentraram-se na extração de pau-brasil dentro do regime de <em><strong>estanco</strong></em> (monopólio régio). Isso significava que ninguém poderia retirá-lo das matas brasileiras sem prévia permissão de Portugal e pagamento do tributo correspondente. Ainda assim, ingleses, espanhóis e principalmente franceses extraíam clandestinamente a madeira do litoral brasileiro.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">A primeira concessão da Coroa para a extração do pau-brasil foi dada a Fernão de Noronha, em 1502. Seus navios foram os primeiros a chegar à ilha que mais tarde recebeu seu nome.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os comerciantes de pau-brasil eram chamados de brasileiros _ termo que, com o tempo, perdeu o sentido original e passou a ser utilizado, amplamente, para designar os colonos nascidos no Brasil.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">A extração de pau-brasil dependia do trabalho dos índios por meio do<strong> <em>escanbo</em></strong></span> <span style="font-size: large;"> (troca sem uso de dinheiro). Os indígenas forneciam a mão-de-obra para corte e transporte da madeira e, em troca, recebiam dos portugueses objetos de pouco valor.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Os Franceses também querem o pau-brasil</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">A notícia da existência do pau-brasil se espalhou na Europa. Os franceses, que dependiam da importação oriental, passaram a frequentar assiduamente o lioral brasileiro.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Aliando-se aos Tupinambá, os franceses tornaram-se concorrentes dos portugueses. Estes, por sua vez, estavam aliados aos Tupiniquim, antigos inimigos dos Tupinambá.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Com o agravamento da situação, Portugal enviou uma expedição guarda-costeira, comandada por Cristóvão Jacques.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">È necessário colonizar </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">De acordo com o Tratado de Tordesilhas, Portugal e Espanha eram os únicos donos das terras da América. Entretanto, franceses, holandeses, e ingleses disputavam a posse de territórios americanos. Essa disputa intensificou-se a partir da notícia de que os espanhóis haviam descoberto minas de ouro e prata em áreas que hoje correspondem ao México e ao Peru.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os portugueses receavam perderem as "terras brasileiras", pois as expedições que enviava não conseguiam deter a atuação dos estrangeiros. Para acabar com o contrabando e evitar as invasões, garantindo a posse das terras, a Coroa decidiu coloniza a Nova Terra. Por outro lado, o comércio de Portugal com o oriente entrou em declínio, devido aos elevados custos com transporte e manutenção de entrepostos, além da concorrência de franceses, ingleses e espanhóis, que exploravam a mesma rota comercial. </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Capitanias hereditárias e governo-geral </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">Com o objetivo de tomar posse, explorar e defemder a Nova Terra, Portugal deu início, no século XVI, à montagem da estrutura administrativa colonial. Primeiramente, dividiu-a em capitanias hereditárias; mais tarde, aprimorou o sistema, criando o Governo-Geral.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="color: red;">Capitanias</span> <span style="color: red;">Hereditárias</span></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJCx7DsGHumu3iCDUsQM5zQWDwvUADhOZ1jEkDCoZXC7uwpIg18XHRb0nqJJM35H4CNWW_CpouiGrZTVxD2sWEqilMVCu_Qm9bSGkuPmSV9gDy3MXltE0JSYEl5R1UDdBk1O5N4iJ3XXhu/s1600/Capitanias+Hereditarias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJCx7DsGHumu3iCDUsQM5zQWDwvUADhOZ1jEkDCoZXC7uwpIg18XHRb0nqJJM35H4CNWW_CpouiGrZTVxD2sWEqilMVCu_Qm9bSGkuPmSV9gDy3MXltE0JSYEl5R1UDdBk1O5N4iJ3XXhu/s320/Capitanias+Hereditarias.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Fonte: Mapa Capitanias Hereditárias de professorasueli-historia.blogspot.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: large;">Dom João III (1521-1557) decide impulsionar a colonização da Nova Terra, lançando mão do expediente que os reis de Potugal tradicionalmente usavam para atingir seus objetivos de povoamento: a distribuição de terras. Em 1534 as terras de Vera Cruz são divididas em 15 faixas - as capitanias hereditárias. O direito de administrá-las, vitálicio e hereditário, era concedido aos <strong>donatários</strong>, nobres ou burgueses que se comprometiam a arcar com os gastos internos, repassando grande parte dos rendimentos à coroa potuguesa. </span><br />
<span style="font-size: large;">A regulamentação do sistema era feita por meio de dois documentos: a <strong>Carta de Doação </strong>e o <strong>Foral.</strong> Eles estabeleciam os direitos e deveres dos donatários e da coroa. O donatário devia aplicar a justiça e podia doar sesmarias (fazendas) e cobrar impostos relativos à agricultura e à exploração dos rios, por meio da chamada guerra justa, escravizar os indígenas, condiderados inimigos, obrigando-os a trabalhar na lavour; podia ainda, enviar até 30 índios escravizados por ano a Portugal e, receber a vigésima parte (5%) dos lucros sobre o comércio do pau-brasil. A Coroa tributava a exploração do pau-brasil, das especiarias e dos metais preciosos. Já as despesas necessárias à obra colonizadora ficavam por conta dos donatários.</span><br />
<span style="font-size: large;">Não deu certo</span><br />
<span style="font-size: large;">O sistema de capitanias, no entanto, não apresentou os resultados esperados, embora fornecesse produtos como açúcar, algodão e tabaco e matérias extrativas em geral, a colônia contribuía com menos de 3% de todas as rendas da Coroa O fracasso se deveu principalmente por causa do isolamento, dos ataques dos ìndios, da falta de investimentos e, ainda os navios franceses continuavam assediando o litoral. Das 15, somente duas prosperaram - Pernambuco e São Vicente.</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Governo_Geral</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Com o fracasso das capitanias e as investidas estrangeiras na colônia, Portugal resolveu impor-se mais fortemente na Nova Terra. Em 1548, surgia o Governo-Geral, com sede na capitania da Bahia e capital na cidade de Salvador.</span><br />
<span style="font-size: large;">Ao governador-geral cabia coordenar a defesa, a cobrança de impostos e incentivar a economia. Ele era assessorado pelo provedor-mor(tesoureiro), pelo ouvidor-mor(juíz) e pelo capitão-mor(a cargo da defesa)</span><br />
<span style="font-size: large;">Embora o Governo-Geral tenha sido implantado após as capitanias, ele não as substituíu. A ideia era impor uma centralização política na colônia, o que fucionou na esfera militar, mas não se refletiu no dia-a-dia, em razão da falta de infra-estrutura de transporte e comunicação. Boa parte do poder, de fato, era exercida pelas <span style="color: blue;">Câmaras</span> <span style="color: blue;">Municipais</span> de cada vila. Essas Câmaras Municipais foram até meados do século XVII, ocupadas e dominadas pelos grandes proprietários de terras e escravos, que se autodenominavam "<span style="color: blue;">homens</span> <span style="color: blue;">bons</span>". Assim, muitas vezes o <span style="color: blue;">Governo</span>-<span style="color: blue;">Geral</span> enfrentava a oposição de poderes e interesses locais dos homens-bons. </span><br />
<span style="font-size: large;">Entre os principais governadores-gerais, estão Tomé de Souza e Mem de Sá. Após a morte desse último, em 1572, Portugal dividiu a colônia nos governos do Norte e do Sul. Seis anos depois voltou atrás e reunificou a colônia. Em 1621, porém, fez nova divisão: foram criados o Estado do Brasil, com capital em Salvador, e o Estado do Maranhão, com capital em São Luís. O último passaria, em 1751, a se chamar Estado do Grão-Pará e Maranhão, com sede em Belém. O período que vai de 1580 a 1640,chamado de <span style="color: blue;">União </span><span style="color: blue;">Ibérica</span>, devido a problemas de sucessão dinática, Portugal passou a ser governado pela Espanha. Por consequência, o Brasil tornou-se parte do vasto reino espanhol. </span><br />
<span style="font-size: large;">Para saber mais sobre a economia do Brasil colonial:<a href="http://historiamaneco.blogspot.com/">http://historiamaneco.blogspot.com/</a></span></div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-46756086645657746292010-06-28T12:32:00.000-07:002010-06-28T12:47:21.995-07:00A Resistência dos trabalhadores e as teorias que orientaram o movimento.<span style="font-size: large;">A Revolução Idustrial causou graves consequências na vida na vida dos trabalhadores, pois não havia regras ou limites para o exercício do trabalho. Os donos das fábricas impunham salários miseráveis e longas jornadas, que chegavam a dezoito horas diárias. Contra essa condição subumana, os trabalhadores lutaram de diversas maneiras.</span><br />
<br />
<div></div><span style="color: red;"><span style="font-size: large;">Primeiras Lutas Operárias</span> </span><br />
<br />
<div></div><span style="color: black; font-size: large;"><span style="color: blue;">Movimento "Luddita</span>" (Ned Ludd) 1811</span><br />
<span style="font-size: large;">Foram protestos contra as máquinas inventadas para economizar mão-de-obra. Os luditas invadiam as fábricas e destruíam as máquinas, que não só tirava o trabalho dos artesãos como impunha aos operários condições desumanas de trabalho. Os integrantes do movimento sofreram dura repressão e foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. </span><br />
<span style="color: blue; font-size: large;">Movimento Cartista <span style="color: black;"> (1830)</span></span><br />
<span style="font-size: large;">Foram os primeiros a incorporar as idéias de democracia, igualdade e coletivismo a um amplo e significativo movimento de trabalhadores. O cartismo teve origem numa petição conhecida como <span style="color: red;">Carta do Povo</span>, apresentada ao governo da Inglaterra, reivindicando:</span><br />
<ul><li><span style="font-size: large;">sufrágio universal masculino;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">voto secreto;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">eleições anuais para o parlamento;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">pagamento dos parlamentares;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">representação política do proletariado.</span></li>
</ul><span style="color: blue; font-size: large;">"Trade Unions"</span><br />
<span style="font-size: large;">Associação de trabalhadores com objetivos inicialmente assistenciais, sugindo mais tarde os sindicatos que lutaria por uma transformação social mais ampla.</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Novas Ideologias: o debate sobre a nova ordem econômica e social.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">O debate decorrente do conflito de interesses entre os empresários e os operários contribuiu para a elaboração de várias teorias sociais. Algumas justificavam os rumos da nova sociedade industrial capitalista. Outras, identificadas com os interesses dos trabalhadores, denunciavam a exploração do trabalho e pregavam uma sociedade mais livre e justa.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;">Liberalismo econômico</span><br />
<span style="font-size: large;">Teoria que justificou a sociedade industrial, cujos principais representantes foram:</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Adam Smith</span>(1723-90): obra, A riqueza das nações.</span><br />
<span style="font-size: large;">Criticou a política mercantilista, por meio da qual o Estado interferia na vida econômica. Ele defendia que a economia deveria ser dirigida pelo livre jogo da oferta e da procura de mercado (laissez faire). Segundo ele, o trabalho era a verdadeira fonte de riqueza para as nações, e deveria ser conduzido pela livre iniciativa particular.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Thomas Malthus</span> (1766-1834): obra, Ensaio sobre os princípios da população, no qual defende a tese de que a miséria dos trabalhadores era consequência de uma lei da natureza, e não culpa da burguesia. Para ele, a população crescia num ritmo bem mais rápido do que os meios de subsistência; para evitar esse descompasso, seria necessário restringir a procriação humana.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">David Ricardo</span> (1772-1823): obra, Princípios da economia política. Nessa obra afirmou que o trabalho deveria ser encarado como uma mercadoria qualquer, sujeita à "lei da oferta e da procura". Se houver muita oferta de trabalho, o preço dessa mercadoria diminui, resultando nos baixos salários. Para ele, não caberia ao Estado ou aos sindicatos exigir aumentos de salários contrários a essa "lei". Assim, as leis de mercado justificavam os salários de fome e a exploração dos trabalhadores.</span><br />
<br />
<div></div><br />
<div></div><span style="color: red; font-size: large;">Socialismo: teorias que orientaram o movimento operário</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><span style="color: blue;">Socialistas Utópicos</span>:sonhavam com uma sociedade mais justa alcançada pelas transformações éticas e morais do burguês, de forma pacífica, sem levar em consideração a luta de classes.</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Representantes:</span> Saint-Simon, Charles Fourier e Rober Owen.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Socialismo Científico ou Socialismo Marxista</span>:</span><br />
<span style="font-size: large;">Segundo essa corrente de pensamento, somente com o fim da propriedade privada, com a união dos operários contra a burguesia, a tomada do poder de estado através de uma revolução é que surgiria uma sociedade mais igualitária ou socialista.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Os Princípios básicos que fundamentam o socialismo Marxista</span> <span style="color: blue;">podem ser sintetizados em 4 teorias centrais:</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: lime;">Teoria da mais-valia</span>: onde se demonstra a maneira pela qual o trabalhador é explorado na produção capitalista.</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: lime;">Teoria do materialismo histórico</span>: onde se evidencia que os acontecimentos históricos são determinados pelas condições materiais(econômicas) da sociedade;</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: lime;">Teoria da luta de classes</span>: "o motor da história humana" é aluta de classes, que só terminaria com a construção da sociedade comunista perfeita. Nela desapareceriam a exploração de classes e as injustiças sociais.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Representantes:</span> Karl Marx (1818-1883) obras, O Capital, O 18 Brumário, o Manifesto Comunista.</span><br />
<span style="font-size: large;">Friedrich Engles: (1820-95) obras, A origem da Família, do Estado e da Propriedade Privada.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnrxuIuLqhpWKoH_b3PJ3mxZLs2YuIAseMrzSfWhIdNX-hRysi8iGSlrpMy-DzrneuYCQEdGjMx-DFbJD6eDccgvjRu5M0D12rOzdxhDvuMaKiNuFz0OmmVS4OP1Yr9W0-P0YVXfATPC6_/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnrxuIuLqhpWKoH_b3PJ3mxZLs2YuIAseMrzSfWhIdNX-hRysi8iGSlrpMy-DzrneuYCQEdGjMx-DFbJD6eDccgvjRu5M0D12rOzdxhDvuMaKiNuFz0OmmVS4OP1Yr9W0-P0YVXfATPC6_/s320/images.jpg" /></a></div><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Anarquismo:</span> palavra de origem grega e dignifica ausência de domínio político autoritário. Acreditavam que o homem deve viver sem Estado, a partir de uma gestão comunitária, ou seja, por meio da cooperação. Em livre associação, os indivíduos seriam capazes de produzir e distribuir a riqueza produzida de acordo com suas necessidades. Defendiam:</span><br />
<ul><li><span style="font-size: large;">supressão de toda e qualquer forma de governo;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">abolição da propriedade privada;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">instalação de uma sociedade sem classes:</span></li>
<li><span style="font-size: large;">extinção das desigualdades sociais:</span></li>
<li><span style="font-size: large;">superação do capitalismo e instalação imediata da sociedade comunista.</span></li>
</ul><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Representantes:</span> Pierre-Joseph Proudhon(1809-65) obra, "O que é propriedade" e Mikhail Bakunin (1814-76).</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Socialismo Cristão</span>: a Igreja Católica assumiu uma posição de crítica, não ao capitalismo em si, mas aos abusos da exploração capitalista. O Estado deveria criar leis trabalhistas e reconhecer as associações operárias, como forma de amenizar os conflitos sociais e criar uma cooperação harmoniosa permanente entre capital e trabalho.</span>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-4422382099009169182010-06-21T07:38:00.000-07:002010-06-28T12:52:36.536-07:00Tecnologia na Revolução Indústrial<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRyP1YdK8MsmiQ5n1kehbucdsiySdG0iSnVeqG5qcC8lS8jnozASxFkQ6XlYp1A05_tcfHbGvCHIvvX_6CYwEUQFwvXHBSPUfrvMw21mmyzxERHOQYW0Z-pDJf9P6Gten3hidgDBHrWIeG/s1600/51_2717-Toyota%2520Bot.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRyP1YdK8MsmiQ5n1kehbucdsiySdG0iSnVeqG5qcC8lS8jnozASxFkQ6XlYp1A05_tcfHbGvCHIvvX_6CYwEUQFwvXHBSPUfrvMw21mmyzxERHOQYW0Z-pDJf9P6Gten3hidgDBHrWIeG/s320/51_2717-Toyota%2520Bot.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">I Fase 1750-1860</span> Essa fase da Revolução Indústrial foi assinalada pelos seguintes fenômenos:</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Descaroçador de algodão e o Tear Mecânico: desenvolveram a indústria têxtil.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPCOuvHCG23N4HHAI6m2Nwuo4wGFQcKrJNoFAnX5bI_b8jX74ZAolHI6aRYzr2X3Lz46G_E1uQCIxXeb19OOruCRYWslXT-P_WOcR8dMU7weSQoJpF9bDMJ09j-bVuQZzH9TQrlJOAxxZv/s1600/cotton-gin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPCOuvHCG23N4HHAI6m2Nwuo4wGFQcKrJNoFAnX5bI_b8jX74ZAolHI6aRYzr2X3Lz46G_E1uQCIxXeb19OOruCRYWslXT-P_WOcR8dMU7weSQoJpF9bDMJ09j-bVuQZzH9TQrlJOAxxZv/s320/cotton-gin.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0gyz9OlCGLf1lgl3NzCmKdCt7_cmYfdot8ghLQrCe8-CasJZpoQiWLVFmtVL4hIOzHY2bLQN2vhSVaMpjmuCiwMsOZN2GJ1xbmjOHEOtRbw6NCxS-5I_T0daRmQ_remjBuCfrtZvGyLnA/s1600/braitrevind.png" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0gyz9OlCGLf1lgl3NzCmKdCt7_cmYfdot8ghLQrCe8-CasJZpoQiWLVFmtVL4hIOzHY2bLQN2vhSVaMpjmuCiwMsOZN2GJ1xbmjOHEOtRbw6NCxS-5I_T0daRmQ_remjBuCfrtZvGyLnA/s320/braitrevind.png" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9MeqmIPOZ0wUPu8fjNNECiUMkxdugnQ-UOw9ZSjWNaUE0QT5Pjh45MNTVN-LoU_72j8Hp4Ei3r0tDIOEaDNm4BevOmvx_cq3HW16IKAxhLZ2qNa-or7jtXQYSyzBwbC0yiOti3Pug9By/s1600/300px-Maquina_vapor_Watt_ETSIIM.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: left; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9MeqmIPOZ0wUPu8fjNNECiUMkxdugnQ-UOw9ZSjWNaUE0QT5Pjh45MNTVN-LoU_72j8Hp4Ei3r0tDIOEaDNm4BevOmvx_cq3HW16IKAxhLZ2qNa-or7jtXQYSyzBwbC0yiOti3Pug9By/s320/300px-Maquina_vapor_Watt_ETSIIM.jpg" /></a></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A Maquina a vapor para a exploração do carvão mineral para a retirar a água acumulada nas minas de carvão, que substitui as fontes tradicionais de energia mecânica, como a roda de água, a roda de vento e a tração animal.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCV2btmL1wG2Y_rNH602YLa6q1CdGjRQ6YEXu1f_OxJu2ujsAD-t9PZ4bgIqLKU0VfrcKqVL6gwYK9AiR5szxeWy0vS6ZbPZYW8is3iXI8bII35Ce8iZDkW8WlECw7IzBvL7AJ2J9pLZoB/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="227" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCV2btmL1wG2Y_rNH602YLa6q1CdGjRQ6YEXu1f_OxJu2ujsAD-t9PZ4bgIqLKU0VfrcKqVL6gwYK9AiR5szxeWy0vS6ZbPZYW8is3iXI8bII35Ce8iZDkW8WlECw7IzBvL7AJ2J9pLZoB/s320/images.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihyphenhyphenhIN6EHiKycF6rspar7b5hBdKSiBaP3wAXTxnS8JwpF1eAPi8U4ZieLudsmGRfejBVlYmOH8gkpVzdLnf6rwpcKoJzUi-ioN9X7os43N2n_R1oWLmFGH-TvVAPgPFRv_hKtldLGckBuK/s1600/locomotva1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihyphenhyphenhIN6EHiKycF6rspar7b5hBdKSiBaP3wAXTxnS8JwpF1eAPi8U4ZieLudsmGRfejBVlYmOH8gkpVzdLnf6rwpcKoJzUi-ioN9X7os43N2n_R1oWLmFGH-TvVAPgPFRv_hKtldLGckBuK/s320/locomotva1.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">ARevolução nos transportes e nas comunicações, com a invenção da locomotiva, do navio a vapor e do telégrafo.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrpFSzEY5dXx64ofBhjgzB1CUjFgfrJKGZJOHLCPl94Na0gwElbpn1x4nCeZCV_IQHiKTdq6WtPfVzjGesiominadh4xU2DtK-L1oAIVsbp3FOHv-4ifv7fOPozLsK_TIN_1nwlTw4CHll/s1600/locomotiva_vapor.gif" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="225" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrpFSzEY5dXx64ofBhjgzB1CUjFgfrJKGZJOHLCPl94Na0gwElbpn1x4nCeZCV_IQHiKTdq6WtPfVzjGesiominadh4xU2DtK-L1oAIVsbp3FOHv-4ifv7fOPozLsK_TIN_1nwlTw4CHll/s320/locomotiva_vapor.gif" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><em></em><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Y3w9ti58UheNP5Ej0WPsex-rpN_WzMa5Rhk6Te1cmYy9NRJVNSw0D4bTlezMdtKs6VD68-IE7EPDZnCQ-2E_vnSrHRuCdVmJ4WCOle79hexPhY7kKO2DGgjYmA5n1yxEjhW5pP2qUUky/s1600/robo-reuters-620-465.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Y3w9ti58UheNP5Ej0WPsex-rpN_WzMa5Rhk6Te1cmYy9NRJVNSw0D4bTlezMdtKs6VD68-IE7EPDZnCQ-2E_vnSrHRuCdVmJ4WCOle79hexPhY7kKO2DGgjYmA5n1yxEjhW5pP2qUUky/s320/robo-reuters-620-465.jpg" /></a></div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-31696399645236324722010-06-17T14:31:00.000-07:002010-06-28T12:43:11.563-07:00A Revolução Industrial<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaJzuEAD74E-jRGSrAsvqQFdPRQ07zTSBjaNIPcuXG_uy6_hKN0PUFpdTjdkmcYkLEuEpMLNw0qx25P0rg-AQ96UbT3jMYpiGclAGIgZKbeqM4edvFE6XOdTrBWlxaJX8P4bOCMHEB-nnW/s1600/tempos-modernos-01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaJzuEAD74E-jRGSrAsvqQFdPRQ07zTSBjaNIPcuXG_uy6_hKN0PUFpdTjdkmcYkLEuEpMLNw0qx25P0rg-AQ96UbT3jMYpiGclAGIgZKbeqM4edvFE6XOdTrBWlxaJX8P4bOCMHEB-nnW/s320/tempos-modernos-01.jpg" /></a></div><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Conceito</span> </span><br />
<span style="font-size: large;"> Foi um conjunto de transformações ocorridas na Europa a partir do século XVIII, que possibilitou a transição da produção artesanal para a produção maquinofatureira, e foi responsavel pela passagem do capitalismo comercial para o capitalismo industrial.</span><br />
<br />
<br />
<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/8ap7KZ_6uuU&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/8ap7KZ_6uuU&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />
<br />
<br />
Ver todo o filme Tempos Modernos<br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=-u2m8sSkt4A&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=-u2m8sSkt4A&feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=1guz1GqYJOU&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=1guz1GqYJOU&feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Du08bLzPL48&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=Du08bLzPL48&feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=PDZzvRLdk2g&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=PDZzvRLdk2g&feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=_yBGfC6NmmA&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=_yBGfC6NmmA&feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=QIziMuGJiiw&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=QIziMuGJiiw&feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=31ibro0O18M&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=31ibro0O18M&feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=jp9SaTpsOr4&feature=fvw">http://www.youtube.com/watch?v=jp9SaTpsOr4&feature=fvw</a><br />
<br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;">Evolução do Processo Produtivo</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Produção artesanal ou manufatura domestica</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">A produção era feita em casa. O artesão era o dono das matérias-primas e dos instrumentos de trabalho. Produzia de acordo com o consumo e controlava todas as fases da produção.</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Produção Manufatureira</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">O trabalho era feito na oficina sob a coordenação de um gerente de produção. As matérias primas e os instrumentos pertenciam ao dono da oficina, que também comercializava o produto. O trabalhador entrava apenas com sua força de trabalho que vendia em troca de um salário. Não tinha o domínio de todas as fases de produção devido à introdução da divisão do trabalho.</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Produção Maquinofatureira</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Nas fábricas, a produção era divididas em etapas. Cada trabalhador executava uma única tarefa, sempre do mesmo modo- a especialização ou divisão do trabalho. Além disso, as máquinas substituíram o tabalho de muitos operários.</span><br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;">Alguns fatores do pioneirismo inglês</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">A Inglaterra foi pioneira na Revolução Industrial por causa principalmente:</span><br />
<ul><li><span style="font-size: large;">Grande quantidade de capital acumulado na Revolução Comercial;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">Supremacia naval;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">Abundantes jazidas de ferro e de carvão;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">Disponibilidade de vasta e barata mão-de-obra, desde que os nobres ingleses (gentry) expulsaram os camponeses de suas terras e se apossaram delas (política de cercamento). Essas terras foram transformadas em pastagens para a criação de ovelhas, cuja lã era vendida como matéria-prima para a produção de tecidos; </span></li>
<li><span style="font-size: large;">A contribuição dos Huguenotes: A Inglaterra abrigou em seu solo os huguenotes (calvinistas franceses) que, além de capitais, possuiam experiência empresarial;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">A revolução inglesa: o triunfo do liberalismo criou um ambiente propício à industrialização. O liberalismo criticava o mercantilismo e defendia a livre concorrência;</span></li>
<li><span style="font-size: large;">Inovações técnicas que possibilitaram a utilização da energia mecânica.</span> </li>
</ul><span style="font-size: large;">Entre 1760 e 1860, a Inglaterra inicia sua <span style="color: red;">I Revolução Industrial</span> - a princípio, têxteis com a invenção das máquinas de tecer automáticas- primeiro, hidráulicas; depois, a vapor - permitiria uma transformação radical nesse processo. A máquina se tornou mais importantante que a mão-de-obra. Os burgueses passaram a adquirir esses equipamentos, mais eficientes, criando as indústrias, e arrasando por meio da concorrência a produção doméstica. </span><br />
<span style="font-size: large;">Conferir como desenvolveu-se: <a href="http://historiamaneco.blogspot.com/2010/06/tecnologia-na-revolucao-industrial.html">http://historiamaneco.blogspot.com/2010/06/tecnologia-na-revolucao-industrial.html</a></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">A partir de 1870, teve início a <span style="color: red;">II Revolução Industrial</span>, marcada pelo uso de novas fontes de energia - <span style="color: blue;">eletricidade e petróleo</span> -, pela substituição do ferro pelo aço e pela criação da linha de montagel, idealizada pelo empresário norte-americano Henry Ford, já no século XX. O método da produção em série, caracterizado por grandes fábricas e forte concentração financeira, ficou conhecido como <span style="color: blue;">fordismo.</span></span><br />
<span style="font-size: large;">Outra característica desse segundo período foi a <span style="color: blue;">internacionalização </span>das indústrias, antes restritas basicamente à Inglaterra. Foi nessa época também que a <span style="color: blue;">divisão do trabalho</span> se generalizou como forma de aumentar o lucro.</span><br />
<span style="font-size: large;">Surgiram os <span style="color: blue;">trustes </span>( fusão de empresas do mesmo ramo para monopolizar a produção, o preço e o mercado), as <span style="color: blue;">holdings </span>( grandes conglomerados de empresas) e os cartéis ( acordos para eliminar a concorrência). A disseminação da prática do financiamento para viabilizar o surgimento de novas fábricas fez com que o capitalismo industrial começasse a ser substituído pelo financeiro, ou seja, os bancos passaram a se tornar mais poderosos que as indústrias.</span><br />
<span style="font-size: large;">A II Revolução Industrial proporcionou ainda o desenvolvimento da <span style="color: blue;">política imperialista</span><span style="color: blue;"> </span>pelos países europeus para criarem ou controlarem colônias na Àsia e na África, com o objetivo de obterem matérias-primas para a indústria e mercado consumidor para seus produtos. A necessidade de mão- de-obra, matéria-prima e locais de investimento de capital levou os países capitalistas a colonizar outros territórios e a brigar por eles, o que levou, em 1914, à eclosão da I Guerra Mundial.</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">III Revolução</span><br />
<span style="font-size: large;">Ocorreu a partir de 1950 e foi marcada pelo aparecimento de gigantescos <span style="color: blue;">complexos multinacionais</span> e pela <span style="color: blue;">informatização,</span> que ao substituir a mão-de- obra humana, contribuiu para a eliminação de postos de trabalho. Uma das características mais marcantes do período foi o surgimento dos tecnopólos- pólos tecnológicos com indústrias de ponta associadas a grandes centros universitários de pesquisa. Como por exemplo a <span style="color: blue;">Microsoft</span> na Califórnia, nos Estados Unidos.</span><br />
<span style="font-size: large;">No Japão, surgiu o <span style="color: blue;">Toyotismo </span>- em oposição ao fordismo -, um método de produção mais flexível e doversificado: em vez de produzir grandes séries de um mesmo modelo, ele visa à fabricação de séries menores de uma variedade maior de modelos de produtos. </span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">O sistema industrial instituiu duas novas classes opostas: os <span style="color: red;">empresários </span>(burgueses), donos do capital e dos meios de produção (equipamentos, fábricas, matérias-primas etc.), e os <span style="color: red;">operários</span> (proletários), que vendiam sua força de trabalho em troca de salário.</span><br />
<span style="font-size: large;">No início, os empresários impuseram duras condições aos operários, como baixíssimos salários e desumanas jornadas de trabalho (que chegavam a 17 horas diárias), para ampliar a produção e garantir uma margem de lucros crescente. A fim de reivindicar melhores condições, os trabalhadores passaram a se organizar em associações, que dariam origem aos sindicatos. </span><br />
<span style="font-size: large;">Para saber mais sobre os movimentos sociais:<a href="http://historiamaneco.blogspot.com/">http://historiamaneco.blogspot.com/</a></span>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-34927664544558241662010-06-11T12:41:00.000-07:002011-06-20T16:05:43.397-07:00O rei Henrique VIII e seus casamentos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWGe-TTlvLqeefK71MkRwwLtArAi90RL33t_o_nqyvOhLtOjT6jzOBUM8Bh3bwwYolhSNji7IX__tWumOMQIkLtoXKAs3opM7vk4qKO1I2PMX31bV1m5y0mqXv1Qs2BCILTxc-IPLwrVTD/s1600/dinastia+inglesa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWGe-TTlvLqeefK71MkRwwLtArAi90RL33t_o_nqyvOhLtOjT6jzOBUM8Bh3bwwYolhSNji7IX__tWumOMQIkLtoXKAs3opM7vk4qKO1I2PMX31bV1m5y0mqXv1Qs2BCILTxc-IPLwrVTD/s320/dinastia+inglesa.jpg" /></a></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: large;">O segundo rei inglês da dinastia Tudor, Henrique VIII casou-se com Catarina de Aragão. Catarina ficou viúva de seu irmão Arthur. Ele tinha 18 anos, e ela 23 anos. Viveram juntos 23 anos. Tiveram 6 filhos , dos quais apenas um sobreviveu, Maria, a futura rainha inglesa, </span><span style="font-size: large;">mas não conseguiu gerar um filho varão.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Henrique teve um caso com Maria Bolena, da nobreza inglesa. Mais tarde conhece Ana Bolena, irmão de Maria Bolena. Solicita a anulação do seu casamento com Catarina para casar com Ana Bolena. O papa Clemente VII não concedeu a anulação do casamento. Henrique rompeu com a igreja de Roma e tornou-se, através do <span style="background-color: blue;">Ato de</span> <span style="background-color: blue;">Supremacia,</span> o chefe da igreja Anglicana na Inglaterra. Anulou seu casamento com Catarina e casou-se com Ana(24),sendo mais tarde coroada como rainha Ana Bolena.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Foi excomungado pela igreja católica. Ana deu-lhe uma filha, Elizabeth, futura Elizabeth I. Após o nascimento de sua filha, o rei procura uma antiga conhecida, Jane Seymour (25), ex-dama de honra da Rainha Catarina. Ana Bolena é acusada pelos partidários de Jane de infidelidade. Antes de ser decapitada Ana é acusada de infidelidade ao rei, de tentar matar Catarina e Maria, e de outros crimes, inclusive o de incesto com o irmão. Dez dias depois, o</span><span style="font-size: large;"> rei casou-se com Jane Seymour, que lhe deu um filho varão, Eduardo, futuro rei Eduardo VI. Jane morreu logo após o parto.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Henrique voltou a casar-se ainda com ,Catarina Howard (22) prima de Ana Bolena. Ela foi a mais bonita de suas esposas. Catherine não permaneceu feliz por muito tempo ao lado de um homem quase trinta anos mais velho que ela. O amor por seu primo, foi descoberto, e ela foi executada na Torre, em fevereiro de 1542, no mesmo local onde morrera Ana Bolena. A sexta esposa de Henrique foi Catarina Parr (31). Viúva de dois maridos antes do rei. O rei morreu três anos após o casamento, de uma doença em sua perna. Catherine Par teve a boa sorte de sobreviver ao marido.Henrique VIII morre aos 55 anos.<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/pS5V785RYT4&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/pS5V785RYT4&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></span><br />
<br />
<a href="http://www.blogger.com/%3Ciframe%20title=%22YouTube%20video%20player%22%20width=%22480%22%20height=%22390%22%20src=%22http://www.youtube.com/embed/OPf126e3pgg%22%20frameborder=%220%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/OPf126e3pgg" title="YouTube video player" width="480"></iframe></a><br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: Uma História dos Povos de Língua Inglesa, de Winston S. Churchell. </div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-30936005912645146572010-05-09T17:59:00.000-07:002011-06-18T13:51:17.499-07:00Resumos e Slides de Power PointEstados Nacionais: <a href="http://www.megaupload.com/?d=W2QKQJUJ">http://www.megaupload.com/?d=W2QKQJUJ</a><br />
<br />
Reforma Protestante: <a href="http://www.megaupload.com/?d=19UZ9SEO">">http://www.megaupload.com/?d=19UZ9SEO</a><br />
<br />
<br />
Renascimento Cultural: <a href="http://www.megaupload.com/?d=MJEB2BG1">http://www.megaupload.com/?d=MJEB2BG1</a><br />
<br />
América do Norte (trabalho de alunos): <a href="http://www.megaupload.com/?d=QESQ0Q7O">http://www.megaupload.com/?d=QESQ0Q7O</a><br />
<br />
Estados Absolutistas: <a href="http://www.megaupload.com/?d=1KITV3IL">http://www.megaupload.com/?d=1KITV3IL</a><br />
<br />
Grandes Navegações: <a href="http://www.megaupload.com/?d=NLXYPIZQ">http://www.megaupload.com/?d=NLXYPIZQ</a><br />
Revolução Francesa: <a href="http://www.megaupload.com/?d=748EEHMR">http://www.megaupload.com/?d=748EEHMR</a><br />
<br />
Mercantilismo: <a href="http://www.megaupload.com/?d=P5PVOWRE">http://www.megaupload.com/?d=P5PVOWRE</a>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-45491797459496955432010-04-22T13:42:00.000-07:002010-04-28T10:36:45.296-07:00Napoleão Bonaparte, o grande general<div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjji8hyphenhyphenaZwVM6_4t8Lz5OAqhAHeyrlPMUJuRh1Dv6If3eHJ6nxp5xc9Cj_V4T6NUmUyZci7R5U4o0Rfsn0PYFq5F6gReUiTQsH0WZ4rMKSHfxGlKdL0CpAzuXpFqrYPHiPZ467GrAIx3re/s1600/napoleao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjji8hyphenhyphenaZwVM6_4t8Lz5OAqhAHeyrlPMUJuRh1Dv6If3eHJ6nxp5xc9Cj_V4T6NUmUyZci7R5U4o0Rfsn0PYFq5F6gReUiTQsH0WZ4rMKSHfxGlKdL0CpAzuXpFqrYPHiPZ467GrAIx3re/s320/napoleao.jpg" width="284" wt="true" /></a></div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;">Personagem</span>: <span style="font-size: large;">Napoleão Bonaparte</span></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><span style="font-size: large;"><em>Um pouco de sua história</em></span></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><em>Nasceu em 1769, na ilha de Córsega, como Napoleão Bunaparte - retirou o "u" anos mais tarde para soar "mais francês". Estudou em escolas militares e, tímido, tinha poucos amigos. Como seu tipo físico (media 1,58m)inspirava piadas, sentia-se marginalizado entre os colegas aristocratas. Cresceu cultivando ódio pela nobreza e pelo então sistema político da França.</em></div><div align="center"><em>No início da Revolução Francesa, virou tenente-coronel da Guarda Nacional Corsa (1791). Em 1793, já era chefe de artilharia do exército encarregado da tomada de Toulón, sendo promovido a general de brigada aos 24 anos. Em 1796, foi nomeado comandante do exército francês na Itália. Derrotou os austríacos e forçou a assinatura do Tratado de Campoformio, que dava à França o direito de conservar os territórios conquistados na Itália.</em></div><div align="center"><em>Quando Napoleão embarcou para a expedição no Egito, em 1798, era um general de 29 anos com a ambição de um César. Chegou a Alexandria em julho para bloquear a rota britânica até a Ìndia. A expedição francesa tinha 300 navios,35 mil soldados e um departamento de sábios. Isso porque Napoleão queria ganhos científicos: os sábios eram orientados para que tudo encontrado nas tumbas fosse arrolado e estudado.</em></div><div align="center"><em>Napoleão se casou em 1796 com a viúva Josefina de Beauharrais. Separou-se em 1806 e voltou ao altar no ano seguinte com a princesa Maria Luisa, herdeira da dinastia áustríaca dos Habsburgo, que viria a ser mãe de seu único filho, Napoleão II. Ciumento e sexualmente inseguro, colecionou amantes e foi definido como homossexual por uma facção de historiadores. Excêntrico e megalomaníaco, o homem que chegou a ter sob o seu domínio 50 milhões dos 175 milhões de habitantes da Europa rebatizou o Museu do Louvre de Museu Napoleão e mandou retirar a Monalisa de Leonardo da Vinci, do acervo para pendurá-la na parede de seu quarto. As guerras napoleônicas, aliás, contribuíram para o enriquecimento dos museus franceses. O general tinha uma equipe especializada em espoliar coleções e obras-primas. Milhares de quadros de renomados pintores sumiram da Alemanha, da Itália, da Espanha e da Holanda para reaparecer no Louvre.</em></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><br />
</div><div align="center" style="text-align: center;"><em><span style="color: blue; font-size: large;">O Exército do grande general</span></em></div><div align="center" style="text-align: center;"><em>O grande general aperfeiçoou seu exército, dando-lhe mais coesão, estrutura e confiança. Aumentou o efetivo dos exércitos, criando uma unidade tática mais forte do que a divisão(cerca de 10 mil soldados), o Corpo de Exército, composto por duas a quatro divisões. Da reunião desses copos nasceu o Grande Exércio, subordinado ao comando direto do imperador.</em></div><div align="center" style="text-align: center;"><em>Napoleão reformou o quadro de oficiais trocando os velhos ou incapazes. O corso fundou a escola militar de Saint-Cyr, que formava oficiais bem qualificados para, mais tarde, ingressar nos postos de generais. Napoleão queria jovens - a idade média dos coronéis e generais era de 37 anos.</em></div><div align="center" style="text-align: center;"><em>A vida do soldado da infantaria girava em torno de sua seção, que consistia de seis a 12 homens, cada um deles armado com um mosquete Charleville modelo 1777 calibre 69. Os volteadores atacavam o inimigo por trás e os flanqueadores eram responsáveis pelos ataques laterais.</em></div><div align="center" style="text-align: center;"><em>Os homens da cavalaria pesada usavam capacete e armaduras no peito e nas costas.Cada um levava uma pistola e uma lança. A cavalaria leve não usava armadura e carregava espadas. Sua função era fazer o reconhecimento da área e garantia a segurança ao redor do exército. Napoleão levava para a batalha entre 1,2 e 1,8 mil homens montados. O volume de soldados a cavalo intimidava os inimigos.</em></div><div align="center" style="text-align: center;"><em>Os artilheiros eram grupos de 100 homens armados com seis canhões de campanha e dois morteiros. O próprio imperador lutou durante anos nessa arma antes de assumir o comando das tropas francesas. Na engenharia, Napoleão organizou um grupo responsável pelos explosivos e construções de pontes. O imperador também criou um corpo militar de elite, a Guarda Imperial.</em></div><div align="center" style="text-align: center;"><em>O mérito tático de Napoleão estava na agilidade - chegava antes do inimigo após estudar minuciosamente o terreno em que pisava. Mestre na leitura de mapas, avaliava sua tropa só encarava o combate após planejar todos os passos. Também usava espiões e patrulhas de cavalaria, procurando sempre descobrir com antecendência a tática adversária.</em></div><div align="center" style="text-align: right;"><em><span style="font-size: x-small;"> Texto extraido da revista Impérios Modernos da Coleção Grandes vol. III Almanaque Abril</span></em></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><br />
</div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Surge um líder</span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: black;">Napoleão Bonaparte chegou ao poder em 1799, no momento em que a França atravessava uma grave crise institucional. Governado pelo Diretório, o país enfrentava sérios problemas de ordem econômica, política e social e havia sofrido algumas derrotas em campanhas militares no exterior.</span></div><div align="center" style="text-align: center;">A oposição, formada à esquerda pelos jacobinos e à direita pelos realistas (partidários da monarquia),responsabilizava o governo pela situação. Com os ânimos cada vez mais exaltados, a França parecia à beira de uma nova rebelião.</div><div align="center" style="text-align: center;">Nesse contexto, começou a ganhar destaque a figura de Napoleão Bonaparte, general de apenas 30 anos de idade que, graças às suas vitórias nos campos de batalha, parecia destinado a ser o "homem forte" tão sonhado pela burguesia, aquele que devolveria a paz e a ordem para a França.</div><div align="center" style="text-align: center;">No dia 18 Brumário(9 de novembro de 1799), Napoleão dissolveu o <span style="color: blue;">Diretório</span> e criou o <span style="color: blue;">Consulado</span>.Este, que consolidou o poder da alta burguesia, tinha no Executivo três cônsules, eleitos pelo Senado. Entretanto, essa aparente democracia mascarava o poder que detinha o primeiro cônsul: <span style="color: blue;">Napoleão</span> <span style="color: blue;">Bonaparte</span>.</div><div align="center" style="text-align: center;">Napoleão sabia que seu governo, para ter continuidade, precisava tanto do apoio da alta como da pequena burguesia francesa. Por isso, preocupava-se em garantir a segurança interna, necessária ao bom andamento dos negócios. Os projetos de emancipação das classes populares foram sufocados. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade dos tempos da revolução foram reprimidos. Por meio de uma severa censura à imprensa e da ação violenta dos òrgãos policiais, as oposições políticas ao governo foram aniquiladas.Mas era preciso conseguir a paz externa e afastar o perigo de uma invasão na França. E essa foi uma das principais preocupações de Napoleão nos seus primeiros anos de governo.</div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">As primeiras campanhas militares do Corso</span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: black;">Napoleão Justificava suas conquistas afirmando estar libertando os povos dos "grilhões" do Antigo Regime. Seu soldado-cidadão estava então propagando os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade para os outros povos da Europa. Aqueles que morriam em sua campanhas estavam dando a vida por um ideal. Muitos não-franceses agreditavam que Bonaparte representava os ideais democráticos, ou seja, era visto como um libertador. Havia, porém, um outro lado. Napoleão, o tirano da Europa, transformou países conquistados em satélites, colocou parentes seus nos tronos e explorou essas terras em favor da França. Os Estados-satélites e os territórios anexados eram obrigados a fornecer recrutas para seus exércitos e impostos para seu tesouro de guerra. Tais métodos alimentaram o ódio a Napoleão. </span></div><div align="center" style="text-align: center;">Os franceses começaram a ser derrotados na Itália por uma coligação de grandes nações. Em 1799, com a saída da Rússia da coligação, o exército revolucionário retornou a iniciativa. Em julho de 1800, Napoleão, já como cônsul e chefe do governo, derrotou os austríacos em Marengo. Em 1801, a Àustria assinou a paz de Luneville, onde eram reafirmados os acordos de Campofórmio, garantindo a hegemonia francesa sobre a Itália. Era o primeiro passo para o estabelecimento da paz na Europa.</div><div align="center" style="text-align: center;">Após essa vitória, a Rússia também assinou um tratado de paz com a França, e a <span style="color: blue;">Segunda</span> <span style="color: blue;">Coligação</span> se desfez. A Inglaterra estava isolada no cenário político europeu, pois tanto a Rússia como a Suécia, a Dinamarca e a Prússia rejeitavam suas propostas de isolar comercialmente a França. Assim, em março de 1802, a Inglaterra e a França assinaram o Tratado de Amiens, pelo qual a Inglaterra reconhecia as conquista francesas. A partir de então, Napoleão pôde se dedicar às reconstrução interna da França.</div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">Napoleão reconstruindo a França</span></div><div align="center" style="text-align: center;">Para garantir a estabilidade econômica, vital ao desenvolvimento dos negócios da burguesia, Napoleão centralizou a administração pública e criou o Banco da França, facilitando o acesso da burguesia aos capitais necessários para seus empreendimentos. Ganhou grande popularidade no interior do país, tomando uma série de medidas para legalizar as propriedades conseguidas pelos camponeses durante o governo jacobino.</div><div align="center" style="text-align: center;">Napoleão também se preocupava com a educação popular, pois sabia que odesenvolvimento industrial do país dependia da formação de mão-de-obra especializada. Além disso, achava que a escola era um bom lugar para o controle moral e político da vontade popular. Na mesma linha de raciocinio, conseguiu a elaboração de um acordo (<span style="color: blue;">Concordata</span>, em 1801) entre a igreja católica e o Estado francês, tendo como objetivo fazer da religião um instrumento de poder político. O papa reconhecia o confisco das propriedades da igreja em troca do amparo do Estado ao clero. Por sua vez, Napoleão reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses, mas reservava para si o direito de designar os bispos.</div><div align="center" style="text-align: center;">Para governar a França, Napoleão usou o <span style="color: blue;">plebiscito</span>,ou seja, as suas decisões importantes eram submetidas à apreciação popular pelo voto universal. Esse mecanismo dava-lhe o apoio do homem comum, mas para isso, criou uma forte censura a todos os jornais e uma polícia política destinada a reprimir qualquer oposição a seu governo. Ao mesmo tempo, ganhava popularidade e fidelidade de seus soldados por meio de bem estudada propaganda, especialmente veiculada em jornais militares.</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">A fim de impressionar a opinião pública, Napoleão construiu grandes obras públicas e modernizou o exército, criando um clima de euforia que beneficiou o desenvolvimento da indústria e do comércio.</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Juridicamente, uma de suas maiores obras foi o Código Napoleônico, que refletia os anseios da burguesia francesa: grande parte de seus artigos dizia respeito aos direitos e garantias da propriedade privada. Nesse código a legislação trabalhista constava principalmente de restrições: eram proibidas as associações de empregados, as greves etc. A instituição familiar era também abordada: as leis garantiam o divórcio e submetiam a mulher à autoridade do marido, denominando "a cabeça pensante do casal"</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">O império: ascensão e queda</span></div><div align="center" style="text-align: center;">Os sucessos do governo de Napoleão entusiamavam as classes dominantes francesas. Como prêmio, em 1802, Napoleão foi proclamado <span style="color: blue;">cônsul</span> <span style="color: blue;">vitalício</span>, tendo o direito de indicar seu sucessor. Ambicioso de poder, Napoleão mobilizou a opinião pública para a implantação definitiva do império. Em 1804 foi realizado um <span style="color: blue;">plebiscito</span>, pelo qual quase 60% dos votantes confirmaramo estabelecimento do regime monárquico e a <span style="color: blue;">indicação</span> de <span style="color: blue;">Napoleão</span> como <span style="color: blue;">imperador</span>. <span style="color: blue;">Era o povo dando o cetro do poder ao Napoleão</span>.</div><div align="center" style="text-align: center;">Em 1807, colocou à venda os títulos de nobreza, formando, assim, uma nova aristocracia, oriunda da alta burguesia, que passou a deter os mais altos cargos do governo. O exército, reformado e modernizado, era o grande respaldo do governo, e o recrutamento obrigatório tornou-o o maior da Europa, com mais de um milhão de soldados.</div><div align="center" style="text-align: center;">Liderada pela Inglaterra, preocupada com a ocupação de Hanôver (Alemanha) por tropas francesas, formou-se a <span style="color: blue;">Terceira</span> <span style="color: blue;">Coligação</span> (Inglaterra,Àustria, Prússia e Rússia) contra o império francês. Em outubro de 1805, Napoleão tentou invadir a Inglaterra, mas a marinha francesa foi vencida pelos ingleses, comandados pelo almirante Nelson. A derrota francesa deu-se na <span style="color: blue;">Batalha</span> de <span style="color: blue;">Trafalgar</span>, afirmando o poderio naval britânico.</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">Recuperando-se da derrota marítima, Napoleão conseguiu sucessivas <span style="color: blue;">vitórias</span> <span style="color: blue;">terrestres </span>sobre seus inimigos:a Àustria, na batalha de Austerlitz, em 1805, ocupando Viena; a Prússia, em 1806 e ela passou para o sistema de defesa francês. Em julho de 1806 formou-se a <span style="color: blue;">Confederação</span> do <span style="color: blue;">Reno</span>, extinguindo o <span style="color: blue;">Sacro</span> <span style="color: blue;">Império</span> com a renúncia de Francisco II ao trono e a submissão do Estado alemão á liderança francesa.Em 1807, formou-se a <span style="color: blue;">Quarta</span> <span style="color: blue;">Coligação</span>, entre a Rússia, a Prússia e a Saxônia, que queria a dissolução da Confederação do Reno.</div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">O Bloqueio Continental</span></div><div align="center" style="text-align: center;">Mas, ainda inconformado com a derrota para os inglese, Napoleão procurou meios de enfraquecer a Inglaterra. Em 1806, decretou o Bloqueio Continental, proibindo todas as nações européias de comprarem produtos ingleses. Os países ocupados, os protetorados e os aliados da França tiveram de aderir ao bloqueio. Isso beneficiava a burguesia francesa, que, com reservas de mercado no continente, ampliou suas vendad e aumentou seus lucros.</div><div align="center" style="text-align: center;">Mas o contrabando de mercadorias para o continente europeu e o crescente comércio com o Novo Mundo permitiram à Grã-Bretanha escapar da ruína econômica, embora sofresse com o embargo. Além disso, o bloqueio castigava países que dependiam de impostos de importações da Inglaterra. A burguesia, que em geral apoiva as reformas de Napoleão, voltou-se contra ele. Além disso, seus esforços para impor o sistema criaram dois problemas: a ocupação da Espanha e a invasão da Rússia.</div><div align="center">Os efeitos do Bloqueio Continental se faziam sentir. Em julho de 1807, a Rússia assinou a paz de <span style="color: blue;">Tilsit</span> com a França, aderindo ao bloqueio. As indústria inglesas começaram a sentir o efeito da falta de mercado.</div><div align="center">Alguns aliados da Inglaterra, como Portugal, por exemplo, tentaram resistir às pressões francesa para que aderissem ao bloqueio. Por essa razão, Napoleão invadiu Portugal, e seu governo teve de fugir para a colônia do Brasil em 1807. A mudança da Coroa portuguesa para o continente americano facilitou as atividades econômicas da Inglaterra, que podia negociar diretamente com o Brasil.</div><div align="center">Na Espanha, os nobres e o clero espanhol temiam o liberalismo francês; a população, esmagadoramente campanosa, analfabeta e católica, via Napoleão como um agente do demônio. Fiéis a seu monarca e à igreja, os espanhóis travaram uma "guerra de faca" contra os invasores.</div><div align="center">Um exército invisível de guerrilheiros espalhou-se pelo país. De emboscada, destruía comboios e postos fraceses. Aresistência espanhola esgotou o tesouro de Napoleão, além de permitir à Inglaterra ter uma base no continente para invadir o sul da França. Napoleão começou a sentir os primeiros sinais de enfraquecimento e as dificuldades para manter todas as conquistas.</div><div align="center">Em 1809, formou-se uma <span style="color: blue;">Quinta</span> <span style="color: blue;">Coligação</span>, liderada pela Àustria, que, animada pela resistência espanhola, pretendia libertar-se do dominio francês. Essa tentativa resultou em fracasso, pois o poderio do exército francês e do Império Napoleônico atingia seu ponto mais alto. Mas esse apogeu não durou muito.</div><div align="center">Enquanto isso na França, o recrutamento obrigatório e as constantes guerras criavam um clima de insatisfação geral. As péssimas colheita de 1811 aliadas ao Bloqueio Continental e à constante vigilância da marinha inglesa geraram falta de alimentos no país. Por outro lado, as indústrias francesas não conseguiram suprir todos os mercados da Europa, impedidos de comerciar com a Inglaterra por causa do bloqueio. A escassez de gênero de consumo ameaçava a estabilidade política dos governos aliados da França.</div><div align="center">Internamente, as conspirações aumentavam: alguns realistas fundaram a organização Cavaleiros da Fé para combater o império. Externamente, a Rússia, pressionada pela crise econômica, pois ela exportava para a Inglaterra matérias-primas destinadas à construção naval. Em 1811 o czar Alexandre I rompeu o bloqueio e abriu os portos do país aos navios britânicos. Em represália, Napoleão declarou guerra à Rússia.</div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;">Fracasso na Rússia</span></div><div align="center">Em junho de 1812, Napoleão começou a invasão da Rússia. Entre agosto e setembro de 1812, o avanço francês foi tão rápido que as tropas chegaram a tomar Moscou. Em vez de combater os franceses em campo abero, os russos preferiram recuar, atraindo o inimigo para o interior do território. Na retirada, queimavam os lugares por onde as tropas de Napoleão ainda iam passar, destruindo campos cultivados e abrigos.A tática de retirada do general russo Kutuzov, conhecida como de <span style="color: blue;">terra</span> <span style="color: blue;">arrasada</span>, deixou a tropa inimiga sem abastecimento. Ao mesmo tempo, o rigoroso inverno das estepes russas ajudou a dilacerar o exército napolêonico, que, de um contingente inicial de 600 mil soldados recrutados entre várias nacionalidades - 200 mil animais e 20 mil veículos, viu-se reduzido a 30 mil homens famintos, doentes e sem munição, em novembro de 1812. A Prússia e a Àustria, animadas com a derrota de Napoleão, aliaram-se à Rússia e moveram guerra à França.</div><div align="center">Os países ibéricos resistiam crescentemente à presença dos franceses e contava, ainda, com o auxílio inglês. Em março de 1813. Frederico Guilherme III, rei da Prússia, declarou guerra à França, valendo-se das técnicas militares introduzidas por Napoleão e com a adesão da Inglaterra, Suécia e Áustria, conseguiu derrotar as tropas francesas em outubro de 1813.Os soldados prussianos e os aliados perseguiram os franceses até Paris e, em março de 1814, marcharam nas ruas da cidade. Napoleão foi deposto e enviado como prisioneiro para a ilha de Elba,entre a península Itálica e a ilha de Córsega. Os vitoriosos ocuparam a França, restabeleceram a monarquia dos Bourbon e conduziram ao trono Luís XVIII, irmão do rei guilhotinado em 1793.</div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;">A Contra-revolução: o Congresso de Viena e a Santa Aliança</span></div><div align="center"><span style="color: black;">Para restaurar a antiga ordem nos países da Europa, pois as conquistas napoleônicas modificaram a divição política de quase toda a Europa Ocidental, era necessário que as coisas voltassem a serem como antes, e, por isso, representantes das grandes potências vencedoras, se reuniram em Viena, Àustria no ano de 1814 1815, cujo objetivo era restabelecer o quilibrio político do continente europeu,ou seja, o"equilibrio de forças entre as grandes potências" Com ele procurava-se evitar a hegemonia de algumas dessas potências.E o outro princípio defendido pelo Congresso foi o da legitimidade, que preconizava a restauração das dinastias destituídas pela Revolução Francesa e por Napoleão e consideradas como legítimas pelo Congresso. Os participantes foram, Àustria, Inglaterra, Rússia, Prússia e também França. Como resultado das decisões tomadas no Congresso o governo da Inglaterra obteve a ilha de Malta(no Mediterrâneo), o Ceilão(atual Sri Lanka, na Àsia) e a Colônia do Cabo (na atual África do Sul); o governo da Rússia anexou a Finlândia e parte da Polônia; a Confederação do Reno foi desfeita para dar lugar à <span style="color: blue;">Confederação</span> <span style="color: blue;">Germânica</span>, com 39 Estados, entre os quais a Prússia e a Àustria. A península Itálica continuou fragmentada em vários principados e repúblicas; a Bélgica uniu-se à Holanda para formar o Reino dos Países Baixos: a Suécia e a Noruega se fundiram; o Império Turco-Otomano manteve o controle dos povos cristãos do sudeste da Europa; e a França, derrotada, teve de aceitar uma série de imposições: seus limites retornaram a suas antigas fronteiras; pagou uma indenização de 700 milhões de francos aos vencedores; várias fortalezas do país ficaram em mãos de austríacos e prussianos; teve de restaurar a monarquia, cujo trono foi ocupado por Luís XVIII</span></div><div align="center"><span style="color: black;">Talleyrand, diplomata francês, exerceu importante papel durante as negociações. Sem sua participação, a França teria sido ainda mais prejudicada.</span></div><div align="center"><span style="color: black;"> O Congresso de Viena encerrou seus trabalhos em 1815. Essa época da história européia ficou conhecida como Período de Restauração, pois o objetivo do Congresso era restaurar as antigas famílias nobres que reinavam no continente antes da Revolução Francesa.</span></div><div align="center">Para impedir qualquer movimento revolucionário que pretendesse questionar a ordem conservadora que se estabelecia na Europa, o imperador da Rússia propôs que se formasse um exército com forças de todas as potências vitoriosas. A Prússia e a Àustria aceitaram imediatamente, seguidas pela Espanha, que tentava, dessa forma, deter o processo de independência de suas colônias. Esse exército recebeu o nome de Santa Aliança,poi, para as forças conservadoras e a igreja, a luta contra a revolução social chegava a ter um caráter sagrado. Apenas a Inglaterra não fez parte dessa aliança, pois estava interessada em incentivar os movimentos de independência da América Latina.</div><div align="center">Apesar de toda a repressão montada pela Santa Aliança, os movimentos revolucionários renasceram. Depois de 1820, ocorreram em vários pontos da Europa movimentos de características liberais ligados à burguesia e muitas vezes populares. No entanto, quase todos os movimentos foram, mais cedo ou mais tarde, sufocados. Em dois pontos do mundo, porém, a revolução estava dando certo: na Grécia, que se tornou independente da Turquia, e na América Latina, que estava em plena luta pela independência.</div><div align="center">Nenhum país saiu do Congresso suficientemente forte para dominar o continente: nenhuma grande potência estava tão insatisfeita a ponto de recorrer à guerra para desfazer o acordo. O equilibrio do poder não foi pertubado até a unificação da Alemanha. A Europa não viveu outro conflito da magnitude das guerras napoleônicas até a Primeira Guerra Mundial, em 1914.</div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;">Os 100 dias: a breve volta de Napoleão </span></div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;"><span style="color: black; font-size: small;">Em fevereiro de 1815, durante a realização do Congresso de Viena, Napoleão fugiu de Elba, desembarcou na França à frente de um grupo de seguidores e marchou em direção a Paris. Ao aproximar-se das tropas enviadas por Luís XVIII,ordenou aos seus soldados para deter seu avanço, caminhou até elas e desafiou:"se há entre vocês um soldado que deseja matar seu imperador, eis-me aqui". As tropas gritaram "Viva o imperador!" e juntaram-se a ele, e entrou em Paris e foi recebido como herói. Bonaparte retomou o poder.</span></span></div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;"><span style="color: black; font-size: small;">O novo governo do imperador, porém, duraria pouco menos de cem dias. Nesse período, Napoleão teve de enfrentar nova guerra contra os governos da Inglaterra, Prússia, Àustria e Rússia. Não foi bem-sucedido. Em junho de 1815 suas tropas foram derrotadas pelo exército inimigo, na batalha de Waterloo, na Bélgica.</span></span></div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;"><span style="color: black; font-size: small;">Afastado do poder, Bonaparte foi enviado para Santa Helena, pequena ilha no Atlântico. Ali permaneceria até sua morte, em 1821. Na França, Luís XVIII foi reconduzido ao trono. </span> </span></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;">Para refletir</span></div><div align="center"><span style="color: blue; font-size: large;">Coroação de Napoleão: A formação de uma nova corte</span></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg68vt6U1_rXkDPwSbX4n8iVNureSuVOlBMQofvKoLOg1n8SCHwJSiYXdDfv9vR48NR2fKKd2NPu_ZsWc6-MGS3rKO0eAH68jwt4h8W6tjSOp67wM9x9cieqt-Z21XpgcCPid_Sra7b3aeU/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg68vt6U1_rXkDPwSbX4n8iVNureSuVOlBMQofvKoLOg1n8SCHwJSiYXdDfv9vR48NR2fKKd2NPu_ZsWc6-MGS3rKO0eAH68jwt4h8W6tjSOp67wM9x9cieqt-Z21XpgcCPid_Sra7b3aeU/s320/images.jpg" tt="true" width="197" /></a><span style="color: black;">Em 2 de dezembro de 1804, Napoleão Bonaparte organizou uma festa solene para sua coroação como imperador. O papa Pio VII viajou especialmente a Paris para coroar NapoleãoI, na catedral de Notre Dame.</span></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">No auge da cerimômia, Napoleão teve um gesto surprendente, arrogante e indelicado. Retirou das mãos do papa a coroa que seria levada à sua cabeça para, ele próprio, se coroar. Não admitia autoridade superior a si mesmo. Em seguida, coroou sua esposa, a imperatriz, Josefina.</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Depois, Napoleão conferiu títulos de nobreza a seus familiares, nomeando-os para os mais altos cargos do império. Formou-se uma nova corte com os membros da elite militar, alta burguesia e antiga nobreza. Como símbolo do poder do império napoleônico, construíram-se grandes obras como o Arco do Triunfo (inspirado na arquitetura clássica romana). </div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: x-small;">Texto de Gilberto Cotrim</span></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue; font-size: large;">Sinfonia para um general</span></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><span style="color: black;">O</span> </span><span style="color: black;">Compositor Ludwig Van Beethoven (1770-1827), nascido no Sacro Império Romano-Germânico, admirador das idéias de liberdade, autonomia do indivíduo e transformação radical, defendidas na Revolução Francesa, ele pensou em dedicar sua famosa Terceira Sinfonia, conhecida como Heróica a Napoleão Bonaparte, que, para Beethoven, encarnava os ideais da Revolução.</span></div><div align="center" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66t-oBYNEQKEggj8GoPGdO7hn70y_qoXuNgUUrR_qgNIYWvx6a8yA9AJqyrnIJhmLEvgR-x-LaNvzg8btewyWfFshaV_8TewJdRyOmk615qncX0n59r6LqE2tuJ1_GeB0ESBCDDQBvpb9/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66t-oBYNEQKEggj8GoPGdO7hn70y_qoXuNgUUrR_qgNIYWvx6a8yA9AJqyrnIJhmLEvgR-x-LaNvzg8btewyWfFshaV_8TewJdRyOmk615qncX0n59r6LqE2tuJ1_GeB0ESBCDDQBvpb9/s320/images.jpg" tt="true" /></a></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em 1804, porém, ao saber que Napoleão se autoproclamara imperador, rasgou a antiga dedicatória e a substituiu por uma simples referência: "à memória de um grande homem".</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">As composições de Beethoven são profundamente intelectualizadas, mas também cheias de drama humano, impulsos heróicos e luta titânica contra as circunstâncias. Depois de uma certa idade ele ficou completamente surdo, o que não o impediu de continuar criando obras-primas. Desprezava os nobres e gostava de dizer "Nenhum decreto de rei é capaz de criar um grande artista".</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue; font-size: large;">O Código Napoleônico "pela burguesia e para a burguesia" </span></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie3L79B8QfM6OSyzJ_9VRwgOvFY_TQXlmkyuEuIcAoe3UazU7Ee1zojN_BOYeKDlsWOfXBnpdlOqfF9p27Wqq6KMS65oHEZTN5x5WH_lL3mYkB2M2gVbBoFBmx9dzAhOYBSamWecGDSmM2/s1600/843-870_Europe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie3L79B8QfM6OSyzJ_9VRwgOvFY_TQXlmkyuEuIcAoe3UazU7Ee1zojN_BOYeKDlsWOfXBnpdlOqfF9p27Wqq6KMS65oHEZTN5x5WH_lL3mYkB2M2gVbBoFBmx9dzAhOYBSamWecGDSmM2/s320/843-870_Europe.jpg" tt="true" /></a><span style="color: black;">Inspirado no Direito Romano, o código civil francês foi elaborado entre 1804 e 1810 para conciliar a legislação com os princípios da Revolução Francesa de liberdade, fraternidade e igualdade.Ficou conhecido como Código Napoleônico. Esse conjunto de leis consolidou as grandes conquistas burguesas da Revolução e consagrou o fimdo feudalismo: garantiu o direito de propriedade, proíbiu a organização de sindicatos de trabalhadores, mas permitia a criação de associação de empregadores. Numa disputa judicial envolvendo discussão salarial, por exemplo, o Código determinava que o depoimento do patrão, e não o do empregado, fosse levado em conta. Assegurou a igualdade de todos perante a lei, mas restabeleceu a escravidão nas colônias francesas.</span></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">De um total de quase 2 mil artigos, apenas sete tratavam do trabalho, enquanto cerca de oitocentos abordavam a questão da propriedade privada. Ele também reforçava a autoridade de maridos e pais sobre esposas e filhos. Ele reforça a idéia de que para o burguês a mulher fazia parte de sua propriedade tal como o dinheiro, um prédio. O Código Napoleônico foi adotado em grande parte da Europa e em alguns estados norte-americanos.</div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-85009485011801038372010-03-13T07:10:00.000-08:002010-07-31T07:31:48.282-07:00Revolução Francesa<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA_ocgz7Hm-EuSRCdlRqZPhy6RuzwQpy7P1xUZ393kz7AW0gTAHRHC338FqsdU5-gwVenkEAQ301use0qPREfCK3ZP_3Gxix0ScqVEFP-29XrV-vjIm9TNoYaTIXEnSgSkR9GwOWqBL6ju/s1600-h/revolucao-francesa-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA_ocgz7Hm-EuSRCdlRqZPhy6RuzwQpy7P1xUZ393kz7AW0gTAHRHC338FqsdU5-gwVenkEAQ301use0qPREfCK3ZP_3Gxix0ScqVEFP-29XrV-vjIm9TNoYaTIXEnSgSkR9GwOWqBL6ju/s320/revolucao-francesa-2.jpg" vt="true" /></a></div><span style="color: red; font-size: large;">A situação da França antes da revolução</span><br />
<span style="color: red; font-size: large;">de 1789</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">As novas formas de produção industrial nasceram e se desenvolveram nos quadros do <span style="color: red;">Antigo Regime</span> existentes na França. Por isso, a sua natural expansão, como ocorreu na Inglaterra, encontrava obstáculos nas altas taxas cobradas pela nobreza, nos impostos cobrados pelo Estado absolutista e nas restrições estabelecidas pela política mercantilista. Em outras palavras, o absolutismo francês, diferentemente do inglês, resistia às transformações da sociedade. Era, pois, um sério obstáculo ao desenvolvimento dos meios de produção controlados pela burguesia.</div></div>Por isso, para a burguesia francesa era vital destruir o governo absolutista que sustentava todos os privilégios das corporações e da nobreza feudal. Foi o <span style="color: red;">Iluminismo </span>que, como movimento intelectual nascido na França, soube detectar as contradições e denunciá-las com clareza.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">No fim do século XVIII, a população francesa estava divida politicamente em três ordens. <span style="color: red;">O clero </span>compunha o <span style="color: red;">primeiro Estado</span>; <span style="color: red;">a nobreza</span> , o <span style="color: red;">segundo Estado</span>. Eles eram os mais privilegiados, sustentados pelos impostos pagos pelo <span style="color: red;">Terceiro Estado</span>, que correspondia a cerca de 98% dos habitantes e eram composto de <span style="color: red;">burgueses,</span> <span style="color: red;">trabalhadores urbanos e camponeses</span>.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="text-align: center;">À época, o país enfrentava sérias dificuldades económicas. Além de endividada externamente, a França via sua agricultura sofrer com secas e sua indústria minguar por causa da concorrência inglesa. Como solução, os ministros do rei Luís XVI, influenciados pelo liberalismo, propuseram cobrar impostos da nobreza e do clero, até então isento de tributos. As classes dominantes pressionaram contra o projeto, e a situação política ficou tensa. </div>Para saber mais<a href="http://www.youtube.com/watch?v=q-c8__Btz_U">http://www.youtube.com/watch?v=q-c8__Btz_U</a><br />
<br />
<br />
<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEkdNKUmmnNQ0KK0CYk799a_Rfl2RJ9rRdgt7BK6RN2cHOZmrx0CAL_cvpJmhqr0yhkuKCpPmQvS2xeRqmQUOrxsOTE2ohri7kPpk37AzAUTvih5etoT9NGzTwjcvGyBWN4u4dS_iX_dH9/s1600-h/R.F.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEkdNKUmmnNQ0KK0CYk799a_Rfl2RJ9rRdgt7BK6RN2cHOZmrx0CAL_cvpJmhqr0yhkuKCpPmQvS2xeRqmQUOrxsOTE2ohri7kPpk37AzAUTvih5etoT9NGzTwjcvGyBWN4u4dS_iX_dH9/s320/R.F.jpg" vt="true" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Era na cidade que se encontrava a camada mais dinâmica da sociedade francesa: a<span style="color: red;"> burguesia</span>, cujo sucesso estava intimamente ligado ao desenvolvimento de seus negócios e empreendimentos e que por isso, estava atenta a todas as oportunidades de ganhar dinheiro. Os grandes banqueiros e comerciantes eram a camada mais rica dessa classe e viviam dos grandes negócios; os advogados, médicos e outros profissionais formavam a camada intermediaria; finalmente, os usurários, pequenos lojistas e pequenos industriais formavam a pequena burguesia. Apesar de ricos e de controlar a produção e os negócios da nação, os <span style="color: red;">burgueses</span> não gozavam de nenhum privilégio politico ou social.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ainda nas cidades, encontravam-se outro importante setor da sociedade: as <span style="color: red;">camadas populares urbanas</span>, que viviam de seu trabalho e suas condições de vida variavam de acordo com seus ganhos.<br />
</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Uma minoria da população formava a camada privilegiada da época: <span style="color: red;">a aristocracia</span>, que incluía, além da <span style="color: red;">nobreza,</span> o <span style="color: red;">alto clero</span> (bispos,cardeais etc.). Para essas pessoas, a riqueza e a boa vida não dependiam nem da sorte nos negócios nem do trabalho pessoal, mas unicamente do seu nome, do <span style="color: red;">nascimento nobre</span>.Apesar de já não gozar da autonomia e do poder político de seus antepassados, tinham imensos privilégios: não pagavam impostos, cobravam taxas dos camponeses, além de receber algum tipo de pensão ou renda do Estado. Mas também nesse grupo de privilegiados havia diferenças: a <span style="color: red;">pequena nobreza do interior</span> era sustentada pelas taxas cobradas dos camponeses; a <span style="color: red;">nobreza cortesã</span> vivia na corte do rei e recebia pensões do Estado; e a <span style="color: red;">nobreza judiciária</span>, ou togada, ocupavam importantes cargos nas magistraturas da monarquia. Os indivíduos dessa parcela da nobreza provinham da alta burguesia, que compravam títulos de famílias nobres arruinadas.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">A organização financeira do reino exerceu papel fundamental no desencadear dos acontecimentos revolucionários. A monarquia absoluta precisava ter um sistema de arrecadação de impostos para satisfazer suas necessidades. Ma os gastos eram sempre maiores que a receita, e essa tendência se acentuou no século XVIII, quando o défice do Estado atingiu altas taxas. Os impostos cobrados pela Coroa não atendiam às suas necessidades, o que a fazia recorrer a empréstimos da burguesia financeira para evitar a bancarrota. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="text-align: center;">As guerras, a diplomacia, a dívida pública ( empréstimos) e os gastos com a corte eram responsáveis por mais de 75% das despesas da monarquia. A intervenção da França na Guerra de Independência dos EUA onerou ainda mais os cofres franceses. Ao mesmo tempo, o comércio interno francês não crescia, pois as alfândegas interna, herança feudal, impediam seu livre desenvolvimento.</div><br />
<br />
<span style="color: red;">Para saber mais:</span> s<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Hfe_Mt4V8h0"target="blank">">http://www.youtube.com/watch?v=Hfe_Mt4V8h0"target="blank"&gt;</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=qyEyB7PtBWs">http://www.youtube.com/watch?v=qyEyB7PtBWs</a><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">A organização política da sociedade e o desencadear da crise</span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black;">Quando subiu ao poder , o Luís XVI (1774) convocou, para o cargo de controlador geral das finanças, o fisiocrata Turgot, que julgava ser a forma desigual da cobrança dos impostos o problema fundamental. Sem dúvida a maior parte da população pagava pesados impostos diretos e indiretos; uma outra parcela da sociedade francesa pagava um pouco menos impostos, mas mesmo assim eram altos. A nobreza, por sua vez, era isenta. Por isso tudo, <span style="color: red;">Turgot</span> propôs então uma reforma tributária que cobrasse impostos proporcionais de toda a sociedade. Evidentemente, essa proposto foi vetada pela nobreza e Turgot se afastou do cargo.</span><br />
</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black;">Em 1778, com a entrada da França na guerra dos EUA, foi nomeado <span style="color: red;">Jacques Necker</span> . De início, Necker apelou para os empréstimos a fim de cobrir os gastos da guerra. Em 1781, percebendo que só os empréstimos não seriam suficientes, apresentou uma proposta de reforma tributária, na qual estava incluída a cobrança de impostos da nobreza. Por isso, foi afastado do cargo por ordem do rei, sob pressão da nobreza. A crise financeira abalava a autoridade do rei, principalmente perante a nobreza.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black;">Entre 1783 e 1787 foram feitas novas tentativas de cobrar impostos da nobreza, mas a Assembleia dos Notáveis (de nobres),defendendo seus interesses, vetou as tentativas de reforma tributária.</span></div></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF04J1Fbb7p1M-fjvnoaWxFj5Ol4bjmVcXjF_HSVDXl7YwIFychM7Kh05PTrW65cY_n7C54uIyOvYwhEsYz-oXuNxJAUloa5VaGOhTQ1iklJrg62V13_s7NRVuJRGL_Xn-fUpIIS24NkMb/s1600-h/revolucao_francesa_02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF04J1Fbb7p1M-fjvnoaWxFj5Ol4bjmVcXjF_HSVDXl7YwIFychM7Kh05PTrW65cY_n7C54uIyOvYwhEsYz-oXuNxJAUloa5VaGOhTQ1iklJrg62V13_s7NRVuJRGL_Xn-fUpIIS24NkMb/s320/revolucao_francesa_02.jpg" vt="true" width="320" /></a><span style="color: black;">Pressionado pela crise que se divisava sem saída, o rei, auxiliado por <span style="color: red;">Brienne,</span> o novo controlador, convocou os <span style="color: red;">Estados Gerais</span>, a câmara consultiva que a nobreza impusera à monarquia no século XIV. Dessa câmara participavam os representantes de toda a nação, mas de acordo com uma divisão obsoleta, em três ordens: <span style="color: red;">primeiro estado</span>, o clero: <span style="color: red;">segundo estado</span>, a nobreza; <span style="color: red;">terceiro estado</span>, o resto da nação.Ou seja, quem não fazia parte do clero ou da nobreza pertencia ao terceiro estado.</span></div></div><div style="text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os representantes se reuniam separadamente para deliberar sobre as propostas do rei. Em seguida formavam a assembleia, onde <span style="color: red;">cada estado tinha direito a um voto</span>. Dessa forma, as ordens privilegiadas ( nobreza e clero) tinham seus interesses garantidos, pois ao terceiro estado cabia apenas um voto.</div></div><div style="text-align: center;">O <span style="color: red;">Antigo Regime</span> demonstrava sua fragilidade: a convocação dos <span style="color: red;">Estados Gerais</span> agradavam, por motivos diferentes, á nobreza conservadora e á burguesia revolucionária.<br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Os primeiros passos da revolução</span><br />
<br />
<span style="color: black;">Os </span><span style="color: red;">Estados Gerais</span><span style="color: black;"> haviam sido convocados para o dia 5 de maio de 1789. Sabia-se de antemão que a situação não mudaria se não se mudasse o <span style="color: red;">sistema de votação</span>. O rei tentou, usando a força, impedir que se discutisse a questão da proporcionalidade dos votos. Mas o terceiro estado, com apoio de alguns nobres e clérigos mais cultos, tentaram mudar o <span style="color: red;">sistema de votação</span>.</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Na sessão de abertura, no palácio de Versalhes, o rei frisou que a discussão deveria ser ater a questões financeiras e não a problemas políticos. Os deputados do terceiro estado, apoiados por elementos das outras ordens e principalmente por populares que tomavam conta das ruas de Paris, forçavam o debate de temas políticos. Em 16 de Junho, declaram-se em <span style="color: red;">Assembleia Nacional Constituinte</span>, exigindo uma constituição para a França. Fazer uma <span style="color: red;">constituição</span> significaria submeter o próprio rei às leis. Seria o fim do absolutismo.</div>Como o rei e a nobreza tentaram impedir o prosseguimento da rebeldia do terceiro estado, eles juraram não se separar até que "se tenha redigido e estabelecido uma constituição na França". Esse juramento ficou conhecido como juramento do jogo da Péla.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI-SEHNuZxDWFGOJ7I2Uj6nsVaarMh8cbuO6SMooUZ1LhXM9oEmC7R58yISs9tqOyukUWDhi0vwtmWdmX2vKWA1PE2XbzX-v6Ixy4CkRGT5PoHQv-kvbjKOJAcKz_QyRq66Tr42JZl9kQ-/s1600-h/bastilha.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI-SEHNuZxDWFGOJ7I2Uj6nsVaarMh8cbuO6SMooUZ1LhXM9oEmC7R58yISs9tqOyukUWDhi0vwtmWdmX2vKWA1PE2XbzX-v6Ixy4CkRGT5PoHQv-kvbjKOJAcKz_QyRq66Tr42JZl9kQ-/s320/bastilha.jpg" vt="true" /></a>A noticia de que o rei reunia tropas para reprimir as manifestações de liberdade chegou à capital. Em Paris, no dia <span style="color: red;">14 de Julho de</span><span style="color: red;"> 1789</span>, a população pobre (artesãos, operários, pequenos comerciantes, lavadeiras e costureiras) os chamados <span style="color: red;">sans-</span><span style="color: red;">culottes</span>, tomou de assalto a <span style="color: red;">Bastilha</span>, antiga prisão do Estado e <span style="color: red;">símbolo do poder absoluto do rei</span>. As armas encontradas no local foram distribuídas entre os populares, que passaram a participar ativamente das lutas políticas. O exército real foi dissolvido e formaram-se milícias de cidadãos burgueses, que tentavam controlar o movimento popular das cidades.Os camponeses, por seu lado, invadiram propriedades e queimavam documentos de servidão, rebelando-se contra séculos de opressão e miséria. Reivindicavam a distribuição das terras <span style="color: black;">entre</span> aqueles que nelas trabalhavam. Os proprietários se atemorizaram, com medo de pagar com a própria vida a exploração que sempre exerceram sobre os camponeses. <br />
</div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">A Era das Constituições ( 1789-1792)</span><br />
<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd9PBpqdxaTluzKroWqNfc6VgDII90T5wYjoCQaw8qL83ppv_mmPiS7fpaqbzeWbftmk53SFiVFaBuaaG0cxwjG3lGcuqni2s3z275od-A7S-PZi3d8jv7eXewLwxglvrbDG4RoKz8-kEe/s1600-h/478px-Declaration_of_Human_Rights.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd9PBpqdxaTluzKroWqNfc6VgDII90T5wYjoCQaw8qL83ppv_mmPiS7fpaqbzeWbftmk53SFiVFaBuaaG0cxwjG3lGcuqni2s3z275od-A7S-PZi3d8jv7eXewLwxglvrbDG4RoKz8-kEe/s320/478px-Declaration_of_Human_Rights.jpg" vt="true" width="255" /></a><span style="color: red;"><span style="color: black;">A </span><span style="color: black;">revolução estava acontecendo. Em 1789, a Assembleia Constituinte aprovou a célebre <span style="color: red;">Declaração dos</span> <span style="color: red;">Direitos do Homem e do Cidadão</span>.. </span><span style="color: blue;">Baseada nos ideais iluministas, ela declarava que todos os homens nascem livres e iguais em direitos e que a única fonte de poder é o próprio povo.</span><span style="color: black;"> A liberdade individual foi considerada um direito inalienável. Todavia, essa Declaração também defendia o direito à propriedade privada, o que marcava a desigualdade entre os ricos e os pobres. Em lugar do <span style="color: red;">privilégio pelo nasci</span><span style="color: red;">mento</span>, o privilégio da </span></span><span style="color: red;">fortuna.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: red;"><span style="color: black;">A<span style="color: red;"> Constituição foi promulgada em 1791</span>. Ela consagrava as <span style="color: red;">liberdades individuais</span>, <span style="color: red;">estabelecia a separação</span> <span style="color: red;">dos três poderes</span> , ou seja dividia o Estado nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Determinava a eleição de deputados da Assembleia Legislativa, com voto censitário (condicionado à renda), de modo que a maioria dos membros pertencia à elite burguesa. A França tinha se tornado uma <span style="color: red;">Monarquia Constitucional.</span> O rei ainda era o mesmo, Luís XVI, mas agora ele tinha que obedecer às leis criadas por deputados, cuja maioria estava ligada à burguesia.<span style="color: red;"> O absolutismo tinha acabado. </span></span></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: black;">Enquanto os deputados em Paris discutiam as novas leis, no campo os trabalhadores famintos resolviam fazer justiça por conta própria. Invadiram propriedades, demoliam castelos, queimavam documentos e tomavam pedaços de terra. Famílias de nobres eram linchadas pelos camponeses.Chegando as noticias a capital os deputados na noite de 4 de Agosto de 1789, chamada de a noite do <span style="color: red;">Grande Medo</span>, aprovaram a lei que<span style="color: red;"> abolia todos os privilégios feudais</span>.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">Em Julho de 1790, a Assembleia divulgou a <span style="color: red;">Constituição Civil do Clero</span>, que transformava os membros do clero em funcionários do governo e <span style="color: red;">confiscava os bens das ordens religiosas</span>. As novas leis assustaram a aristocracia, que emigrou para os países vizinhos, principalmente Holanda e Sacro Império (Alemanha). Nesses países, as forças conservadoras preparavam a <span style="color: red;">contra-revolução</span>.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: black;">Enquanto isso, na Assembleia os deputados estavam divididos em três grupos. Os </span><span style="color: red;"> girondinos,</span><span style="color: black;"> representantes da<span style="color: red;"> nobreza e alta burguesia</span>, sentados à <span style="color: red;">direita</span> do plenário, pretendiam a volta do Antigo Regime, eram mais conservadores e combatiam a ascensão dos "sans-culottes" (os que não usavam, traje da nobreza- ou seja, o povo).</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">Os<span style="color: red;"> Jacobinos</span>, à <span style="color: red;">esquerda,</span> representavam a média e pequena burguesia, eram apoiados pelas <span style="color: red;">camadas</span> <span style="color: red;">populares</span> e buscavam ampliar a participação do povo no governo, defendendo o voto universal. Tinham como expoentes <span style="color: red;">Danton,</span> <span style="color: red;">Marat,</span> Hébert, <span style="color: red;">Robespierre</span> e Desmoulins.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2-3TnAcI3Shdx7iXKKptn0yRSMKjNhagaETijnNjT179p3OMyq7ldaI4aOt66GMs_nYtTJzgn2kbIlxjmyjPIlg76QPNzJHdoTz8EURPrEPBTDQLZnHah3GKpBIKTLnniiykmv-H8HIp-/s1600-h/O_RETO~1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2-3TnAcI3Shdx7iXKKptn0yRSMKjNhagaETijnNjT179p3OMyq7ldaI4aOt66GMs_nYtTJzgn2kbIlxjmyjPIlg76QPNzJHdoTz8EURPrEPBTDQLZnHah3GKpBIKTLnniiykmv-H8HIp-/s200/O_RETO~1.JPG" vt="true" width="200" /></a>Os deputados do <span style="color: red;">centro</span>, a maioria, apelidados de grupo do <span style="color: red;">pântano</span>, oscilavam entre jacobinos e girondinos. É dessa época as denominações <span style="color: red;">direita</span>, <span style="color: red;">centro</span> e <span style="color: red;">esquerda</span> para definir as posições políticas de grupos, partidos ou pessoas.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">Os trabalhos da Assembleia Constituinte estavam quase terminados, quando o rei tentou fugir para a Prússia (Alemanha) para se reunir ao exército de emigrados e comandar a invasão da França. O rei foi preso na cidade de Varennes e enviado de volta a Paris. Ainda assim, a alta burguesia, temendo novo período de agitação popular, manteve a <span style="color: red;">monarquia parlamentar</span>.<br />
</div><div align="left" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ate o momento a Revolução parece que está dando certo para a <span style="color: red;">burguesia</span> (representada pelos girondinos). Afinal, a burguesia tinha abolido tudo o que queria: o fim do <span style="color: red;">absolutismo </span>(existia agora uma Monarquia Constitucional), o <span style="color: red;">término do feudalismo</span> ( desde a noite do Grande Medo e a declaração da igualdade jurídica estabelecida pela Constituição) e o poder dos representantes burgueses. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red;">Acontece que a Revolução Francesa não tinha sido feita só pela burguesia. Quem realmente saiu as ruas foram os sans-culottes e os camponeses. Eles o que ganharam? Relativamente pouco</span>. As eleições para deputados seriam com<span style="color: red;"> voto censitário</span>, isto é, somente os cidadãos ativos, os que tinham considerável renda, poderiam votar. Pobres não participavam.Eram cidadãos inativos. As mulheres não possuíam direitos políticos. Apesar de as obrigações feudais estarem extintas, os camponeses continuavam sem direito a possuir um pedaço de terra. E, na cidade, a <span style="color: red;">Lei </span><span style="color: red;">de</span> <span style="color: red;">Le </span><span style="color: red;">Chapelier </span>proibia as greves, os protestos e as organizações dos trabalhadores. As massas populares tinham enfrentado os exércitos reais. Agora viam-se frustradas. Porém, tinham armas e a Revolução iria se radicalizar.<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">As massas, furiosas, foram para as ruas protestar. A <span style="color: red;">Guarda Nacional</span> dissolveu a manifestação. O que foi a Guarda Nacional? Ela foi criada pela burguesia durante as revoltas de 1789. Só podia participar os cidadãos ativos, ou seja , os que tinham alta renda. Portanto, era uma política burguesa para reprimir as manifestações populares, que eram bem menos armados que a Guarda Nacional.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsokhr8VD2ApI44FzlzdDcy183aTjcbCNVG9_khUGTZK3CkMHSaBewjHT5g9QQ0C2Jg7eIjeZxBahMQuLIFcsv2PgGZB6bLnI7tw0ibzGOtYUUgxlFhfktPFmYrumkEPdsLzAg6XOHGyf3/s1600-h/Execucao+do+rei+Luis+XVI.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsokhr8VD2ApI44FzlzdDcy183aTjcbCNVG9_khUGTZK3CkMHSaBewjHT5g9QQ0C2Jg7eIjeZxBahMQuLIFcsv2PgGZB6bLnI7tw0ibzGOtYUUgxlFhfktPFmYrumkEPdsLzAg6XOHGyf3/s200/Execucao+do+rei+Luis+XVI.jpg" vt="true" width="145" /></a>Enquanto isso, as tropas formadas por Prússia e Áustria, junto com milhares de nobres franceses que tinham emigrado por causa da Revolução, uniram forças militares para atacar a França. Foram os homens comuns do povo que começaram a organizar a resistência. Eram os voluntários(os sans-culottes), liderados pelos jacobinos Robespierre, Marate e Danton. Na boca das pessoa, o hino revolucionário, a <span style="color: red;">Marselhesa</span>, começava a ser cantado. O palácio real foi cercado e combates violentos foram travados entre o povo e soldados mercenários. Por fim, o rei Luís XVI foi capturado e preso pelo povo de Paris e pela Guarda Nacional que tomaram o Palácio das Tulherias, era o fim da monarquia na França A Assembleia Nacional passou a chamar-se <span style="color: red;">Convenção </span><span style="color: red;">Nacional</span>, a qual passou a ser eleita por voto universal. Era a república.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em Setembro de 1792, a Comuna Revolucionária de Paris, cheias de ardor revolucionário,e para não perder sua conquistas derrotaram as tropas contra-revolucionárias. Foi a Batalha de Valmy. Paris estava salva. O poeta prussiano (alemão) Goethe, que participou dos acontecimentos, afirmaria: "A partir de hoje e desse lugar tem início uma nova era na história da humanidade".<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: red;"><span style="font-size: large;">A República, o governo girondino e a revolução jacobina</span> </span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: black;">As diferenças políticas voltaram a aparecer entre os deputados da Convenção Nacional. Os jacobinos, também conhecidos como a Montanha, pois ocupavam a parte mais alta da sala, defendiam o controle da sociedade sobre as atividades do comércio e o voto popular e uma administração centralizada para o país. Os girondinos, sentados à direita defendiam a inviolabilidade da propriedade privada e o voto censitário.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: black;">O julgamento do rei, acusado de alta traição, dividiu a Convenção: os jacobinos queriam a pena de morte, enquanto os girondinos buscavam outra solução, tentando evitar a radicalização da revolta. Em 14 de Janeiro de 1793, o rei foi condenado à morte .A execução foi realizada em 20 de Janeiro de 1793. Entretanto, os jacobinos ainda eram minoria dentro da Convenção, e os girondinos detinham o poder. O governo desta facção foi marcado por uma grave crise económica: a revolução paralisara muitos setores da produção e a política económica liberal do governo girondino favorecia a especularão, tornando insustentável a situação das camadas populares e pequeno burguês.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><span style="color: black;">No dia 2 de Junho, grupos de sans-culottes armados cercaram a Assembleia e exigiram a prisão dos deputado girondinos. Imediatamente, os deputados jacobinos assumiram o governo.</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: large;">Os jacobinos no poder</span><br />
<br />
<span style="color: black;">O novo governo revolucionário reativou o <span style="color: red;">Comité de Salvação Pública</span>, cuja liderança coube a <span style="color: red;">Robespierre.</span> Em Julho de 1793, o líder revolucionário popular <span style="color: red;">Jean-Paul Marat</span> foi assassinado por uma monarquista, desencadeando violenta reação do governo jacobino e do povo.</span><br />
Foi elaborada uma nova <span style="color: red;">Constituição</span>, a mais democrática de toda a história da Europa: estabelecia o sufrágio universal, garantia o direito à insurreição, alimento e trabalho para todos os cidadãos. Para controlar os preços, o governo jacobino estabeleceu o "máximo", ou seja, o tabelamento dos preços dos alimentos, o que, de início, beneficiou os setores populares. Porém, logo surgiu o câmbio negro, prejudicando as camadas populares.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mas outros problemas surgiram para os jacobinos: a nobreza contra-revolucionária ocupou uma região no sudeste da França (Vendéia), e a Inglaterra tomou o porto de Toulon (Mediterrâneo). No plano interno, a burguesia francesa, temerosa do radicalismo do governo, fomentou revoltas nas províncias, para desmoralizar os jacobinos. Para enfrentar a ameaça externa, o exército foi reformado, incorporando os sans-culottes, e, sob a liderança de <span style="color: red;">Napoleão Bonaparte</span>, retomou Toulon e a Vendéia. Internamente, o <span style="color: red;">Comité de Salvação Pública</span> suspendeu a Constituição e os direitos individuais, criando um tribunal revolucionário sumário, com poderes para condenar à morte na guilhotina qualquer pessoa suspeita de conspirar contra o governo. Por esses motivos, esse período da Revolução Francesa ficou conhecido como <span style="color: red;">período do Terror</span>. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Enquanto isso, medidas de caráter progressista eram tomadas: foi abolida a escravidão nas colônias, o que gerou a primeira revolução na América Latina, a da independência do Haiti. A reforma do calendário, de acordo com os fenómenos da natureza - os meses receberam os nomes de Termidor, Brumário, etc. - pretendia diminuir a influência da igreja católica na sociedade francesa.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3VrcDnOBFx4eIMTgQSmad64wjC0uQmv6BYgCvPLx7F2iiwcCFzwy1ja4BGi-3GNaKiVM_uNRLbhnQdDG7G3Qj96M5KA2fBRCHoxbd6-TW4eaHxp0HnWwhmZlXFCNi3p4h6I_b-hRrI0vc/s1600-h/guilhotina.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3VrcDnOBFx4eIMTgQSmad64wjC0uQmv6BYgCvPLx7F2iiwcCFzwy1ja4BGi-3GNaKiVM_uNRLbhnQdDG7G3Qj96M5KA2fBRCHoxbd6-TW4eaHxp0HnWwhmZlXFCNi3p4h6I_b-hRrI0vc/s320/guilhotina.jpg" vt="true" /></a>O governo dos jacobinos, liderados por Robespierre, foi por excelência o governo da pequena burguesia: incentivou o aparecimento de pequenas propriedades no campo e pequenas oficinas artesanais. Esse fato é bastante importante para entendermos por que na França o desenvolvimento capitalista se deu de maneira diferente do que ocorreu na Inglaterra. Muitos historiadores afirmam que as pequenas propriedades teriam atrasado o estabelecimento do capitalismo de grandes empresas e comprometido, até certo ponto, o progresso industrial do país.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">No entanto, a política de centro-esquerda de Robespierre foi tornando o governo jacobino isolado: de um lado, a execução de líderes das camadas populares, com Jacques Roux e Hébert, tirava-lhe o apoio dos sans-culottes; de outro, a intervenção do governo nas atividades económicas afastava a grande burguesia.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">No dia 27 de Julho de 1794 (9 <span style="color: red;">Termidor</span>, pelo novo calendário) os deputados da alta burguesia proclamaram os jacobinos fora da lei e prenderam seus líderes Robespierre e Saint-Just, que foram executados na guilhotina, sem julgamento. Acabava a experiência pequeno-burguesa da revolução e o poder voltava às mãos da alta burguesia.<br />
<br />
<span style="color: red;"> Para saber mais</span>: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=UGDCAfJbQjc">http://www.youtube.com/watch?v=UGDCAfJbQjc</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=o2tqvKM9gPo">http://www.youtube.com/watch?v=o2tqvKM9gPo</a><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red; font-size: large;">A Convenção Termidoriana e os Diretórios</span><br />
<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black;">Com o golpe de 9 Termidor, assumiu o governo o grupo da alta burguesia. Medidas de caráter anti-revolucionário foram tomadas: restaurou-se a escravidão nas colônias, aboliu-se a Constituição de 1793 e se instaurou uma feroz perseguição aos membros do partido jacobino. Suprimiu-se o "máximo", e os preços subiram rapidamente, gerando protestos, que foram contidos pelo exército.</span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red;">O Diretório </span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black;">A nova <span style="color: red;">Constituição </span>estabeleceu o governo do Diretório, em que o poder Executivo ficava nas mãos de <span style="color: red;">cinco </span><span style="color: red;">diretores </span>e o Legislativo era dividido em duas câmaras: a Câmara dos Quinhentos e a Câmara dos Anciãos. O governo do Diretório enfrentava forte oposição da extrema-direita de realistas(monarquistas) e da esquerda, herdeira dos jacobinos. Em 1795, os monarquistas organizaram uma rebelião em Paris, ameaçando o governo do Diretório; Napoleão Bonaparte, general afastado por simpatizar com os jacobinos, foi chamado e, com o apoio da artilharia, esmagou a revolta em 5 de Outubro de 1795. Em maio de 1796, os jacobinos, liderados pro <span style="color: red;">Gracus Babeuf</span>, rebelaram-se e também foram derrotados por <span style="color: red;">Napoleão Bonaparte</span>, que, com essas duas vitórias, caiu nas simpatias do Diretório.</span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O governo do Diretório trouxe um certo desenvolvimento económico: as indústrias têxteis e metalúrgicas progrediram, beneficiadas pela inflação. Mas foram as dificuldades internacionais que absolveram o governo do Diretório, com uma ofensiva à Áustria feita através da Itália e da Alemanha simultâneamente.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Napoleão Bonaparte comandou a ofensiva à Itália e rapidamente dominou o Piemonte, aliado da Áustria. O exército francês havia sido derrotado na Alemanha e a vitória de Napoleão tornou-o ainda mais popular; para consolidar seu prestígio, o general deu aos cofres franceses o produto das pilhagens feitas por seu exército nas ricas planícies do Norte italiano.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em Outubro de 1797, a Áustria estava derrotada e assinou a paz de <span style="color: red;">Campofórmio</span>, em que cedia à França a margem esquerda do rio Reno e reconhecia o direito francês sobre a Bélgica e sobre Milão; em troca, recebeu a antiga República de Veneza.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">As novas conquistas eram importantes para a França, que agora contava com aliados constantes, além de uma fonte segura de recursos. Com a paz de Campofórmio, a <span style="color: red;">Primeira Coligação</span> formada por Áustria, Prússia, principados do Sacro Império, Inglaterra, Espanha e Holanda, que lutava contra os franceses desde 1792, foi desfeita, e somente a<span style="color: red;"> Inglaterra</span> permaneceu em guerra com a França. As tentativas de Napoleão para atingir os interesses da Inglaterra conquistando a Índia foram frustradas no Egito pela poderosa esquadra da marinha inglesa.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-6CRTcIBWwxdFWgEOa0-wze2ovcHW7eo-yI1XEP8mAUza7dFpLrQwsuewIB09WOXFX3LJyNfQJm7Ym3gJB_kVWnpwFkMpq1gkw5cPZ2HtnjvpiJ63HTLZEJUy0cqIP745xmU4HfwGdfFV/s1600-h/napoleao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-6CRTcIBWwxdFWgEOa0-wze2ovcHW7eo-yI1XEP8mAUza7dFpLrQwsuewIB09WOXFX3LJyNfQJm7Ym3gJB_kVWnpwFkMpq1gkw5cPZ2HtnjvpiJ63HTLZEJUy0cqIP745xmU4HfwGdfFV/s320/napoleao.jpg" vt="true" /></a>Enquanto isso, no continente europeu formava-se nova <span style="color: red;">coligação de potências</span> para lutar contra a França. Lideradas pela Inglaterra, forças da Rússia, da Turquia, da Áustria e de alguns pequenos estados europeus tomaram regiões conquistadas por Napoleão na Itália.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O povo francês estava cansado da inflação, especulação e corrupção do governo do Diretório. Todos os setores da sociedade francesa clamavam por um governo estável.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Napoleão, ciente da situação caótica do Estado, conseguiu ludibriar a esquadra inglesa que cercava o Egito e, em Outubro de 1799, desembarcou na França. Com apoio de vários setores da sociedade Napoleão e, inclusive de alguns membros do governo,deu um golpe de Estado em 18 Brumário (Novembro de 1799). Seu governo tinha um único objetivo: consolidar as conquistas da burguesia, criando condições para que o capitalismo se desenvolvesse plenamente na França.<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Enfim, a Revolução Francesa marcou o fim do absolutismo na França e a subida definitiva da burguesia ao poder, preparando a consolidação do modo capitalista de produção. Mas essa revolução não ficou restrita à França: suas ideias espalharam-se pelo resto da Europa e atingiram a América Latina, que, inspirada nos ideais revolucionários franceses, iniciou um período de longas lutas contra a dominação dos países ibéricos.<br />
<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Para saber mais resumos: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=EpzaXBCWS-M">http://www.youtube.com/watch?v=EpzaXBCWS-M</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=xsqtaPTrsGU&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=xsqtaPTrsGU&amp;feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Epf0WlXC9y8&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=Epf0WlXC9y8&amp;feature=related</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=SAZArzPfxGU&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=SAZArzPfxGU&amp;feature=related</a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div></div></div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-15752802992599616812010-03-13T07:08:00.000-08:002010-04-28T11:12:20.704-07:00EXPANSÃO MARÍTIMO-COMERCIAL<div align="center"><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikTtebwm7fYGCK8nB-OR9uXffe1pDo9Uwu5H1kXzbCnRharb4Pv1mgkER4Xe5Bm-iil-qjOU4hJvcT7wDclQxfj_m6NaD40ZIKYqfYc7oLrKObgyjCoog3GwRuxljGoHVaBNB34-VZSJzy/s1600-h/caravelas.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444859147580259314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikTtebwm7fYGCK8nB-OR9uXffe1pDo9Uwu5H1kXzbCnRharb4Pv1mgkER4Xe5Bm-iil-qjOU4hJvcT7wDclQxfj_m6NaD40ZIKYqfYc7oLrKObgyjCoog3GwRuxljGoHVaBNB34-VZSJzy/s320/caravelas.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 314px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
A expansão marítimo-comercial compreende o período das grandes viagens empreendidas pelos países europeus nos séculos XV e XVI em busca de riquezas além-mar. Inseridas no contexto do desenvolvimento do mercantilismo, elas resultaram numa importante revolução comercial e na formação de vastos impérios coloniais.<br />
Alguns motivos para as navegações<br />
<br />
<br />
Era necessário quebrar o monopólio árabe-italiano no comércio de especiarias(cravo, canela, pimenta, noz-moscada, gengibre) e de artigos de luxo ( porcelana, tecidos de seda, marfim, perfumes). Até então, os mercadores de cidades como Gênova e Veneza controlavam a entrada de todos os produtos vindos do Oriente ( Ásia e África). Era preciso encontrar outras rotas que evitasse o mar Mediterrâneo. </div><br />
<div align="center"><br />
<ul><li>A grande crise dos séculos XIV e XV: A Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra marcou toda a Europa, comprometendo as rotas comerciais terrestres que cruzavam a França. E, por sua vez a peste negra trouxe uma forte retração nas atividades comerciais, uma vez que dizimou a população. E, também para completar veio uma grande fome sob a população, devido a falta de alimentos. Era necessário conquistar novos mercados, fora da Europa, que fornecessem alimentos e também matéria-prima para incrementar as atividades econômicas. </li>
</ul></div><br />
<ul><li><br />
Novos mercados para o artesanato e as manufaturas urbanas precisavam ganhar novos consumidores. Do contrário, permaneceriam estagnados, atendendo apenas às modestas necessidades de consumo das populações locais.</li>
<li>A Europa vivia um momento de esgotamento das minas de metais preciosos, o que bloqueava o comércio e provocava uma verdadeira sede de ouro. Era necessário descobrir jazidas de metais preciosos em outras regiões do mundo.</li>
<li>Foram os Estados nacionasi, já fortalecidos que impulsionaram a expansão marítima. O rei estaria assim, aumentando seus poderes, a nobreza manteria seus privilégios e a burguesia, aumentaria seus lucros.</li>
<li>Propaga<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT4SNHwLYtBjpmoUhFRqRVcou_jUENhxSWs58onumAPR_mFhWDbZvRs2ltP0FDBvGlxSOQ_4gBamPOO2CFkpBQV6Za5wK6vgNev0p5JG6fepf7Mns8cO0nEQoVXcwAY-3PtJzypgCmMi4X/s1600-h/cruz_antiga.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441932982034392930" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT4SNHwLYtBjpmoUhFRqRVcou_jUENhxSWs58onumAPR_mFhWDbZvRs2ltP0FDBvGlxSOQ_4gBamPOO2CFkpBQV6Za5wK6vgNev0p5JG6fepf7Mns8cO0nEQoVXcwAY-3PtJzypgCmMi4X/s200/cruz_antiga.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 60px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 200px;" /></a>ção da fé cristã.</li>
<li>Evolução tecnológica apropriada: navios, mapas, instrumentos de navegação ( bússola, do astrolábio e do quadrante, a caravela), a aceitação do conceito de que a Terra é redonda, etc.</li>
</ul><br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">A navegação marítima</span></div><br />
<br />
<br />
No século XV, como não se conhecia o tamanho e a forma exata do planeta, quase todos tinham medo das longas viagens marítimas, principalmente pelo oceano Atlântico, conhecido como "Mar Tenebroso". Além disso, fantasias e lendas criavam um clima de insegurança entre os marinheiros.<br />
<br />
Entretanto, a possibilidade de enriquecimento e de viver em melhores condições fazia com que muitos participassem das grandes viagens, mesmo temendo o mar. O tempo e a experiência marítima foram mostrando que muitos medos era justificados (tempestades ou naufrágios) e outros eram imaginários ( monstros marinhos e abismos, por exemplo).<br />
<br />
A vida dos marinheiros nos navios não era fácil. Os alojamentos da tripulação eram imundos, rústicos e apertados, e as viagens, longas e desconfortáveis. Muitos morriam de escorbuto, devido à escassez de legumes e verduras (fontes de vitaminas C) na alimentação.<br />
<br />
Contudo, diversas inovações técnicas colaboraram para o desenvolvimento da navegação marítima de longa distância, como a caravela, a cartografia e a bússola. A caravela foi a principal embarcação marítima utilizada pelos portugueses, era um navio de estrutura leve movido pelo vento; sua principal característica era a vela de formato triangular (latina), que podia ser ajustada em várias direções para captar a força do vento. Assim, qualquer que fosse o sentido do vento, a caravela podia navegar na direção desejada pelo piloto. Com as viagens marítimas, a cartografia(elaboração de mapas) teve significativo desenvolvimento. A partir do século XV, surgiram mapas com os primeiros registros das terras descobertas na África e na América. Esses mapas eram considerados verdadeiros segredos de Estadi, mas as informações circulavam quando o navegador de um país passava a servir a outro.<br />
<br />
Outro instrumento de orientação espacial introduzido na navegação européia desse período foi a bússola, cuja invençaõ é atribuída aos antigos chineses. Foram, porém, os árabes que a levaram para a Europa, onde começou a ser utilizada pelos navegadores.<br />
<br />
<div align="right"><span style="font-size: xx-small;">Trecho do livros História Global de Gilberto Cotrim </span></div><br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Expansão portuguesa</span></div><br />
Com a unificação como monarquia nacional desde 1385, quando João I venceu a disputa com o reino de Catela e assumiu o trono do país na Revolução de Avis, Portugal foi a primeira nação européia a lançar-se ao oceano Atlântico. Além do governo forte, outros fatores que explicam a primazia portuguesa são a posição geográfica favorável, a situação de paz interna (ao contrário da França e da Inglaterra, envolvidas na Guerra dos Cem Anos), a determinação de disseminar a fé cristã e a avançada tecnologia náutica, cujos estudos - que resultaram na invenção da caravela- se concentravam na célebre Escola de Sagres.<br />
<br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Principais fases da expansão portuguesa</span></div><br />
<ol><li>A conquista de Ceuta</li>
</ol><br />
Dominada por árabes, Ceuta era um rico centro de negócios e militar situado no norte da África, onde se vendiam e compravam sedas, marfim, cera, mel, ouro e escravos. Entretanto, a conquista portuguesa deu-se de forma tão violenta e destrutiva que os comerciantes árabes afastaram-se da cidade. Depois de saqueada pelos portugueses, Ceuta perdeu seu brilho como centro comercial.<br />
<br />
<ol><li>A chegada de Vasco da Gama às Índias</li>
</ol><br />
O sonho dos portugueses era: chegar às Índias contornando a costa do continente africano (périplo africano). Para isso, os portugueses foram, pouco a pouco, avançando pela costa africana e estabelecendo feitorias (postos comerciais, onde obtinham ouro, sal, marfim, pimenta e escravos) pelo litoral. Finalmente, em 1498, Vasco da Gama chegou às Índias (Calicute), realizan0do o sonho dos portugueses. <br />
<br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Ampliam-se os horizontes para Portugal</span></div><br />
<ol><li>1415 : Conquista de Ceuta.</li>
<li>1434 : Gil Eanes ultrapassa o cabo Bojador, considerado um temido obstáculo pelos portugueses.</li>
<li>Em 1460, Portugal já havia chegado até a região da atual Serra Leoa. E para ajudar o católico país de Potugal, o papa Eugênio IV, garantiu-lhe através de uma bula o monopólio comercial no continente africano e o direito de "capturar e subjugar os sarracenos(muçulmanos) e pagãos (africanos) e qualquer outro incrédulo ou inimigo de Cristo, como também seus reinos,ducados, principados e outras propriedades, assim como reduzir essas pessoas à escravidão perpétua.</li>
<li>Em 1488 Bartolomeu Dias dobrou a extremidade sul do continente africano, chamando o acidente geográfico ali encontrado de cabo das Tormentas, mudando esse nome para cabo da Boa Esperança.</li>
<li>Em 1498 Vasco da Gamoa chega a Calicute, na Índia atual. Era a prova definitiva de que se podia chegar ao Oriente sem passar pelo Mediterrâneo.</li>
<li>Em 1500 Pedro Álvares Cabral afastando-se da costa africana alcançou terras a oeste do Atlântico Sul. As razões desse afastamento - se propositado ou acidental - são discutidas até hoje entre alguns historiadores. Cabral avista um monte que recebeu o nome de monte Pascoal (por ser a semana da Páscoa); aterra foi batizada com o nome de Vera Cruz, posteriormente alterado para Terra de Santa Cruz. O nome atual, Brasil, só passou a ser adotado apartir de 1503, devido à grande quantidade da árvore chamada pau-brasil encontrada no litoral. Após isso, Cabral segue viagem em direção à Índia, a fim de estabelecer tratados de comércio com os povos do Oriente</li>
</ol><br />
Pero Vaz de Caminha, escrivão de Cabral descreve o Brasil ao rei de Portugal:<br />
<br />
Esta terra, Senhor, é muito chá e muito formosa. Nela até agora não podemos saber se haja ouro, nem prata, nem nenhuma coisa de matal..., porém a terra em si é de muioto bons ares: as águas são muitas, infindas; em tal maneira é graciosa, que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela de tudo, porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente... <br />
<br />
<ol><li>Em 1501 o florentino Américo Vespúcio, a serviço do rei de Potugal, mapeou essas terras, chegando à conclusão de que não faziam parte das Índias, mas sim de um novo continente que, em sua homenagem, passou a ser chamado de Ámérica. </li>
</ol><br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441821525278507362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNg7ECEGg5deOpqfhXtferbt9ST_t3Gc06KGy3hpFhXWHxOZO0yLC7tfoNG73tKDcOVAPy5KOmIukBOieztZI4Ue8DxWZ6KtRV9uyJ_YRH6m6eQeg_gmqHJPprU-5CDEmSm0ezrkjfL9nH/s320/EXPANS~1.GIF" style="cursor: hand; display: block; height: 227px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /><br />
<br />
<br />
Entretanto, o enriquecimento do reino português era apenas aparente. Além de contar com o escassos recursos humanos e materiais, seus empreendimentos marítimos não condiziam com a dependência em relação a outros centros, especialmente as companhias comerciais holandesas e italianas. Interesses mercantis submetidos aos da coroa e nobreza a ela associada sugavam recursos e se tornariam mais um entrave ao desenvolvimento comercial. Assim, o capital gerado no processo acabou sendo transferido para outros centros europeus, seja pela dependência de financiamentos externos, seja pelos gastos da coroa e da nobreza, o que impediu um processo e acumulação de capitais para investimentos dentro do próprio reino.<br />
<br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Expansão Espanhola</span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLZJOAwK-RzjjocTyrjNs1Y45U3hGEEnBbGj-Hqj4Ikb1OcO7yaxoAI5Nu9HCNilg-WsC0Yoach66baLheZIlNlTgiRpVGNFIClOLu1248BtqfqQaiYZsX1B82rnupBCqmqPx26chngY-k/s1600-h/untitled.bmp"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441931772167127634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLZJOAwK-RzjjocTyrjNs1Y45U3hGEEnBbGj-Hqj4Ikb1OcO7yaxoAI5Nu9HCNilg-WsC0Yoach66baLheZIlNlTgiRpVGNFIClOLu1248BtqfqQaiYZsX1B82rnupBCqmqPx26chngY-k/s200/untitled.bmp" style="cursor: hand; float: right; height: 200px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 158px;" /></a><br />
<br />
Ocupados com a unificação dos reinos locais de Aragão e Castela, que ocorreu em 1469, e com a expulsão dos árabes, na Guerra da Reconquista, que só se concluiria em 1492, os espanhois começaram sua expansão marítima um pouco mais tarde. Em 1492, os reis Fernando de Aragão e Isabel de Castela aprovaram o audacioso plano de Cristóvão Colombo de chegar ao Oriente indo rumo ao Ocidente. No meio do caminho, no entanto, o navegador deparou com a ilha de Guanaani, atualmente San Salvador, parte das Bahamas. O episódio ficaria conhecido como o descobrimento da América. Porém, até então, pensava-se que as terras faziam parte da Ásia. Sendo assim, Portugal reivindicou direitos sobre as áreas descobertas, e, em 1493, as duas potências assinaram , sob a intermediação do papa Alexandre VI, a Bula Intercoetera, por essa os espanhois tinham assegurado a posse das terras americadnas descobertas ou a descobrir. Restava a Portugal a posse das terras africanas. Substituída no ano seguinte pelo Tratado de Tordesilhas, divid<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-SiaT0k0J4NLNzbWt2zp72qmE77_Wux5Oy6kDF_EbE471Uzjj1whQ6_PruLSwue_4DSYvhQm7avUBgA1rA2X80GUZ8uGp-I4YNQzGoYpt5_RZILUIRQzH9qxn4LU2q4KEMkQN5SWRQFr-/s1600-h/grandes_navegacoes_rota.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441934574721708658" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-SiaT0k0J4NLNzbWt2zp72qmE77_Wux5Oy6kDF_EbE471Uzjj1whQ6_PruLSwue_4DSYvhQm7avUBgA1rA2X80GUZ8uGp-I4YNQzGoYpt5_RZILUIRQzH9qxn4LU2q4KEMkQN5SWRQFr-/s320/grandes_navegacoes_rota.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 166px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></a>indo entre si as terras já conhecidas e as que ainda seriam descobertas por meio de uma linha imaginária localizada a 370 léguas do arquipélago de Cabo Verde. As terras situadas a oeste do meridiano de Tordesilhas pertenceriam à Espanha, enquanto as terras a leste seriam portuguesas. O "mundo descoberto" foi, assim, dividido entre portugueses e espanhóis. Entretanto, outros reis como o da França e o da Inglaterra, não concordavam com essa divisão.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnZaEQ-jd-x1JanoF4AW6zIGAdWn24IiZfrQmpugmZ_S5MhfUM-Gfuha59F5UWCQzuPzW0WLraeWXIexXhjnybBhnCe3MrBz8BiR5qFzDZPw4rwCVkdrl8BYOLOZsuhwrxs00vexSohyphenhyphen4/s1600-h/grandes_navegacoes_rota.jpg"></a><br />
<br />
<br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Outros navegadores espanhóis</span></div><br />
<ol><div align="center"></div>
<li><br />
<div align="left">1499: Alonso Ojeda chega à Venezuela.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1500: Vicente Pinzón chega ao Brasil, no Amazonas</div></li>
<li><br />
<div align="left">1511: Diogo Velasquez conquista Cuba.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1512: Ponce de León conquista a Flórida.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1513: Vasco Nunez Balboa alcança o oceano Pacífico.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1516: Dias Sólis chega ao rio da Prata.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1519: Fernão de Magalhâes e Sebastião del Cano partem para a primeira viagem de circunavegação( volta completa ao mundo). Magalhâes morre durante a viagem e Sebastiâo completa viagem em 1521.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1519: Fernão Cortez inicia a conquista do México.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1531: Francisco Pizarro inicia a conquista do Peru.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1537João Ayola chega ao Paraguai.</div></li>
<li><br />
<div align="left">1541: Francisco Orellana explora o rio Amazonas.</div></li>
</ol><br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Navegações Francesas, Inglesas e Holandesas.</span></div><br />
Igualmente interessados em um novo caminho para o Oriente, e , não aceitando o Tratado de Tordesilhas, que dividia o mundo de então, entre Portugal e Espanha, franceses e ingleses lançaram-se às explorações marítimas, concentrando-se no Atlântico Norte, pois espanhois e portugueses já se dedicavam às rotas do Atlântico Sul. Com isso, supunham que poderiam encontrar uma "passagem noroeste" para a Ásia. A sonhada passagem noroeste não foi encontrada, mas possibilitou que França e Inglaterra ocupassem a parte norte da América, além de praticar a pirataria. Na Inglaterra, a pirataria foi oficializada. A monarquia inglesa autorizava ataques e pilhagens contra navios de nações inimigas, desde que os piratas (chamados de corsários ) dividissem os lucros dos saques com o governo inglês. <br />
<br />
<ul><li>França: 1524: Giovano Verrazano explorou vasta região do litoral leste da América do Norte. 1534: Jacques Cartier explorou a região do atual Canadá navegando pelo rio São Lourenço.</li>
<li>Inglaterra: 1497: Giovanni Caboto atingiu a América do Norte (atual Canadá). 1577: Francis Drake, pirata inglês, empreendeu a segunda viagem de circunavegação, assaltando navios espanhóis.</li>
<li>Holanda: 1609: Henry Hudson, descobriu na área que hoje corresponde aos EUA o rio que atualmente leva o seu nome (rio Hudson). 1624: A Companhia das Índias Ocidentais, invade a Bahia, no Brasil. 1630: Forçados a se retirar da Bahia, os holandeses atacaram Pernambuco e conquistaram a região açucareira. Permaneceram no Brasil até 1654.</li>
</ul><br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Consequências das navegações</span></div><br />
Além de resultar na formação de enormes impérios coloniais, principalmente na América, a descoberta de novas terras e rotas comerciais provocou alterações profundas na sociedade européia. O Velho Mundo se tornou o centro e o principal beneficiado de um comércio mundial que interligava quatro continentes. Por causa disso, a diversificação dos produtos e o aumento dos valores negociados proporcionaram um enriquecimento maciço das burguesias. Essas mudanças, ficaram conhecidas como Revolução Comercial. Podemos definir a Revolução Comercial como o conjunto de mudanças que se operaram na economia mundial entre os séculos XV e XVII,consolidando de forma definitiva os alicerces do mundo capitalista. O mar Mediterrâneo, que constituía o principal eixo econômico europeu, acabou sendo suplantado pelo oceano Atlântico. O desenvolvimento da navegação através desse oceano possibilitou o acesso a vastíssimas regiões do globo até então desconhecidas dos europeus, tornando o comércio uma atividade de escala mundial.<br />
<br />
A exploração das terras americanas, africanas e asiáticas significou, assim, não só a ampliação das opções de comércio, mas também a maior diversificação dos produtos comercializados e a expansão dos mercados consumidores e abastecedores. Além disso, a descoberta das jazidas minerais americanas assegurou o afluxo de grandes quantidades de metais preciosos, solucionando o problema da carência monetária européia. Assim, a expansão marítima, e o comércio europeu, estabeleceriam as condições financeiras necessárias para a burguesia européia produzir, por meio da acumulação primitiva de capitais, verificada durante o período da Revolução Comercial, uma transformação ainda maior: a Revolução Industrial.<br />
<br />
O poeta <span style="color: #00cccc;">Fernando Pessoa</span> ao escrever sobre as navegações, está também, refletindo temas atuais e universais que preocupam os homens hoje.<br />
<br />
<div align="center">Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: "navegar é preciso; viver não é preciso".</div><br />
<div align="center">Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não canto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torna-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a mina alma a lenha desse fogo. Só quero torná-la de toda a humanidade, ainda que para isso tenha de a perder como minha (...).</div><br />
<div align="left"><span style="color: #00cccc;">Mar português</span></div><br />
<div align="left">Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal!</div><br />
<div align="left">Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram!</div><br />
<div align="left">Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!</div><br />
<div align="left">Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.</div><br />
<div align="left">Quem quer passar além do Bojador tem que passar além da dor.</div><br />
<div align="left">Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele espelhou o céu.</div><br />
<div align="center"><span style="color: #3333ff;">Personagem:</span><span style="color: #cc0000;">Zheng He</span> (1371-1435) enquanto os portugueses se preparavam para iniciar suas viagens ultramarinas em direção ás Índias um navegante chinês, já dominava o oceano Índico. Eunuco oriundo de família muçulmana a serviço do imperador chinês. Entre 1405 e 1433, ele realizou sete expedições pelo oceano Índico, chegando à Índia, ao golfo Pérsico, à África oriental e ao sudeste da Ásia. Uma dessas expediçoes contou com uma frota de 62 embarcações e cerca de 30 mil marinheiros. Nessas viagens, os chineses entraram em contato com cerca de quarenta reinos, estabelecendo relações comerciais e diplomáticas com eles. Zheng He navegava com o auxílio de uma bússola, instrumento inventado pelos chineses quase 2 mil anos antes. </div><br />
<br />
<br />
<br />
<div align="center">Para saber mais:</div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-81005624216528044612010-03-13T06:11:00.000-08:002011-03-24T11:41:01.924-07:00Feudalismo: Alta Idade Média da Europa Ocidental<div style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></div><br />
<div align="center"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434753609816937890" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJQVyGWpjTFF8PIZOWGFnADhh2BtZWcXVF2E1XiN3RIfsrAXP1QFm8ZhcRUZRT9nsnfnOAQBski_oV9uYCYpWF8GlIVS4CpAlXDnYN4K_7gWX_Mu9CZZkWBGzc9J1cQScxfd68pDIUAiel/s320/9E609.jpg" style="display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 291px;" /></div><div style="text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #cc0000;">Um encontro de Civilizações: "Bárbaros" versus Romanos</span></span></div></div><br />
<div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: white;"><span style="color: #333333;"><span style="color: #666666;">Durante os séculos III e IX o ocidente viveu um lento processo de fusão entre as culturas romanas e germânica que deu origem aquilo que viria a ser o mundo medieval Europeu.<br />
O historiador Philippe Le Maître na Revista Viva nº 51 destaca que o ensino de que o Império Romano do Ocidente caiu em decorrência das "invações bárbaras" dos séculos IV e V foi uma criação da escola francesa, que privilegia a noção de ruptura e toma o ano de 476 como marco que divide a Antiguidade greco-romana e a Idade Média surgida da barbárie. Diz ele que, para os historiadores alemâes,noentanto, os eventos dos séculos IV e V se inserem num contexto mais amplo de crise das civilizações européias. No lugar de "invasões bárbaras", os germânicos preferem o termo "migração dos povos" para descrever ovasto movimento populacional que ao longo de vários séculos fez com que o Império Romano se "barbarizasse" por dentro. " Mais do que um simples jogo de palavras, para Maitre, a divergência entre franceses e alemães revela duas visões opostas sobre o mesmo fenômeno: para os primeiros, as "invasões" provocaram a ruína da civilização em geral e inauguraram um longo período de ignorância e obscurantismo; para os segundos, elas, ao contrário, libertaram os povos submetidos à tirania romana e permitiram o surgimento da civilização ocidental moderna".<br />
<br />
A partir do século V, com o enfraquecimento do Império Romano, a Europa passou a sofrer diversas migrações ou invasões dos povos "bárbaros"- como os v<span style="color: #3333ff;">ândalos,</span> pioneiros, que atravessaram a península Ibérica de norte a sul e chegaram à Africa; os <span style="color: #3333ff;">anglo-saxôes</span>, que desembarcaram na Inglaterra; e os <span style="color: #3333ff;">lombardos</span>, que se instalaram na Itália. Eles destruíram as instituições romanas mas, com exceção dos <span style="color: #3333ff;">francos</span>- cujo reino se desmoronou no século IX -, não conseguiram sustituí-las por outro Estado forte. A tomada do controle do comércio no mar <span style="color: #3333ff;">Mediterrâneo</span> pelos àrabes, nos séculos VII e VIII, deixou os europeus ainda mais enfraquecidos.<br />
O clima de insegurança e instabilidade prosseguiu até o século IX, quando ocorreu uma nova onda de migrações, realizadas pelos <span style="color: #3333ff;">Húngaros,</span> <span style="color: #3333ff;">Magiares </span>e pelos <span style="color: #3333ff;">Vikings </span>( normandos). Como forma de defesa, os nobres construìram grandes castelos, que funcionavam como fortalezas, em torno dos quais a população se instalou, buscando proteção. Essas propriedades ficaram cada vez mais isoladas umas das outras, o que criou a necessidade de produzir ali mesmo o que era preciso para sobreviver. A agricultura se tornou a atividade econômica mais importante e os donos das terras, os grandes chefes políticos e militares. Era o iníco do </span><span style="color: #3333ff;">feudalismo.</span></span></span></span></div><br />
<span style="font-size: 130%;"><span style="color: #cc0000;">Para </span><span style="color: #cc0000;">refletir:</span></span><span style="color: silver;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #33cc00;">Por que esses povos eram chamados de "bárbaros"?</span></span></span><span style="color: #33cc00; font-size: 130%;">Eram os povos que invadiram e ocuparam o território do Império Romano do Ocidente na fase final da Antiguidade. São de origem indo-européia. Os bárbaros eram assim chamados pelos romanos porque não tinham a cultura romana, habitavam fora do território romano e não falavam o latim. Podemos dizer que os "bárbaros" eram "os outros"dos romanos.</span><br />
<span style="color: #33cc00; font-size: 130%;"> <span style="color: black;">Para saber mais:</span> <a href="http://www.megaupload.com/?d=6K95XMK3" target="blank">'>">http://www.megaupload.com/?d=6K95XMK3"target="blank"></a>"></span><br />
<span style="font-size: 130%;"><br />
<span style="color: #cc0000;">Dinastia </span><span style="color: #cc0000;">Merovìngia</span></span><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;"><br />
</span></span><br />
<br />
<span style="color: black;">Após se fixarem na Gália os Francos permaneceram divididis en tribos, cada qual com seu chefe. Um dele, Clóvis, começou a conquistar territórios vizinhos e, em 481 foi reconhecido como rei, iniciando a primeira dinastia franca. Em 496 Clóvis converteu-se ao catolicismo. Desde então ele e seus descendentes passaram apresentear a igreja com terras, contribuindo para aumentar seu poder e riqueza. Assim, foi nessa época que Pepino o breve, doou a igreja um território na Itàlia, era o Patrimônio de São Pedro. Nascia então o Estado da igreja, já que o Papa passava a exercer o poder espiritual e temporal, e ter um território definido.</span><br />
<span style="color: black;">Após sua morte seus quatros filhos dividiram o reino entre si. Na época a Europa vivia um processo de ruralização e descentralização do poder, com a formação do feudalismo. Os próximos monarcas ficaram conhecidos como os Reis Indolentes, por demonstrarem pouca habilidade política. O poder passou para as mãos de altos funcionários da corte, os Prefeitos do Palácios, chamados Majordomus.</span><br />
<span style="color: black;">O Majordomus Carlos Martel ganhou prestigio com a vitória contra os muçulmanos na Batalha de Poitiers, em 732, que impidiu o avanço do islamismo sobre a Europa Ocidental. Após sua morte, seu filho Pepino, o breve, depôs o último rei merovingio, e com o apoio do papa e da nobreza dá iniciou a dinastia Carolingia. </span><br />
<span style="font-size: 130%;"><span style="color: #cc0000;">Império Carolíngio e a formação do feudalismo</span></span><br />
<span style="font-size: 130%;"><span style="color: #cc0000;"></span><br />
<span style="color: #666666;">Carlos Magno conquistou a maior parte dos territórios europeus que haviam pertencido ao Império Romano do Ocidente e estendeu seus domínios também para o leste e para o norte. No <span style="color: #3333ff;">ano 800</span>, recebeu das mãos do papa Leão III a coroa e o título de <span style="color: #3333ff;">Imperador dos Romanos</span> e a incumbência de disseminar e defender a fé cristã.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: 130%;"><span style="color: red;">Os Vassalos de Carlos Magno</span></span><br />
<span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">No reinado de Carlos Magno, ampliou-se entre os germanos a antiga prática de conceder as terras conquistadas aos nobres guerreiros, em troca de seus serviços e de sua fidelidade.<br />
Ao receber um território, denominado <span style="color: #3333ff;">benefício </span>(palavra de origem latina), o nobre fazia um juramento, tornando-se <span style="color: #3333ff;">vassalo </span>(servidor) do imperador. Este se tornava <span style="color: #3333ff;">suserano</span> do nobre.<br />
<br />
A concessão do benefício dava ao beneficiado o<span style="color: #3333ff;"> direito</span> de administrar os territórios recebidos e submeter os camponeses (servos) que ali estavam a infinitas obrigações e ainda, como os antigos colonos romanos, a impossibilidade de deixar a terra. Era isso que garantia o sustento ao nobre.</span></span><br />
<span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;"></span><br />
<span style="color: red;">Os Vassalos dos Vassalos</span></span></div><div align="center"><span style="color: #666666;"><span style="font-size: 130%;">Carlos Magno incentivou os vassalos a <span style="color: #3333ff;">repartirem suas terra</span> entre outros nobres, que se tornavam, então, vassalos dos primeiros. Assim,</span></span></div><br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;">também entre os membros da nobreza se estabeleceram <span style="color: #3333ff;">compromissos de suserania</span> <span style="color: #3333ff;">e vassalagem</span>.<br />
<br />
O imperador conseguia manter a autoridade sobre seus vassalos, controlando o território do império por meio de funcionários reais, os missi dominici (enviados do senhor).</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: 130%;">Como funcionava a Cerimônia de Investidura e Homenagem na Idade Média?</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlm5tCcPKmVk3u6tRvUhbECUVIH8p6OiGeIcRUSamAUgaHO8NRtsXgqL_vxIespFwlVXy_vueVW0Fly1pDEXsuVmysYerS4D7U26zCy-PhN3831tEoAunbvTHlOf85B_-jXLKAXJFvWVFs/s1600/feudalismo22.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" nt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlm5tCcPKmVk3u6tRvUhbECUVIH8p6OiGeIcRUSamAUgaHO8NRtsXgqL_vxIespFwlVXy_vueVW0Fly1pDEXsuVmysYerS4D7U26zCy-PhN3831tEoAunbvTHlOf85B_-jXLKAXJFvWVFs/s200/feudalismo22.jpg" width="141" /></a></div><span style="font-size: 130%;">Era no contexto da concessão de um feudo que ocorriam cerimônias especiais: as cerimônias de homenagem e de investidura. Através da homenagem, quem ia ser vassalo ficava dependente do suserano e jurava-lhe fidelidade num ato onde colocava as mãos sobre uma bíblia ou sobre um objeto considerado relíquia de um santo. Nesse momento ele prometia por sua honra, ser fiel e verdadeiro seguidor do senhor a quem se tornara súdito. Através da investidura, o suserano entregava o feudo ao vassalo, levando-o para a nova terra ou dando-lhe um objeto simbólico da mesma ( estandarte, cetro, vara...). Apartir dai, haviam obrigações recíprocas entre ambos. O vassalo devia ao suserano fidelidade a ele e a seus bens, devia prestar-lhe serviço militar, ou ceder-lhe seus homens quando necessário a nível militar. A nível de justiça devia serviços no seu tribunal.</span><br />
O suserano por sua vez devia garantir aos vassalos a posse da terra, protegê-lo, auxília-lo e respeitá-lo, administrá-lo boa justiça e não tirar-lhe o feudo sem uma boa justificativa. Tudo isso era baseado na palavra de um contra o outro e na exploração da terra. Como a nobreza estava sempre envolvida em guerras a guestão de fidelidade e lealdade baseadas na honra era importante entre os senhores.<br />
Podia ocorrer a ruptura do contrato vassálico, o que permitia o jogo político do sistema feudal devido a pluralidade dos compromissos de um mesmo vassalo. Quase todos os vassalos estavam ligados a vários senhores.Isso o levaria, muitas vezes optar por um deles. Assim os senhores mais poderosos, muitas vezes tentavam obter de seus vassalos a homenagem "´Lígia"- uma homenagem superior as demais homenagens. Ai que os soberanos tentavam obter de todos os vassalos de seu reino. <span style="font-size: 130%;"><br />
<br />
Mas, a partir da morte de Carlos Magno, os vassalos do imperador foram se tornando mais poderosos. Muitos deles obtiveram poderes especiais (chamados imunidades) sobre seus territórios, passando a administrá-los sem nenhuma interferência do rei. </span></div><br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: silver;"><span style="color: #666666;">No tempo de Carlos Magno, a<span style="color: #3333ff;"> Igreja Católica</span> tornou-se muito rica e poderosa. Ela recebia e doava benefícios, possuía vassalos, servos e escravos.<br />
Além disso, <span style="color: #3333ff;">a Igreja tinha uma sólida organização</span> - já desde o tempo do Império Romano _,que as invasões germânicas não abalaram: todo o território do império era dividido em <span style="color: #3333ff;">paróquias,</span> cada uma delas sob a responsabilidade de um pároco. Várias paroquia formavam uma <span style="color: #3333ff;">diocese,</span> sob a direção de um bispo. As sedes das dioceses ficavam em idades chamadas cidades episcopais(do latim episcopus = bispo), e foram estas, praticamente, as únicas cidades que continuaram a existir depois das invasões. E, acima de todos, estava o papa, o chefe de todos os cristãos.<br />
<br />
O clero da Igreja estava dividido em clero secular, cujos membros estava em contato com os fiéis;e o clero regular que viviam em mosteiros. Os monges seguiam rigorosas regras e estavam sob o comando do abade, chefe dos mosteiros.</span> </span><br />
<br />
<span style="color: #cc0000;">A </span><span style="color: #cc0000;">Divisão do Império Carolíngio</span></span></div><div align="center"><br />
<span style="font-size: 130%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434752264136255394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIyUlXFfVBUNLMq8IONxQ6sCyG5CgjkHWM372oSNb1jhrE8Azfk9ychjKCsqXNyaz8lskzC8OOsxRfYnoQ8XMfiZJN-C-_-9xU3nLSZVWlLLhIRN9WEDJZSprMmhoh-NFXCXr_EZpRrJU6/s320/843-870_Europe.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 268px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /><br />
<span style="color: #666666;">Quando Carlos Magno morreu, em 814, o Império foi herdado por seu filho e, depois, seus netos guerrearam entre si, disputando a Coroa. As lutas terminaram em 843, quando eles assinaram um tratado (<span style="color: red;">Tratado de Verdun</span>), dividindo o território imperial em três partes. Carlos, o Calvo, recebeu a parte correspondente à <span style="color: red;">França</span>; e a Lotário coube a parte central. A parte oriental (Alemanha) ficou com Luís, o germânico, o qual mais tarde deu origem ao chamado Sacro Império Romano-Germânico.</span> </span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Renascimento Carolingia</span><br />
<br />
Promovido por Carlos Magno, foi uma grande renovação educacional, artistica, monetária, jurídica e administrativa. Estimulou a formação de escola e tornou-se um dos responsáveis pela continuidade da cultura greco-romana.</div><br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #cc0000;">Mais </span><span style="color: #cc0000;">Invasores</span></span></div><br />
<span style="font-size: 130%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434464984179347442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNru5MJChssm5ZHTabW95432iq_iwXKtfssZ3O0cn8-zl3j6aPpZM354QOPvrS8wSJVLeHSFlR_e5B7HAEyj4Pqqr32M4mEfet0UKJNvIhgOwiwNaTIcD4IbV9ja_HVQI4rEs0GQkf94wc/s320/viking.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 237px;" /> </span><br />
<br />
<br />
<br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">Nos séculos IX e X ocorre nova invasões. A desintegração levou a um aumento do poder da nobreza local, fato que, somado às novas invsãoes, de normandos (<span style="color: red;">Vikings</span> originários da Escandinávia) e <span style="color: red;">magiares</span> (vindos da atual Hungria), ao sul, os <span style="color: red;">muçulmanos</span> atacaram o litoral da Itália e da França. Isso permitiu <span style="color: red;">a consolidação do feudalismo na Europa, pois aumentou o poder da nobreza e de sua independência em relação ao rei</span>. Ai começou-se a chamar de feudo as terras doadas pelo rei e senhores feudais seus proprietários.</span> Para saber mais:<a href="http://www.youtube.com/watch?v=t9Ny1N6B4m0">http://www.youtube.com/watch?v=t9Ny1N6B4m0</a> </span></div><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #6666cc;"><span style="color: red;">A Igreja e o Sacro Império Romano-Germânico</span> </span></span></div><br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">Do processo de divisão do Império Carolíngio formaram-se dois reinos: um que corresponde à atual França e o outro, à atual Alemanha. Na região da atual Alemanha, o último rei carolíngio, Luís, morreu em 911. A partir de então, os nobres germânicos passaram a escolher entre eles o rei. O mais famoso rei eleito por esse processo foi OtoI, o Grande, coroado em 936; analfabeto, mas hábil e dinâmico, promoveu o desenvolvimento das artes e da cultura.</span></span></div><br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">Em 955, Oto I derrotou os húngaros, que ameaçavam o leste europeu. Mais tarde, após dominar os <span style="color: red;">lombardos</span> no norte da Itália, desloca-se para Roma, atendendo o chamado do papa, que lhe pedia proteção contra os inimigos da igreja. Em 962, o papa João XII corroou-o com o título de <span style="color: red;">imperador do Sacro</span> <span style="color: red;">Império Romano Germânico</span>. Nascia assim um novo império, uma espécie de sucessor do Império Carolíngio. O Sacro Império tornou-se o mais extenso Estado europeu e, embora tenha sofrido transformações ao longo do tempo, sobreviveu durante quase oito séculos e meio, perdurando atá 18o6.</span></span></div><br />
<br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #6633ff;"><span style="color: red;">Questão das Investiduras no Sacro Império</span></span></span></div><br />
<br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">A quem caberia nomear sacerdotes para os cargos eclesiásticos: ao papa ou ao imperador?<br />
Esse problema, conhecido como <strong>Questão </strong>ou <strong>Querela das Investituras</strong>, remonta a meados do século X, quando o imperador Oto I, do Sacro Império , passou a intervir nos assuntos da igreja. Fundou bispados e abadias, nomeou seus titulares e, em troca da proteção que concedia à igreja, controlava as ações do papa. (Querela significa desacordo, e Investidura, vem do verbo vestir, em latim.Os vassalos recebiam de seu suserano a espada, símbolo do serviço e do comamdo militares, e o cetro, símbolo de justiça).<br />
As investiduras feitas pelo imperador visavam a interesses pessoais e do reino, dando margem à corrupção entre os membros do clero. Bispos e padres colocavam seu compromisso com o soberano acima da fidelidade ao papa. </span><span style="color: #666666;">Em 1073 o papa Gregório VII, adotou uma série de medidas visando reformar a igreja, como; o celibato(1074) e a proibição da investidura de sacerdotes à cargos eclesiásticos pelo imperador. Este não aceitando a intromissão do papa e ordenou que ele abandonasse o papado. Gregório responde com a excomunhão do imperador. Ao mesmo tempo, liberou os vassalos do imperador do seu juramento de fidelidade, o que acabava com a autoridade do imperador sobre eles. O imperador acabou humilhando-se perante o papa e aceitou suas exigências, abrindo mão do direito de nomear os bispos. Porém, mais tarde, vingou-se de Gregório: invadiu a Itália e obrigou o papa a fugir, escolhendo ele proprio outro papa</span></span></div><br />
<div align="center"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">Esse conflito só foi resolvido em 1122, pela <span style="color: red;">Concordata de Worms</span>, que adotou uma solução de meio termo: caberia ao papa a investidura espiritual dos bispos e ao imperador, a investidura temporal- antes de assumir a posse da região que lhe foi designada (bispado), o bispo também deveria jurar fidelidade ao imperador.</span></div><br />
<div align="center"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">Era a vitória do papado que passava a controlar grande parte das terras do Império, pertencentes ao bispados. Tinha início a fase de supremacia do poder espiritual (do papa) sobre o temporal (do imperador).</span></span></div><br />
<br />
<div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: red;">FEUDALISMO: Uma Sociedade de Padres, Senhores e Servos</span> </span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434467115092476530" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKah0pUGk-opN5M5n3o6iud28RGFDhgtrsAsvZsj62CbFjKwyKtZHq2aLRRsnkZZd5oNLGdZNIYcv71dklkvxzwsdSdPsfObX_gWB8JL8Cy3IOTr0ICZEkqkoGFQk4ujDk7uPRduYftzHJ/s320/Abril,+Idade+Media.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 242px;" /></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: silver;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">Após a ruína do Império Romano e a do Carolíngio, o sistema feudal reinou no velho Mundo. feudalismo foi o sistema político, social e econômico que predominou na Europa durante a Idade</span> </span></span><span style="color: #666666; font-size: 130%;">Média. Era marcado pela descentralização política, imobilidade social e auto-suficiência econômica dos feudos - as unidades de produção da época. Começou a se desenvolver após a queda do Império Romano do Ocidente, no século V, consolidou-se no século X, atingiu o auge no século XII e a partir do século XIII entrou em colapso. Durante a Baixa Idade Média, iniciou-se a transição que o substituiria pelo capitalismo, sistema dominante na História até hoje.Vamos ver como foi esse processo e como era a vida nessa época.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #6666cc;"><span style="color: red;">Poder Político Medieval</span></span><br />
<br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434747037949323538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaZp8WQZV98z2ubFpJa9Cr7UtCft4XwFQlc7VQMlm6ZEqbYebPmW6PJe8YFDJBGD75upbMX6pHlQ-lFJshdFXr4khUu-kqRIoZM6efZ_C7ltzo5obcUcJRyZ2PwxyXOsNOeZ3TegQgGTlR/s320/Nobre+dirige+os+trabalhos+no+feudo,+Idade+Media.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 294px;" /> </span><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #33cc00;"><span style="font-size: x-small;">Um nobre</span> <span style="font-size: x-small;">organizando o trabalho no feudo.Ele é o poder local.</span></span><br />
<span style="color: #666666;"><span style="color: #666666;">A </span>principal característica política do feudalismo era a descentralização do poder. O rei tinha pouca ou nenhuma autoridade e, em troca de ajuda militar, era comum que cedesse grandes porções de terra(os feudos) a membros da nobreza. Esse costume, <span style="color: red;">o beneficium</span>, se tornou hábito entre os nobres,e eles passaram a doar terras entre si. A transmissão do feudo era realizado em uma cerimônia solene,constituida de dois atos principais:a<span style="color: red;"> homenagem</span>(juramento de fidelidade do vassalo) e a <span style="color: red;">investidura</span>(ato de transmissão do feudo ao vassalo).O proprietário que recebia o terreno - <span style="color: red;">vassalo</span> - prometia fidelidade e apoio militar ao doador - <span style="color: red;">suserano</span>. Esse, por sua vez, jurava proteção ao vassalo. </span></span></div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: silver;"><span style="color: #666666;">Essa obrigação recíproca, uma das características mais marcantes do feudalismo, teve origem nas tradições dos invasores germânicos, que praticavam o comitatus - fidelidade mútua entre chefes tribais e guerreiros. Outros costumes que influenciaram a estruturação da ordem feudal vieram de Roma, como o colonato, que impunha a fixação do homem à terra e virou prática fundamental no regime da Europa medieval. Por essa dupla herança, pode-se dizer que <span style="color: red;">o feudalismo é resultado do choque de dois mundos: o</span> </span><span style="color: red;">romano e o germânico</span>..veja:<a href="http://www.youtube.com/watch?v=aNyPP7q3L_g">http://www.youtube.com/watch?v=aNyPP7q3L_g</a></span></span></div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: red;">Sociedade Dividida</span><span style="color: #00cccc;"> </span><br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433724729056934546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8hyphenhypheneRm4tJFdsDpHWV5IuQtsBZhqjuuioZ8kmG0sqdKRzrY1JZjz8RINa8reS6ftLsHbEtd9-Ps64KwcYXkQeKID6ighBfm5i97li_qMj03-fQK6Af-Qsy_eofihWiSbpYGx-sRU3lemlf/s320/feudal_5.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 259px;" /></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">Na Alta Idade Média, a condição social de um indivíduo era determinada por seu nascimento e permanecia inalterada ao longo de sua vida. Mas essa imobilidade social não era absoluta. Os <span style="color: red;">vilões</span> - moradores da vila - não eram presos à terra como os <span style="color: red;">servos</span>. Eles prestavam serviços ao senhor feudal e podiam, por seus méritos pessoais, ascender na escala social. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">A sociedade feudal estava dividida basicamente em três grupos:<span style="color: #33cc00;">Nobres</span> (Bellatores, palavra latina que significa "guerreiros") possuiam a terra e o monopólio militar. Em tempos de paz, as atividades favoritas eram a caça e os torneios esportivos, que serviam de treino para a guerra. <span style="color: #33cc00;">Clero </span>(oratores, palavra latina que significa "rezadores")nobres sacerdotes. Eram os dirigentes da Igreja,administravam suas propriedades e tinham grande influência política e ideológica(isto é, na formação das mentalidades e das opiniões) sobre toda a sociedade. <span style="color: #33cc00;">Servos (</span>laboratores, palavra latina que significa "trabalhadores")- maioria da população <span style="color: #33cc00;">camponesa</span>, os servos realizavam os trabalhos necessários à subsistência da sociedade. Ele podia ser trocado ou dado pelo senhor, não podia testemunhar contra homem livre, não podia tornar-se clérigo, Porém, ao contrário do escravo clássico, tinha reconhecida sua condição humana, podia ter bens e recebia proteção do senhor. (Hilário Franco Jr. A Idade Média: o nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 1999. p.192)</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">Em troca do direito de usar a terra, eles tinham de prestar serviços e pagar uma série de tributos. Entre as principais <span style="color: #33cc00;">obrigações servis</span> estavam a <span style="color: #33cc00;">corvéia</span>, trabalho gratuito; a <span style="color: #33cc00;">talha,</span> porcentagem da produção dada ao senhor; e a <span style="color: #33cc00;">banalidade,</span> pagamento pela utilização de instrumentos ou bens.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red; font-size: 130%;">Economia Feudal</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">O feudo era a principal unidade de produção medieval e a agricultura, a base da economia. A produção era voltada para o consumo interno. Cada feudo mantinha-se isolado um do outro. O comércio era quase nulo. Alguns senhores feudais cunhavam as próprias moedas para a circulação interna, mas, de maneira geral, a atividade monetária também foi pouco desenvolvida.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">Produziam-se basicamente trigo, centeio e cevada. Costumava-se utilizar o sistema de cultura em três campos(ou rotação dos campos), que evitava o esgotamento do solo por meio da alternância de plantações e de terrenos.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red; font-size: 130%;">O Poder da Igreja: a senhora de terras e almas</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">O texto a seguir foi extraido da revista História e Vestibular, ano 2009, pg.34.</span><br />
<span style="color: #666666;">Nenhuma instituição foi tão rica, bem organizada e influente na Europa feudal quanto a Igreja Católica. Com a transformação do cristianismo em religião oficial do Império Romano, em 391, durante o reinado de Teodósio, a Igreja passoou a acumular fortunas e vastos territórios. No século V, a instituição tinha uma organização hierárquica definida - com padres e sacerdotes na base da pirâmide, bispos logo acima e o papa no topo - e estava bem instalada pelo continente. Os religiosos dedicaram-se a converter os bárbaros e a promover sua integração com os romanos, ganhando prestígio e passando a assumir funções administrativas nos novos reinos. </span></span></div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">Além de deterem poder político e econômico, os sacerdotes formavam a elite que sabia ler e escrever e passaram a encerrar em si o monopólio do conhecimento. Não é atoa, os maiores expoentes da filosofia medieval são religiosos: Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino. O pensamento filosófico da época foi intensamente influenciado pelo cristianismo, confundindo-se com a teologia.</span><span style="color: #666666;">Com tanto poder nas mão, as autoridades católicas fizeram de tudo para aumentá-lo ainda mais. Para isso, muitas vezes usavam como pretexto o suposto combate à heresia (prática contrária à doutrina da Igreja). O símbolo máximo dessa repressão foi a instauração, em 1231, dos tribunais do Santo Ofício, ou Inquisição, que tinham poderes para julgar e condenar à morte os réus considerados infiéis. Na verdade, quase todos os condenados eram simplesmente pessoas que discordavam dos desmandos católicos ou opositores dos aliados da Igreja. Foram vítimas famosas da Inquisição Joana D'Arc, queimada viva em1431, sob a acusação de bruxaria, e Galileu Galilei, que chegou a renegar suas descobertas cientifícas e foi condenado à prisão domiciliar, em 1633.</span></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">A intensa participação dos clérigos nas questões terrenas provocou reações de alguns cristão, que decidiram isolar-se para viver de forma simples, sob votos de castidade e pobreza. Desse setor nasceram as ordens monásticas, cujos membros habitavam mosteiros e se dedicavam ao trabalho intelectual e à oração. A ordem dos Beneditinos, fundada por São Bento, em 525, consolidou a estrutura dessas organizações. Saber mais:<a href="http://www.youtube.com/watch?v=xnbkX_LSkB4">http://www.youtube.com/watch?v=xnbkX_LSkB4</a></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #cc6600;"><span style="color: red;">A Inquisição</span> </span></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<br />
<div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"></span><span style="color: #cc6600;"><br />
</span><span style="font-size: 130%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433714820023824594" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNF8RMy4vNNVUbToyutr55kXb7OQK71HG3JfnD_1X_25Dw7-A1H_P4sFX_cQ_2vooqo6PXKTqdiufcA82jgZlAovgWEgLZSJUwX-c-dL1u3TaeItEGHYghGwA2z9FGnFqbtuRN2EcpSgUE/s320/inquisicao.gif" style="cursor: hand; display: block; height: 260px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 344px;" /> </span><br />
<br />
<br />
<div align="center"><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">A <span style="color: red;">Inquisição</span> era formada pelos <span style="color: red;">tribunais da Igreja Católica</span> que perseguiam, julgavam e puniam pessoas consideradas hereges. Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX. Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório IX - devido ao crescimento de seitas religiosas- criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresias. Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas mais brandas, como a excomunhão. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força na Espanha de 1478.</span> </span></div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><span style="color: #666666;">As punições tornaram-se bem mais pesadas com a instituiçao da morte na fogueira, da prisão perpétua e do confisco de bens. A crueldade dos inquisidores era tamanha que o próprio papa chegou a pedir aos espanhois que contivessem o banho de sangue. </span></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">Dessa vez, os alvos principais eram os judeus e os cristãos-novos, como eram chamados os recém-convertidos ao catolicismo, acusados de praticar o judaismo secretamente. O fato é que esses grupos já formavam uma poderosa burguesia que atrabalhava os interesses da nobreza e do clero. O apoio dos reis aumentou o poder do Santo Ofício, que passou a considerar como heresia qualquer ofensa "à fé e aos costumes". A lista de perseguidos inclui ainda protestantes e iluministas, entre outros -Galileu Galilei, por exemplo, chegou a negar seus achados científicos para fugir da fogueira.</span></div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: 130%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433718269214484514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiye6v9xu21hkw-BMD2CIZicK94GIZp-SGmMWgN4TVO7g0Yf6eSufCGWsvHx5KBqXcbsp5ODCF6stN3kTHBQmOxorz3IUBfN3wuGzN_17KMnBNLGu_8C7_d5duOFdgPcbYsI2gKmySuVp6X/s320/inquisi%C3%A7ao.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 321px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 321px;" /></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">O Brasil nunca chegou a ter um tribual desses, mas emissários da Inquisição aportaram por aqui entre 1591 e 1767. Calcula-se que centenas de brasileiros foram condenados e mais de 20 queimados em Lisboa. Os inquisidores portugueses fizeram 40 mil vitímas, das quais 2 mil foram mortas na fogueira. Na Espanha, até a extinçaõ do Santo ofício, em 1834, estima-se que quase 300 mil pessoas tenham sido condenadas e 30 mil executadas. </span></div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div align="center"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-size: 130%;">Para saber mais: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=0M_f6Jbb140">http://www.youtube.com/watch?v=0M_f6Jbb140</a></span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Veja também:<a href="http://www.youtube.com/watch?v=P4ITdSfGd5I">http://www.youtube.com/watch?v=P4ITdSfGd5I</a><br />
outro:<a href="http://www.youtube.com/watch?v=MEJuq2F5VGY">http://www.youtube.com/watch?v=MEJuq2F5VGY</a></div></div><em></em><em></em></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-86789009976888845362010-02-19T14:16:00.000-08:002010-07-29T06:35:32.745-07:00Espaço para baixar: filmes e documentários.<span style="color: #3333ff;"></span><br />
<span style="color: #3333ff;">Documentários:</span><br />
<ol><li><span style="color: #666666;">Revolução Fransesa : <a href="http://www.megaupload.com/?d=LIBGIRMX" target="blank">' target=blank>'>">http://www.megaupload.com/?d=LIBGIRMX"target="blank"></a></span></li>
<li>Revolução Industrial : <a href="http://www.megaupload.com/?d=DR003NOQ">http://www.megaupload.com/?d=DR003NOQ</a></li>
<li><a href="http://www.megaupload.com/?d=J25JSBXQ">http://www.megaupload.com/?d=J25JSBXQ</a></li>
</ol><span style="color: #666666;"></span><br />
<span style="color: #3333ff;">Filmes:</span><br />
<ol><li>Iluminismo: Os pensadores. <a href="http://www.megaupload.com/?d=CDHGSYCG" target="blank">'>http://www.megaupload.com/?d=CDHGSYCG"target="blank"></a>"></li>
<li></li>
</ol>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6372420853613674235.post-78199370732796662692010-02-19T07:31:00.000-08:002010-02-19T09:24:23.242-08:00Feudalismo 2<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxxHkDi9gmLjoUK8p6BqKJF7G-Y65SLANqrX9laOs-e7NLnuihiAh_fZH494mYazx9nhof8j3SEf9hkaLf8PQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Prof.Maria Helena de Históriahttp://www.blogger.com/profile/16929846123743548848noreply@blogger.com